Delfinópolis anuncia estado de emergência e corte de gastos
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Folha
A
forte estiagem e seus impactos na economia do município de Delfinópolis fizeram
o prefeito Pedro Paulo Pinto anunciar que nesta segunda-feira, dia 8, irá
decretar estado de emergência e contingenciamento de gastos. A falta de
recursos e as condições em que a cidade se encontra já comprometem o pagamento
dos servidores, dos fornecedores e de profissionais da saúde.
Sem
contar, afirma o prefeito Pedro Paulo Pinto, que os custos com o aumento de
serviços durante esse período vêm afetando todos os setores da economia. “Já
estou atrasando a folha de pagamento dos servidores, fornecedores, até
profissionais da saúde estão sendo atingidos devido à falta de recursos para
cumprir com os compromissos. Estamos com dificuldades em todos os setores e
esse decreto será por um período de 120 dias. Não está fácil administrar com
essa crise e esse decreto é o único caminho para não fazer a máquina pública
parar”.
Pedro
afirma que no último levantamento dos valores de repasses as perdas vão além.
“Pelo nosso levantamento deixamos de receber mais de R$ 1 milhão em repasses, a
Compensação teve queda de mais 70%, o Fundo de Participação dos Municípios vem
caindo, as negociações na cidade para que o recolhimento do Imposto Sobre
Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) entre e ajude na receita não vem
acontecendo. Estamos passando por muitas dificuldades”.
Até um detalhamento dos cálculos feitos dos repasses da Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos para Fins de Geração de Energia Elétrica – CF à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) foi solicitado. “Essa queda exorbitante é um desastre para nós e, em um período de quatro meses, essa baixa de recursos tem que ter uma explicação. E até o momento não tive retorno da minha solicitação, preciso de respostas, pois, não está fácil administrar”, comenta Pedro.
Até um detalhamento dos cálculos feitos dos repasses da Compensação Financeira pela Utilização dos Recursos Hídricos para Fins de Geração de Energia Elétrica – CF à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) foi solicitado. “Essa queda exorbitante é um desastre para nós e, em um período de quatro meses, essa baixa de recursos tem que ter uma explicação. E até o momento não tive retorno da minha solicitação, preciso de respostas, pois, não está fácil administrar”, comenta Pedro.
Agora o prefeito pede que a população tenha paciência e compreensão com essa
atual situação da administração municipal. “Vamos manter os serviços essenciais
à população, a crise é visível. O que eu peço é paciência, com esse decreto de
emergência e contingenciamento de gastos espero poder organizar esse caos que
está atingindo Delfinópolis. E posso afirmar que somos o município que mais
está sofrendo”.
Fonte: Clic Folha (Folha da Manhã).
Fonte: Clic Folha (Folha da Manhã).
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