quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Documentário histórico mostra o início do Lago de Furnas e construção da hidrelétrica


Um documentário do cineasta Jean Manzon, lançado no início dos anos 1960, traz imagens raras da formação do Lago de Furnas. Além disso, mostra também o início do que viria a ser uma das maiores hidrelétricas do Brasil, a denominada Furnas Centrais Elétricas. As tecnologias utilizadas e a construção de uma cidade no entorno do empreendimento também são abordados na película.
A região do Lago de Furnas guarda memórias de diversos povos que ali habitaram. São tribos indígenas, trilhas de bandeirantes, fazendas antiquíssimas e quilombos rebeldes. Ainda hoje é possível encontrar pessoas que guardam as histórias desse tempo passado.
O documentário apresenta exatamente os momentos do pontapé inicial na nova história da região. Em pouco tempo, formou-se em torno do empreendimento uma cidade com “todas as legítimas necessidades educacionais, religiosas, sanitárias e sociais […] atendidas gratuitamente”, como cita o texto do curta. Logo também a população se adaptou à nova paisagem. As possibilidade que eram trazidas, pela tecnologia utilizada na construção e pela própria usina foram percebidas.
O filme destaca a qualidade do desenvolvimento em que acontecia à época. Os serviços oferecidos aos trabalhadores que fizeram parte da construção também são exaltados pelo cineasta.
Atualmente, a usina é uma das gigantes do setor elétrico. Sua atuação, que no início era direcionada para quatro estados, hoje atende 16 unidades da federação. Além disso, é responsável por cerca de 12% da produção de energia nacional.
O documentário pode ser assistido abaixo. As imagens são uma lição de história sobre o desenvolvimento econômico da região.
Fonte: portalondasul
Veja:

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

Casos de dengue no Brasil aumentam 149% em janeiro deste ano


Mosquito da dengue, Aedes aegypti
O número de casos prováveis de dengue registrados no Brasil em janeiro deste ano mais que dobrou em comparação ao mesmo período de 2018. De acordo com o Ministério da Saúde, até o dia 2 de fevereiro, o aumento era de 149%, passando de 21.992 para 54.777 casos prováveis – uma incidência de 26,3 casos por 100 mil habitantes.
Ainda segundo a pasta, foram registradas, até o momento, cinco mortes provocadas pela doença, sendo uma no Tocantins, uma em São Paulo, duas em Goiás e uma no Distrito Federal. Em 2018, foram notificados 23 óbitos por dengue.
Por meio de nota, o ministério avaliou que os dados epidemiológicos alertam para a necessidade de intensificação das ações de eliminação de focos do Aedes aegypti em todas as regiões do país. “São ações que envolvem gestores estaduais, municipais, governo federal e a população”.

Regiões

De acordo com o boletim, a região Sudeste concentra 60% (32.821) do total de casos registrados no país em 2019. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste, com 10.827 casos de dengue; Norte, com 5.224 casos; Nordeste, com 4.105 casos e Sul, com 1.800 casos. 
Em relação à incidência, que considera a proporção de casos com o número de habitantes, Centro-Oeste e Sudeste apresentam os maiores dados: 67,3 casos por 100 mil habitantes e 37,4 casos por 100 mil habitantes, respectivamente.
Quando comparados os dados entre 2018 e 2019, o Sul apresenta o maior índice de crescimento de casos, 597,7%, passando de 258 para 1.800 casos prováveis. O Sudeste teve aumento de 472,6%, saindo de 5.732 para 32.821 casos. O Norte tem índice de 233%, saindo de 1.569 para 5.224 casos. E o Nordeste registra crescimento de 37,6%, passando de 2.983 para 4.105 casos.
O Centro-Oeste, segundo o balanço, é a única região do país que apresentou redução nos números, de 5,4%, saindo de 11.450 para 10.827 casos prováveis de dengue.

Estados

O levantamento mostra que dois estados registraram aumento de mais de 1.000% no número de casos de dengue  – Tocantins, com crescimento de 1.369%, saindo de 210 para 3.085 casos prováveis; e São Paulo com aumento de 1.072%, passando de 1.450 para 17.004 casos prováveis.
Outros dois estados, segundo o ministério, apresentaram crescimento considerado significativo: Paraná, com aumento de 648,6%, saindo de 214 para 1.602 casos; e Santa Catarina, com 644%, passando de 18 para 134 casos.
Em relação à incidência, destacam-se Tocantins, com 198,4 casos por 100 mil habitantes; Acre, com 163,7 por 100 mil habitantes; Goiás, com 108,7 por 100 mil habitantes; Mato Grosso do Sul, com 79,7 por 100 mil habitantes; Espírito Santo, com 61,9 por 100 mil habitantes; e Minas Gerais, com 58,9 por 100 mil habitantes.

Zika

Ainda de acordo com o boletim, até 2 de fevereiro, foram notificados 630 casos de infecção pelo vírus Zika em todo o país – uma redução de 18% em relação ao mesmo período de 2018, quando haviam 776 casos. A taxa de incidência da doença no Brasil é de 0,3 casos por 100 mil habitantes.
O Norte apresentou o maior número de notificações, 410 casos. Em seguida, aparecem as regiões Sudeste, com 119 casos; Nordeste, com 49 casos; Centro-Oeste, com 43 casos; e o Sul, com 9 casos.

Chikungunya

Já em relação ao chikungunya, o Brasil apresentou redução de 51% nos casos este ano em relação ao mesmo período de 2018. Até 2 de fevereiro, foram registrados 4.149 casos prováveis de infecção contra 8.508 casos notificados no ano passado.
A incidência, em 2019, está em 2 casos por 100 mil habitantes. Entre as regiões, o Norte do país apresentou o maior número de casos, 2.730. Em seguida, aparecem Centro-Oeste, com 789 casos; Nordeste, com 446 casos; Sul, com 94 casos; e Centro-Oeste, com 90 casos.
Fonte: agenciabrasil

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

Tragédia em Brumadinho completa um mês, com 134 desaparecidos


Passado um mês da tragédia causada pelo rompimento da Barragem 1 da Vale em Brumadinho (MG), os trabalhos de buscas tentam localizar 134 desaparecidos. O número de mortoschega a 176.
De acordo com informações, a barragem, localizada a 57 quilômetros de Belo Horizonte, rompeu-se por volta das 12h20, de sexta-feira, 25 de janeiro. Sobreviventes relatam que um mar de lama tomou conta de estradas, do rio, do povoado e, sobretudo, da área da Vale, empresa responsável pela barragem. Como era hora do almoço, muitos funcionários ficaram retidos no restaurante.
O misto de perplexidade, tristeza e indignação se instalou no país. As dificuldades causadas pela lama e riscos de contaminação aliados à chuva intensa aumentaram ainda mais a tensão nas buscas por vítimas. Famílias inteiras desapareceram. Nem todos foram localizados.
Ontem (24), ocorreram manifestações em Brumadinho e em Belo Horizonte para homenagear os mortos.
Brumadinho, Tragédia, Tristeza
Mar de lama de barragem que se rompeu em Brumadinho Reuters/Adriano Machado/Direitos Reservados

Incertezas

Pela estimativa do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, os trabalhos deverão se estender por três a quatro meses após o rompimento.
Os rejeitos atingiram o Rio Paraopeba, e o governo de Minas proibiu o consumo da água, devido ao risco de contaminação. Não há estimativa de suspensão da medida.

Governo

O presidente Jair Bolsonaro determinou uma ação rápida após a tragédia. Ele sobrevoou a área que se transformou em um mar de lama e orientou uma força-tarefa a atuar na busca por soluções. Pelo Twitter, ele lamentou o rompimento da barragem.
“Nossa maior preocupação neste momento é atender eventuais vítimas desta grave tragédia”, disse Bolsonaro na época.
No último dia 18, foi publicada resolução no Diário Oficial da União por recomendação da Agência Nacional de Mineração (ANM). O Ministério de Minas e Energia definiu uma série de medidas de precaução de acidentes nas cerca de mil barragens existentes no país, começando neste ano e prosseguindo até 2021. A medida prevê a extinção ou descaracterização das barragens chamadas "a montante", exatamente como a que se rompeu em Brumadinho, até 15 de agosto de 2021.
Um boi é visto na lama depois do rompimento de barragem de rejeitos de minério de ferro de propriedade da mineradora Vale, em Brumadinho (MG).
Animais foram resgatados do mar de rejeitos, após o rompimento da barragem  Adriano Machado/Reuters/Direitos reservados

Outro lado

Há três dias, a Vale informou ao Ministério Público do Trabalho (MPT) que vai manter o pagamento de dois terços dos salários de todos os empregados próprios e terceirizados que morreram na tragédia. Segundo a empresa, o pagamento será mantido por um ano ou até que seja fechado um acordo definitivo de indenização.
A empresa também se comprometeu a só transferir empregados após prévia consulta e concordância do trabalhador, além de consulta ao sindicato. Para a transferência, será priorizado o local de origem do empregado.
Anteriormente, a Vale se comprometeu a garantir emprego ou salário para os empregados de Brumadinho, inclusive os terceirizados, até 31/12/2019. Também prometeu pagar as despesas com funeral e verbas rescisórias das vítimas fatais, conforme certidão emitida pelo INSS.
A Vale informou que dará atendimento psicológico e fará pagamentos de auxílio-creche e de auxílio-educação, além de danos morais para cônjuges ou companheiras, filhos, pais e irmãos das vítimas.
Fonte: agenciabrasil

domingo, 24 de fevereiro de 2019

Policiais ameaçam fazer paralisação



BELO HORIZONTE – Servidores estaduais da área de segurança pública em Minas devem se reunir nesta segunda-feira, 25, para decidir novos protestos. A categoria ameaça montar um acampamento em frente à casa do governador Romeu Zema (Novo) e também paralisar as atividades durante o Carnaval. 
 
Na tarde da última sexta-feira, 22, os trabalhadores fecharam, por duas horas, as duas pistas da rodovia MG-010, em frente à Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, contra a proposta feita pelo governador Romeu Zema (Novo) de quitar 80% do 13º salário até maio e o restante até junho.
 
O governador, em nota divulgada na sexta-feira, informou que, por conta da interrupção do tráfico na rodovia, foi determinada uma multa de R$50 mil por hora de paralisação às lideranças do movimento.
 
Segundo informações do coronel Mendonça, assessor jurídico da Associação dos Servidores do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de Minas Gerais (Ascobom), a proposta encaminhada pelo governador é “ridícula” e “insensível”.
 
“Eu acredito que nós vamos partir para um estado de greve com possibilidade de paralisação, inclusive no Carnaval. Há propostas claras da categoria, dos militares faltarem, dos agentes penitenciários e policiais civis ficarem em casa um dia, aí o Romeu Zema vai ver a falta que faz a segurança pública”, afirmou.
 
Sobre a decisão da Justiça de os sindicatos serem multados pelo fechamento da MG-010 por duas horas, o coronel Mendonça afirmou que não havia sido informado. “Eu não recebi [notificação]. Mas, se tivesse recebido, eu não arcaria com o preço de pagar. Até porque eu não tenho dinheiro para pagar. Eles vão me prender, porque eu tô reivindicando direitos e 13º”, indagou.
 
Além da possibilidade de paralisação, os manifestantes não descartam a possibilidade de acampar na porta do governador para pressionar. “Semana que vem, nós vamos fazer um acampamento na casa do governador Romeu Zema. Lá é uma via pública e nós temos o direito de ir e vir, vamos levar o pessoal, vamos acampar. Enquanto ele não nos pagar, vamos ficar lá para ele ver a nossa cara e ver que nos deve”, afirmou.
 
A proposta do governo foi apresentada no início da noite da última sexta-feira e prevê antecipar a quitação do 13º salário para os policiais, agentes penitenciários e socioeducativos.
 
A nova escala para a área de segurança prevê o pagamento de 80% do abono até maio e o restante em junho. Uma primeira parcela foi paga a todos os servidores na quinta-feira. A categoria de policiais e agentes recusou a proposta em assembleia no local. Para as outras categorias, a proposta é pagar o 3º em 11 parcelas. 
 
Em nota, o governo informou que parlamentares mineiros que participaram de uma reunião com o governador Romeu Zema na Cidade Administrativa fizeram o compromisso de buscar recursos suplementares diretamente com a União para auxiliar na antecipação do pagamento do subsídio para as demais categorias do funcionalismo.
 
Em três notas divulgadas na última sexta-feira, o governo apresentou a nova proposta e informou que, em reunião com congressistas mineiros, realizada na Secretaria de Governo, os parlamentares teriam assumido o compromisso de buscar recursos suplementares com a União para auxiliar na antecipação do pagamento às demais categorias do funcionalismo estadual.
 
Na última nota divulgada, o governo informa sobre as medidas relativas à paralisação na MG-010. Veja a íntegra:
 
“Na tarde desta sexta-feira, 22, houve manifestação de parte dos servidores da área de segurança pública na Cidade Administrativa. O governador fez questão de receber representantes do movimento para escutar as demandas da categoria e explicar sobre a situação financeira complicada que o Estado passa. No acordo proposto para antecipar o pagamento do 13º salário para a categoria, o governador Romeu Zema solicitou aos organizadores que a manifestação não afetasse a população, principalmente o direito de ir e vir. No entanto, este combinado foi quebrado pelos manifestantes, que fecharam a rodovia MG-10. Com a quebra do acordo que gera prejuízos à população, foi determinada a aplicação de multa de R$50 mil às lideranças do movimento por hora de interrupção do trânsito”.

Fonte: clicfolha

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Quem tem direito adquirido não precisa antecipar aposentadoria


A cada anúncio de reforma da Previdência, a situação se repete: tanto no setor público como na iniciativa privada, trabalhadores que ultrapassaram o tempo mínimo de contribuição correm para antecipar a aposentadoria. Essa movimentação, no entanto, é arriscada e pode prejudicar o segurado se feita de maneira precipitada.
Quem cumpriu os requisitos para se aposentar pelas regras atuais está preservado pelo direito adquirido e não será afetado pela reforma da Previdência. Nesses casos, o trabalhador mantém o direito a aposentar-se pelos critérios presentes, mesmo que uma emenda à Constituição entre em vigor.
O direito adquirido vale independentemente se o trabalhador entrar com pedido de aposentadoria antes ou depois de uma reforma da Constituição. A situação, na verdade, vale para qualquer direito. Isso porque a legislação, em tese, não pode retroagir, apenas ser aplicada a partir do momento em que passar a vigorar.
“Essa é uma questão definida dentro do sistema judiciário. Durante a reforma da Previdência no fim dos anos 1990, houve uma controvérsia, mas o STF [Supremo Tribunal Federal] se posicionou na época sobre o assunto e determinou que o direito adquirido vale para quem tenha completado os requisitos nos termos da norma anterior. Não precisa ter feito o requerimento, basta ter completado o direito”, explica o mestre em direito constitucional Rodrigo Mello, professor de direito no Centro Universitário de Brasília (Uniceub).

Espera

O secretário de Previdência da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Leonardo Rolim, confirma que quem já conquistou o direito à aposentadoria não apenas não será afetado como poderá escolher se permanecerá na regra atual ou se aposentará pela nova legislação. Ele aconselha o trabalhador a esperar a reforma entrar em vigor para somente então decidir como quer se aposentar.
“Que o trabalhador espere. Pode ser que a nova regra, se ele esperar mais um tempo, seja mais vantajosa do que aquela em que ele obteve o direito pelas regras atuais”, disse Rolim durante a entrevista coletiva na última quarta-feira (20), quando técnicos detalharam a reforma da Previdência.
Segundo Rolim, o trabalhador pode ter vantagem na regra de cálculo e aumentar o valor do benefício se esperar mais um pouco. “Hoje, dependendo da idade, a pessoa terá uma taxa de reposição [indicador usado no cálculo do benefício] menor que na nova regra. Então pode ser mais interessante para esse segurado ficar mais alguns anos e aposentar-se com um benefício maior”, explicou.

Caso a caso

Rodrigo Mello, do Uniceub, concorda com o secretário, mas diz que cada caso é único. Ele recomenda que o trabalhador tenha cautela neste momento e analise todos os cenários. “Em primeiro lugar, o segurado precisa verificar se entrou na situação de direito adquirido. Se sim, ele deverá simular o valor do benefício com quatro opções”, aconselha. Esses quatros cenários são a aposentadoria pela norma atual, pela regra de transição da legislação atual (caso o trabalhador esteja enquadrado numa regra de transição), na transição proposta pela reforma e nas regras definitivas depois da reforma.
Um exemplo de como o segurado pode ganhar se esperar são os servidores que ingressaram no setor público antes de 2013. Quem tomou posse até 31 de dezembro de 2003 terá direito à integralidade, aposentando-se pelo último salário da ativa, caso espere até a idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Para professores, a idade mínima cai para 60 anos.
No setor privado, o trabalhador que estiver próximo de 40 anos de contribuição poderá lucrar se permanecer mais alguns anos na ativa. Isso porque, caso a reforma seja aprovada, ele poderá aposentar-se com mais de 100% da média de contribuições e sem o fator previdenciário.
Atualmente, o empregado da iniciativa privada tem o benefício calculado com base na média de 80% das maiores contribuições para o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Sobre esse valor, incide o fator previdenciário, indicador que diminui o benefício final à medida que aumenta a expectativa de vida da população.
Fonte: agenciabrasil

Fronteira entre Venezuela e Colômbia tem confronto


Desde o início, o clima é de tensão na fronteira entre a Venezuela e a Colômbia. Tropas venezuelanas jogaram bombas gás lacrimogêneo contra manifestantes que protestam contra o fechamento da fronteira, o que impede a passagem de ajuda humanitária internacional. Os manifestantes reagiram atirando pedras.
Um dos locais onde ocorreram os confrontos foi na Ponte Francisco de Paula Santander, que liga o estado venezuelano de Táchira com o colombiano Norte de Santander.
O governo de Nicolás Maduro mandou fechar as fronteiras em uma área onde grupos ligados a Juan Guaidó, deputado que se autoproclamou presidente e é reconhecido como presidente interino do país por grande parte da comunidade internacional, preparam o envio de doações de alimentos e remédios para os venezuelanos. 
Forças de segurança venezuelanas chocam-se com manifestantes em Urena
Confronto em Ureña, na Venezuela, na fronteira com a Colômbia - Reuters/Andres Martinez Casares/Direitos reservados

Deserção

De acordo com a agência argentina Télam, quatro militares da Guarda Nacional Boliviarana desertaram, cruzaram a fronteira e foram a cidade de Cúcuta, na Colômbia. Ele pedem proteção ao governo de Iván Duque.
Três militares atravessaram a Ponte Internacional Simón Bolívar em dois tanques e entregaram-se aos militares da Colômbia. Um quarto militar atravessou a Ponte Santander que liga Ureña, na Venezuela, a El Escobal, na Colômbia.
Pelo Twitter, Juan Guaidó disse que as deserções são justificadas. De acordo com ele, os militares se colocaram ao lado "do povo e da Constituição."
Ajuda humanitária para a Venezuela
Confronto em Ureña, na Venezuela, na fronteira com a Colômbia - Reuters/Andres Martinez Casares/Direitos reservados

* Com informações das agências Télam e RTP
Fonte: agenciabrasil

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Proposta de reforma da Previdência chega à CCJ da Câmara


A reforma da Previdência chegou hoje (22) à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, primeira etapa da tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC). O texto foi enviado ontem à comissão pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

O presidente Jair Bolsonaro entregou a proposta ao Congresso Nacional na última quarta-feira (20). Maia disse esta semana que vai determinar a instalação da comissão na próxima terça-feira (26). O objetivo é iniciar a contagem de prazo para a análise do texto na CCJ.
O presidente Jair Bolsonaro chega ao Congresso Nacional, acompanhado dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e Senado, Davi Alcolumbre, para levar o projeto do governo de reforma da Previdência
Presidente Jair Bolsonaro chega ao Congresso Nacional - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os partidos ainda precisam indicar os 66 membros da comissão, que também terá que eleger o presidente e os três vice-presidentes. O PSL, partido de Bolsonaro, vai indicar o presidente da CCJ por ter a maior bancada do maior bloco parlamentar da Câmara, formado por PSL, PP, PSD, MDB, PR, PRB, PSDB, DEM, PTB, PSC e PMN.

O líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), disse que o diálogo na bancada para a escolha do presidente da CCJ está bem “pacificado”. “Nós teremos um nome que vamos indicar para a CCJ”, afirmou. Caberá ao presidente do colegiado designar o relator que vai elaborar o parecer pela admissibilidade da PEC da reforma da Previdência.

Na avaliação do líder do PSL, o início dos trabalhos da comissão deve ocorrer após o Carnaval, na primeira semana de março. De acordo com Delegado Waldir, a tramitação da PEC só deve caminhar de fato após o governo federal enviar o projeto de lei que altera o regime previdenciário dos militares.

Tramitação

A matéria será analisada pela CCJ, que, no prazo de cinco sessões do plenário, deve se pronunciar sobre sua admissibilidade e votar parecer elaborado pelo relator. A CCJ vai analisar se a proposta está de acordo com a Constituição Federal.

Se o texto for aprovado na CCJ, o presidente da Câmara designará uma comissão especial para análise do mérito da proposição. Esse colegiado terá o prazo de 40 sessões do plenário, a partir de sua constituição, para aprovar um parecer. Apenas na comissão especial poderão ser apresentadas emendas, com o mínimo de 171 assinaturas de deputados cada uma, no prazo de dez sessões.

Após a publicação do parecer da comissão especial e intervalo de duas sessões, a proposta será votada em plenário, em dois turnos de discussão e votação. Entre os dois turnos há um intervalo de cinco sessões do plenário. Para ser aprovada, a PEC precisa ter, em dois turnos, 308 votos dos deputados, em votação nominal.

Senado

Aprovada, a proposta segue para o Senado, onde será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo plenário da Casa. No Senado, a PEC também precisa ser aprovada em dois turnos. Para a aprovação, são necessários 49 votos dos senadores em cada turno.

Se o Senado aprovar a proposta recebida da Câmara com o mesmo conteúdo, o texto será promulgado pelo Congresso Nacional e torna-se uma emenda à Constituição. No caso de a Casa aprovar texto diferente do da Câmara, a PEC volta para ser analisada pelos deputados.

Para uma emenda ser promulgada, o mesmo texto precisa ser aprovado pelas duas Casas. As novas regras passam a valer após a promulgação pelo presidente do Congresso.
Fonte: agenciabrasil

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Bombeiros alertam para evitar áreas de risco


A tempestade que caiu sobre Franca na tarde dessa quarta-feira, 20, está deixando vários estragos na cidade. Carros estão sendo encobertos e arrastados pela força das águas á água, principais córregos estão transbordando e invadindo escolas, faculdades e casas. O Corpo de Bombeiros alerta para que as pessoas, principalmente motoristas, evitem pontos de  risco que estão alagados. 
 
Entre os pontos alagados estão a avenida Hélio Palermo, nas proximidades do Palácio dos Freios; avenida Dr. Ismael Alonso y Alonso, com a rua Saldanha Marinho; avenida Antônio Barbosa Filho e avenida Major Nicácio, nas proximidades do Uni-Facef.


*Com informações do gcn

 Veja:

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Governo determina medidas de precaução para barragens em todo o país


Barragem, Brumadinho, rompimento
Por recomendação da Agência Nacional de Mineração (ANM), o Ministério de Minas e Energia (MME) definiu uma série de medidas de precaução de acidentes nas cerca de mil barragens existentes no país, começando neste ano e prosseguindo até 2021. A medida inclui a extinção ou descaracterização das barragens chamadas "a montante" até 15 de agosto de 2021. A resolução está publicada, na seção 1, página 58, no Diário Oficial da União.
“Essa resolução estabelece medidas regulatórias cautelares, objetivando assegurar a estabilidade de barragens de mineração, notadamente aquelas construídas ou alteadas pelo método denominado "a montante" ou por método declarado como desconhecido”, diz o texto.
Em três meses, a diretoria colegiada da agência vai avaliar a execução das medidas.“A Diretoria Colegiada da ANM, até 1º de maio de 2019, reavaliará as medidas regulatórias cautelares objeto desta resolução e, se for o caso, fará as adequações cabíveis considerando, dentre outras informações e dados, as contribuições e sugestões apresentadas na consulta pública.”
Riscos
Há 84 barragens no modelo denominado a montante em funcionamento no país, das quais 43 são classificadas de "alto dano potencial": quando há risco de rompimento com ameaça a vidas e prejuízos econômicos e ambientais. Porém, no total são 218 barragens classificadas como de “alto dano potencial associado”.
Pela resolução, as empresas responsáveis por barragens de mineração estão proibidas de construir ou manter obras nas chamadas Zonas de Autossalvamento (ZAS).
A resolução é publicada menos de um mês depois da tragédia de Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte (MG), na qual 169 pessoas morreram e ainda há 141 desaparecidos com o rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão.  
Datas
Pela resolução, as responsáveis pelas barragens têm até 15 de agosto de 2019 para concluir a elaboração de projeto técnico de descomissionamento ou descaracterização da estrutura.
Nesse período, as empresas também serão obrigadas a reforçar a barragem a jusante ou a construção de nova estrutura de contenção para reduzir ou eliminar o risco de liquefação e o dano potencial associado, obedecendo a todos os critérios de segurança.
Outro prazo fixado é até 15 de fevereiro de 2020 para concluir as obras de reforço da barragem a jusante ou a construção de nova estrutura de contenção a jusante, conforme estiver previsto no projeto técnico.
Por determinação do governo, todas as barragens a montante, como a da Mina Córrego de Feijão, em Brumadinho (MG), que sofreu o rompimento no último dia 25, serão submetidas a descomissionamento ou a descaracterização até 15 de agosto de 2021.
Diferenças
A resolução detalha as diferenças entre as barragens “a montante” e “a jusante”. As denominadas "a montante” consistem na existência de diques de contenção que se apoiam sobre o próprio rejeito ou sedimento previamente lançado e depositado.
O modelo "a jusante" consiste no alteamento para jusante a partir do dique inicial, onde os diques são construídos com material de empréstimo ou com o próprio rejeito.
Há ainda o método "linha de centro", variante do método a jusante, em que os alteamentos sucessivos se dão de tal forma que o eixo da barragem se mantém na posição inicial, ou seja, coincidente com o eixo do dique de partida.
Tragédias
Na resolução, o MME e a ANM citam um histórico de recentes rompimentos de barragens de mineração, como a barragem B1 da Mina Retiro do Sapecado, em 10 de setembro de 2014, em Itabirito (MG).
Também mencionam a barragem de Fundão da Mina Germano, em 5 de novembrode 2015, localizada em Mariana (MG), e a última da barragem B1, da mina Córrego do Feijão, em 25 de janeiro, em Brumadinho (MG).
“Considerando que todos os episódios recentes de rompimento envolveram barragens de rejeitos construídas e alteadas pelo método construtivo "a montante" cuja eficiência e segurança são controversas”, diz o texto da resolução.
Fonte: agenciabrasil

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Homem que furtou cadáver de mulher assassinada era obcecado por ela, esclarece polícia



O caso de roubo do cadáver de Rosieli Potroniele, de um cemitério em Dois Irmãos do Buriti, foi esclarecido pela polícia nesta quinta-feira (14).
O suspeito, que atuou com um comparsa, era obcecado pela falecida, o que o fez tirar o corpo já enterrado.
Segundo a delegada Nelly Macedo, de Dois Irmãos do Buriti, Potroniele foi atingida a facadas por um homem, na noite do último sábado (9), ao lado de um bar, em Terenos.
O suspeito pelo crime se entregou nessa terça-feira (13) e nada tem a ver com o furto do cadáver.
Ferida gravemente, a vítima foi levada para Campo Grande, onde morreu no dia 10. No dia seguinte, ela foi enterrada em Dois Irmãos. Instantes depois, conforme o Buriti News, a dupla tirou o corpo de Rosiele e ainda permanece com ele.
A falta do cadáver foi notada no dia 12 de fevereiro, quando o coveiro chegou para trabalhar e percebeu o local revirado.
Macedo destacou que o carro usado para furtar o cadáver já foi descoberto, assim como a identidade dos suspeitos. Há também imagens de câmeras de segurança.
Crime
Conforme o dono do bar onde a mulher foi assassinada, Rosieli acertava a conta no caixa, quando Adailton Couto chegou ao local num Uno azul e a chamou para conversar ao lado do estabelecimento.
Os dois haviam consumido bebida alcoólica. Poucos minutos depois, o suspeito sacou uma faca, atingiu a vítima e fugiu. Os golpes atingiram os braços, abdômen, nádegas e pernas da mulher.
Ela foi socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ao Pronto Socorro do município e na sequência transferida para Campo Grande, onde morreu. Top Midia News

Fonte:cassilandiaurgente

Horário de Verão termina neste fim de semana e pode ser o último no país

Os relógios devem ser atrasados em uma hora

O Horário de Verão 2018/2019, que foi mais curto por causa das eleições, termina a 0h deste domingo (17) em dez estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, e no Distrito Federal. Este ciclo pode ser o último caso o governo federal opte pelo fim da medida, diante das mudanças de hábitos do consumidor que tornaram praticamente nula a economia de energia. Agora, com o uso mais disseminado do ar condicionado, o horário de pico de consumo migrou do fim para o meio da tarde, anulando as vantagens da medida.  Em Minas, a Cemig informou que não vai divulgar balanço da economia energia neste ano porque estudos preliminares feitos pela empresa apontam que ela está bem perto de zero.
Segundo estudos realizados pela Secretaria de Energia Elétrica (SEE) do Ministério de Minas e Energia (MME) em parceria com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS),  "a aplicação da hora de verão, nos dias de hoje, não agrega benefícios para os consumidores de energia elétrica, nem tampouco em relação à demanda máxima do sistema elétrico brasileiro, muito em função da mudança evolutiva dos hábitos de consumo e também da atual configuração sistêmica do setor elétrico brasileiro". Com isso, os resultados levantados ainda em 2018 foram próximos à neutralidade para o setor.
Esses dados já foram encaminhados à Casa Civil da Presidência da República e serão realizadas novas análises anuais técnicas dos resultados do ciclo 2018/2019 e, quando concluídas, serão encaminhadas à Presidência da República, a quem cabe a decisão de manter ou não o horário brasileiro de verão.
Relógios devem ser atrasados em uma hora
Neste fim de semana, a 0h de domingo, os relógios devem ser atrasados em uma hora nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.
Tradicionalmente, o Horário de Verão tem início no terceiro domingo de outubro. Mas, neste ciclo, a pedido do Tribunal Superior Eleitoral, o presidente Michel Temer assinou decreto, em dezembro de 2017, para que o início do período não ocorresse entre o primeiro e o segundo turno do pleito. 
Houve ainda pedido para que ele fosse adiado para 18 de novembro para não atrapalhar as provas do Exame Nacional do Ensino Médio, mas Temer decidiu manter a data de 4 de novembro, mesmo dia de aplicação da primeira etapa do Enem.
Com as mudanças, ele foi encurtado em 14 dias. Ao todo, foram 105 dias. Em 2018, por causa das alterações, muitos celulares modificaram a hora de forma automática na data programada para início da medida, causando confusão e reclamações entre os usuários.
Entenda quando começou o horário de verão
O horário brasileiro de verão foi instituído, pela primeira vez, pelo presidente Getúlio Vargas, por meio do Decreto nº 20.466, de 1º de outubro de 1931, com vigência de 3 de outubro de 1931 até 31 de março de 1932. Ele foi suspenso em 1933, tendo depois períodos de alternância. Em 2018, de acordo com o Decreto nº 6.558, a hora de verão ficou definida em moldes similares aos atuais. 
O principal objetivo do horário de verão sempre foi o melhor aproveitamento da luz natural em relação à artificial, de forma a reduzir a concentração de consumo no horário entre 18h e 21h. Mas mudanças nos hábitos dos brasileiros com maior concetração de gastos de energia no período da tarde, por causa do uso de ar condicionado, têm feito com que as autoridades avaliem a possibilidade da sua extinção.  
O Horário de Verão também é adotado em países como Canadá, Austrália, Groelândia, México, Nova Zelândia, Chile, Paraguai e Uruguai.

Fonte:hojeemdia

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Brumadinho: operação do MPMG prende oito funcionários da Vale


Equipes de resgate durante buscas por vítimas em Brumadinho, onde uma barragem da mineradora Vale se rompeu.
Oito funcionários da mineradora Vale foram presos temporariamente hoje (15) em uma operação deflagrada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoio das polícias civis e militares dos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
Os alvos dos mandados de prisão cumpridos nesta manhã são suspeitos de responsabilidade criminal pelo rompimento da Barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Entre os presos estão quatro gerentes e quatro técnicos diretamente envolvidos na segurança e estabilidade do empreendimento. Todos ficarão detidos por 30 dias e serão ouvidos pelo MPMG em Belo Horizonte. Além dos crimes de homicídio qualificado, eles poderão responder por crimes ambientais e falsidade ideológica.
Estão sendo cumpridos ainda 14 mandados de busca e apreensão nos três estados, incluindo a sede da empresa Vale no Rio. Foram levados pelos agentes computadores e documentos em diferentes endereços.
Também são alvos dos mandados de busca e apreensão quatro funcionários da empresa alemã Tüv Süd, que prestou serviços de estabilização da barragem rompida para a Vale, entre eles, um diretor.
"Os documentos e provas apreendidos serão encaminhados ao MPMG para análise. De acordo com os promotores de Justiça, as medidas estão amparadas em elementos concretos colhidos até o momento nas investigações conduzidas pela força-tarefa e são imprescindíveis para a completa apuração dos fatos", diz a nota do MPMG.
Em nota, a Vale informou que continua colaborando com as autoridades responsáveis pelas investigações. “A Vale permanecerá contribuindo com as investigações para a apuração dos fatos, juntamente com o apoio incondicional às famílias atingidas.”
Há duas semanas, o MPMG, o Ministério Público Federal e a Polícia Federal conduziram outra ação em decorrência do rompimento da barragem de Brumadinho, que resultou na prisão temporária de três funcionários da Vale responsáveis pelo empreendimento e dois engenheiros terceirizados que atestaram a segurança da barragem. Eles já foram liberados.
Fonte: agenciabrasil

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Bolsonaro diz que hoje “bate o martelo” sobre reforma da Previdência


Brasília - Deputado Jair Bolsonaro discursa durante sessão para eleição do presidente da Câmara dos Deputados e demais membros da mesa diretora (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
O presidente Jair Bolsonaro disse que pretende “bater o martelo” hoje (14) sobre a proposta da reforma da Previdência que será encaminhada pelo governo federal ao Congresso. Segundo ele, será fixada a idade mínima de 62 ou 65 anos para homens e 57 ou 60 anos para mulheres, incluindo um período de transição.
definição depende de uma reunião que Bolsonaro terá à tarde com a equipe econômica. Ele também afirmou que as regras aplicadas às Forças Armadas serão estendidas aos policiais militares e bombeiros.
“Eu não gostaria de fazer a reforma da Previdência, mas sou obrigado a fazer, do contrário o Brasil quebrará em 2022 ou 2023”, afirmou o presidente em entrevista exclusiva à TV Record na noite de ontem (13).
Bolsonaro não adiantou qual será a idade mínima para homens e mulheres, mas assegurou que o período de transição será fixado. No caso da idade mínima maior – 60 anos para mulheres e 65 para homens, a transição será de 2022 a 2023. “Vou conversar com a equipe econômica”, acrescentou.

Saúde

Após 17 dias internado para a terceira cirurgia, na qual foi submetido para a retirada da bolsa de colostomia, o presidente afirmou que o período mais difícil foi o da recuperação no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ele lembrou que passou por uma pneumonia, o que atrasou sua alta hospitalar.
 “[O médico disse que] não se lembra de ter encontrado um intestino com mais aderência do que o meu”, afirmou. “Mas estamos prontos para voltar ao batente.”
O presidente ficará, nos primeiros dias, no Palácio da Alvorada, a residência oficial, com supervisão médica e retomará gradualmente as atividades, segundo o porta-voz da Presidência da República, Otávio do Rêgo Barros.

PCC

Bolsonaro afirmou que, embora tenha sido uma decisão do Ministério Público de São Paulo transferir 22 presos ligados ao grupo organizado Primeiro Comando da Capital (PCC) para três presídios federais, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, acompanhou todo o processo.
 De acordo com a decisão judicial que decretou a transferência, os presos ficarão em RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) por 60 dias após a chegada aos presídios federais de segurança máxima.
“O ministro Sergio Moro tem tratado este assunto de forma excepcional”, destacou.

Brumadinho

Após a tragédia em Brumadinho (MG), causada pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, na qual 165 pessoas morreram e 155 estão desaparecidas, o presidente disse que o governo federal trabalha intensamente em um “plano seguro” para as cerca de mil barragens existentes no país.
Segundo Bolsonaro, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, coordena os trabalhos para definir o plano que será executado em conjunto com outras pastas no esforço de impedir acidentes como o registrado, no último dia 25, nos arredores de Belo Horizonte.
O presidente ressaltou que o “houve uma pronta resposta do governo federal”. “No dia seguinte, fomos oferecer o apoio para o estado de Minas Gerais”, disse. “O almirante Bento está tomando providências juntamente com outros ministros para que as mil barragens possam ter um plano seguro para que não haja mais esse tipo de desastres.”

Governo

Bolsonaro reiterou que sua relação com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, é excelente e que ambos mantêm diálogo contínuo. Segundo ele, Mourão está apto para substituí-lo em eventualidades. “Temos excelente diálogo. Cada vez mais estará preparado para nos substituir.”
Bolsonaro disse ainda que acompanha a investigação sobre quatro filiadas ao PSL, legenda do presidente, por suspeita de terem atuado como “laranjas” para o desvio de dinheiro público destinado ao partido por meio do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Matérias veiculadas na imprensa associam o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, a essa prática.
O presidente reiterou que é uma “minoria” dentro do partido que está sob suspeita e que a Polícia Federal foi encarregada do caso. “O partido tem de ter consciência. Não são todos, é uma minoria. Logo depois da minha eleição, eu dei carta branca para apurar qualquer tipo de crime de corrupção e lavagem de dinheiro.”
Bolsonaro disse que Bebianno responderá pelo que for responsabilizado. “Se tiver envolvido e logicamente responsabilizado, lamentavelmente o destino não pode ser outro a não ser o retorno das suas origens.”
Fonte: agenciabrasil