sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Santuário de Santa Rita é tombado pelo Conselho do Patrimônio Cultural de Cássia
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No dia 22 de novembro de 2018, o Conselho Municipal do Patrimônio Histórico se reuniu na Casa da Cultura e deliberou sobre o tombamento definitivo do Santuário de Santa Rita de Cássia e do Acervo do Jornal A Vanguarda, que passam agora a integrar a lista de patrimônios materiais do município, juntamente com o prédio da Casa da Cultura e do prédio da Rádio Cultura. A partir desta proteção, as edificações não podem sofrer modificações ou serem destruídas, sem que se consulte antes o Conselho de Patrimônio Histórico da cidade, estando elas agora protegidas pela Lei 1.453/2010 que estabelece as normas de proteção do patrimônio cultural de Cássia e pelo artigo 216 da Constituição de 1988. Na ocasião também foi registrado como patrimônio cultural o Coral dos Pequenos Cantores de Cássia, sendo o primeiro bem imaterial registrado da cidade.

Todas essas ações fazem parte do programa estadual do ICMS do Patrimônio Cultural. Que busca incentivar a preservação do patrimônio cultural do Estado, por intermédio do repasse de recursos para os municípios que preservam seu patrimônio e suas referências culturais através de políticas públicas relevantes. De acordo com o IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais), órgão estadual responsável pela fiscalização do programa, ele “estimula as ações de salvaguarda dos bens protegidos pelos municípios, por meio do fortalecimento dos setores responsáveis pelo patrimônio das cidades e de seus respectivos conselhos em uma ação conjunta com as comunidades locais. Neste ano, além dos tombamentos e do registro também estão sendo inventariadas algumas manifestações culturais e praças da cidade, e atualizadas mais de 100 fichas de edificações”.

Segundo o administrador paroquial Padre Júlio Agripino, “ percebemos a importância do tombamento do Santuário de Santa Rita de Cássia, em vista de salvaguardar a sua magnitude, riqueza e beleza, não pura e simplesmente por questões histórico/culturais, mas, sobretudo por nos ser “a presença do céu na terra”, segundo as palavras do papa emérito Bento XVI. A maior preocupação da Igreja com relação ao tombamento do Santuário seria quanto a possibilidade de engessamento litúrgico. Sendo a Sagrada Liturgia expressão e vivência da fé, faz-se necessário um ambiente litúrgico que favoreça a experiência do mistério Pascal de Cristo, por meio das celebrações, dos ritos e das devoções. Portanto, fizemos o apelo de que fossem tombadas as pinturas parientais, forro, pisos, vitrais etc, exceto as imagens (devido a sua mobilidade em procissões e missas devocionais) e, especialmente , toda a parte do presbitério. A equipe responsável pelo tombamento acolheu nosso pedido sem restrições. Enfim, com o tombamento do Santuário de Santa Rita de Cássia teremos essa joia preciosa de nossa cidade salvaguardada pela posteridade. Muito mais do que um patrimônio histórico/cultural, ele é para todos os cassienses de nascimento e de coração, patrimônio da nossa fé e da nossa religiosidade”.

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Fonte; municipiodecassia

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