Polícia ‘caça’ motorista que matou ciclista em rodovia
Autor(a): Barros
Filho Função: Repórter
Foto(s): Divaldo
Moreira/Comércio da Franca
As investigações que apuram a morte do lavrador Geraldo Albino da Silva, 77 anos, avançaram no final da manhã de ontem. O delegado João Walter Tostes Garcia, titular do 2º Distrito Policial, recebeu os dados das placas de um veículo que pode ser o que atropelou e matou o idoso.
Ao final do expediente de ontem, reduzido em razão da partida entre Brasil e Camarões pela Copa do Mundo, um dos filhos do idoso morto apresentou números que podem ser da placa do automóvel envolvido no desastre. “Ele (filho) foi procurado por um rapaz que passou os dados. Eles conferem com uma S10 branca. Agora, estamos à procura do proprietário”, destacou o delegado.
A expectativa da equipe do 2º DP é “colocar” as mãos no condutor envolvido ainda hoje. “Alguém estava ao volante do veículo. Pode ser o proprietário ou não. Estamos convictos de que até amanhã (hoje), ele será identificado e apresentado”, acrescentou Garcia.
Pesquisa junto à Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo) apontou que os números correspondem a uma caminhonete Chevrolet S10, branca, cabine dupla, conforme descrito por testemunhas.
Silva foi morto no início da manhã da última sexta-feira, 20, na alça de acesso da rodovia Cândido Portinari à Vila São Sebastião. O motorista que atropelou o idoso junto com sua bicicleta, fugiu sem prestar socorro. A vítima, que residia na Vila Resende, estava a caminho do trabalho, uma chácara localizada nos fundos da Vila São Sebastião, e teve morte instantânea.
Nenhuma imagem
O delegado Garcia instaurou inquérito de homicídio culposo (quando não há intensão de matar). Ele esperava contar com imagens gravadas pela câmera da Prefeitura instalada em um semáforo próximo ao local dos fatos. “Ficamos sabendo hoje (ontem) que esta câmera não está funcionando”, disse Garcia.
Outra imagem aguardada pelo delegado era da concessionária que administra a rodovia Cândido Portinari, mas devido ao horário do desastre (por volta das 6 horas), não havia luz suficiente para que o acidente pudesse ser gravado pelo sistema.
Fonte: Comércio da Franca. www.gcn.net.br