sábado, 29 de setembro de 2018

Alunos da rede pública receberão livros literários a partir de 2019


Estudantes da rede pública receberão livros de literatura em 2019, além do material didático, de acordo com o novo formato do Programa Nacional do Livro e do Material Didático Literário (PNLD). A escolha das obras pelas escolas credenciadas ainda não foi iniciada e deve ocorrer em outubro.
De acordo com o Ministério da Educação, a escolha será feita pelas escolas, a partir de uma lista, e levará em conta a opinião dos professores e diretores de escola. No catálogo para o ensino médio, estão livros como a biografia da paquistanesa Malala - a mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Paz; o clássico de ficção Admirável Mundo Novo, de Aldous Juxley; e poemas de Cecília Meireles.
Até este ano, o programa destinava as obras literárias apenas para as bibliotecas e para serem usadas em salas de aula. A previsão é que os estudantes recebam os dois livros literários.
livros didáticos
Alunos de escolas públicas vão receber dois livros literários em 2019 - Arquivo/Valter Campanato/Agência Brasil










Para a assessora de projetos da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Andressa Pellanda, é importante o aspecto individual da leitura, mas o papel didático da biblioteca não se deve ser esquecido. Ela defende que a escolha dos livros deve ser a mais democrática possível, envolvendo não só os professores, como prevê o programa, e que os alunos também sejam consultados.
“Sempre falamos da necessidade sobre o processo de gestão democrática dentro da escola. Então, a escolha dos livros didáticos também tem que passar por isso, existe todo um trabalho que é feito e pensado para que as escolas possam ter de fato gestão democrática”, disse. “Se os professores, os diretores, os coordenadores pedagógicos puderem discutir com os estudantes a escolha dos livros de literatura e também os livros didáticos, isso sempre é muito mais frutífero porque uma gestão democrática gera apropriação de cultura, então gera educação e aprendizado”, acrescentou.
Na avaliação de Cândido Grangeiro, sócio de uma pequena editora que teve livros escolhidos para o catálogo literário do programa, houve conquistas com o novo modelo. “Isso é uma conquista enorme [o livro ficar com o estudante] porque o aluno tem um acesso maior à literatura”, disse, ressaltando ser mais um incentivo para publicações no mercado editorial.
Os professores terão acesso a um guia com resenhas das obras selecionadas pelo programa e a escolha será feita após uma reunião de professores e diretoria da escola. Ainda de acordo com as regras, uma mesma editora não poderá ter dois livros escolhidos. As obras serão devolvidas às escolas depois do período de um ano para reutilização. Cada editora pode inscrever quatro obras para serem selecionadas para o catálogo.
O PNLD não permite que as editoras, com obras selecionadas para o catálogo, façam ações promocionais, distribuam brindes ou visitem as escolas. Grangeiro alerta para um disputa desigual entre as grandes e pequenas editoras. “Essas editoras [grandes] trazem toda uma tradição de chegada, um poder comercial mesmo, tem distribuidor, tem dinheiro, enfim, de chegar nas escolas e conseguir concentrar todas as adoções [de livros]. As editoras pequenas não dominam esse universo comercial, nem tem recursos financeiros para esses estudos. A disputa é extremamente desigual”, disse.
Sobre a questão, o MEC foi procurado pela reportagem, mas não se manifestou até a publicação.
Fonte: agenciabrasil

Datafolha: Bolsonaro tem 28% das intenções de voto; Haddad tem 22%

O Instituto Datafolha divulgou nesta sexta-feira (28)  nova pesquisa de intenções de voto para presidente da República. Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 28% das intenções de voto na disputa presidencial. Fernando Haddad (PT) tem 22% e Ciro Gomes (PDT), 11%. Geraldo Alckmin (PSDB) está com 10% e Marina Silva (Rede) tem 5% das intenções registradas pelo levantamento.
João Amoêdo (Novo) marca 3%. Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (PODE) estão empatados com 2%. Guilherme Boulos (PSOL), Vera Lúcia (PSTU) e Cabo Daciolo (Patriota) também estão empatados, com 1% cada. João Goulart Filho (PPL) e Eymael (DC) não pontuaram.
Os votos brancos ou nulos somam 10%. Entre os ouvidos, 5% não sabem ou não responderam.
O levantamento ouviu 9 mil eleitores em 343 municípios, entre os dias 26 e 28 de setembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e pelo jornal Folha de S. Paulo e registrada na Justiça eleitoral com o número BR-08687/2018.

Comparação

Na comparação com a pesquisa do dia 20 de setembro, Jair Bolsonaro manteve os 28%, Fernando Haddad cresceu seis pontos percentuais (de 16% para 22%) e Ciro Gomes caiu de 13% para 11%. 
Geraldo Alckmin oscilou de 9% para 10% e Marina Silva foi de 7% para 5%. 
João Amoêdo manteve os 3%. Alvaro Dias oscilou de 3% para 2%. Henrique Meirelles manteve 2%. Cabo Daciolo, Guilherme Boulos e Vera Lúcia têm 1%. Eymael e João Goulart Filho não pontuaram nas duas pesquisas.
A proporção de eleitores que declara que pretende votar nulo ou em branco passou de 12% para 10% e o número de indecisos e não respondentes continuou em 5%.

Rejeição

Em relação à rejeição aos candidatos, Jair Bolsonaro é apontado por 46% dos eleitores que declararam que não votariam de “jeito nenhum” no candidato no primeiro turno. A rejeição a Haddad é 32%, enquanto a de Marina é de 28%.
A taxa de rejeição a Geraldo Alckmin continuou em 24% e a de Ciro Gomes, 21%.
Vera Lúcia ficou com 18%. Cabo Daciolo, Boulos e Eymael são rejeitados por 17% dos eleitores ouvidos. Henrique Meirelles têm taxa de rejeição de 16%, Alvaro Dias,15%, Amôedo, 14%, e João Goulart Filho, 14%.
Eleitores que rejeitam todos os candidatos somam 4% e aqueles que votariam em qualquer um, 2%.

Segundo turno

O Instituto Datafolha fez simulações de segundo turno entre os candidatos com as maiores pontuações.
Veja os resultados:
Ciro (42%) x Alckmin (36%)
Brancos e nulos: 19%
Não responderam: 3%

Alckmin (45%) x Bolsonaro (38%)
Brancos e nulos: 16%
Não responderam: 2%
 
Ciro (48%) x Bolsonaro (38%)
Brancos e nulos: 12%
Não responderam: 2%
 
Alckmin (39%) x Haddad (39%)
Brancos e nulos: 19%

Não responderam: 3%
 
Haddad (45%) x Bolsonaro (39%)
Brancos e nulos: 13%

Não responderam: 2%

Ciro (41%) x Haddad (35%)
Brancos e nulos: 21%

Não responderam: 3%
Fonte:agenciabrasil

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Acaba prazo para saques de cotistas do PIS-Pasep com menos de 60 anos

Os cotistas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) têm até hoje (28) para sacar o benefício fora dos critérios previstos em lei.Pela Lei 13.677/2018, a partir de amanhã (29) os saques voltarão a ser permitidos somente para os cotistas que atendam a um dos critérios habituais: pessoas com 60 anos ou mais, aposentados, herdeiros de cotistas, pessoas em situação de invalidez ou acometidos por doenças específicas.
Cerca de R$ 17 bilhões já foram pagos aos trabalhadores que atuaram entre 1971 e 1988 na iniciativa privada (com carteira assinada) ou no serviço público, desde o início do processo de flexibilização dos saques do Fundo PIS/Pasep, em outubro de 2017, até agora. Do público potencial de 28,5 milhões de pessoas que havia em 2017, mais de 15,5 milhões de trabalhadores já receberam os recursos, ou seja, 55% do total.
 
Brasília - Brasileiros aproveitam o sábado para sacar o FGTS inativo durante a segunda etapa do liberação do FGTS nas agências da Caixa Econômica (José Cruz/Agência Brasil)
Agência da Caixa Econômica Federal - José Cruz/Arquivo Agência Brasil
As pessoas com menos de 60 anos representavam, em outubro de 2017, a maior parte dos cotistas do Fundo PIS/Pasep, somando 16,3 milhões de trabalhadores. De acordo com os últimos dados do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, até o último dia 16 cerca de 5,7 milhões de cotistas nessa faixa etária ainda não haviam se dirigido às agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil para buscar o benefício.
Divergências no cadastro
Dos R$ 17 bilhões já pagos aos cotistas, aproximadamente R$ 8,5 bilhões foram entregues aos trabalhadores por meio de depósito automático na conta corrente, ou seja, sem a necessidade de ir à agência bancária.
De acordo com o Ministério do Planejamento, isso foi possível devido aos créditos feitos pelo Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal aos seus correntistas e a uma parceria envolvendo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a Caixa, o Banco do Brasil e mais oito instituições: Bradesco, Itaú, Santander, Bancoob, Sicredi, Banestes, BRB e Mercantil.
Devido a questões de segurança e a divergências cadastrais, cerca de 5 milhões de cotistas com CPFs válidos não receberão os depósitos automáticos. Por isso, o ministério alerta que cotistas com menos de 60 anos, interessados em ter acesso imediato ao dinheiro, devem procurar as agências da Caixa e do Banco do Brasil até esta sexta-feira.
Direitos
Para saber o saldo e se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sites do PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, também é possível consultar a Caixa Econômica Federal no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No caso do Pasep, a consulta é feita ao Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001.
Têm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. As cotas são os rendimentos anuais depositados nas contas de trabalhadores, instituídas entre 1971, ano da criação do PIS/Pasep, e 1988.
Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Fonte: agenciabrasil

Prazo para produtor rural declarar ITR termina hoje

Donos de imóveis e propriedades rurais têm até hoje (28) para enviar a declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). O prazo começou em 13 de agosto e acaba às 23h59min59s desta sexta-feira.
programa gerador está disponível na página da Receita Federal na internet. A página também oferece as principais perguntas e respostas e a legislação sobre o imposto.
Quem perder o prazo pagará multa de 1% ao mês sobre o imposto devido ou de R$ 50, prevalecendo o maior valor. O ITR tem como base de cálculo o valor da terra nua tributável, que não leva em conta as benfeitorias no terreno.
 
Produtor rural
Produtor rural - Arquivo Agência Brasil
Sobre a base de cálculo, a Receita aplica uma alíquota que varia conforme o grau de utilização da propriedade rural. Quanto maior a área e menor a utilização, mais imposto o produtor terá de pagar. O ITR é cobrado em áreas urbanas, no lugar do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), caso seja comprovado que a propriedade seja usada para atividades agropecuárias, extrativistas ou agroindustrial.
Cadastro
Este ano, os produtores em áreas acima de 50 hectares também deverão aderir ao Cadastro Nacional de Imóveis Rurais (CNIR), que unifica as bases de dados da Receita Federal e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), até agora, apenas 30% dos proprietários preencheram o cadastro.
Fonte: agenciabrasil

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Número de beneficiários do Fies em situação irregular bate recorde

Mais da metade dos contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em fase de amortização em junho está com pagamento atrasado. Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), de um total de 727.522 contratos, 416.137 (57,1%) estão irregulares. As dívidas já totalizam cerca de R$ 20 bilhões.
Na avaliação do diretor de gestão do Fies, Pedro Pedrosa, o déficit pode triplicar nos próximos anos, caso o nível de inadimplência não seja controlado. Um dos argumentos do governo federal para justificar a reestruturação do programa foi, justamente, a quantidade de estudantes que não conseguiam manter suas parcelas em dia. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), já no ano passado eram constatados aumentos consecutivos no percentual de inadimplência.
No início de 2018 o Fies foi reformulado e passou a contar com três linhas de financiamento. Na primeira, para estudande com renda familiar mensal até três salários mínimos, o aluno paga as prestações sem juros. Já as outras modalidades de financiamento, reunidas sob a classificação P-Fies, são destinadas a estudantes com renda per capita mensal familiar de até cinco salários mínimos. Nesses casos, uma taxa de juros incide sobre a prestação, com um valor determinado pela instituição bancária na qual foi fechado o contrato. Em todas as modalidades do programa, o universitário começa a quitar seu débito somente após sua formatura em seu curso.
Inicialmente, o governo decidiu destinar 100 mil das 310 mil vagas à modalidade de prestações com juros zero. Para as modalidades P-Fies, foram abertas 150 mil vagas para estudantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e 60 mil vagas distribuídas em todo o Brasil.

Desemprego

Pedrosa diz que foi por estar ciente do possível impacto da crise econômica que o governo federal buscou incorporar ao Novo Fies a prévia do valor das prestações a serem pagas. Com isso, haveria, em tese, uma tendência de o aluno reservar a quantia necessária para quitá-las dentro do prazo de vencimento. "Antes, ele não sabia o total da dívida, ia descobrindo quando ia fazendo os aditamentos. O que trouxemos para o novo modelo foi uma maior transparência. [Atualmente] Quando for fazer o cálculo, vai saber qual a taxa percentual de correção que a mantenedora pode cobrar."  
O diretor informou, ainda, que o governo deve definir, até o mês que vem, medidas capazes de reduzir o alto índice de inadimplência entre os beneficiários do programa.
Dados do Censo da Educação Superior, apresentado pelo Ministério da Educação na semana passada, demonstram que, desde 2015, tanto o Fies como o ProUni têm sido trocados por outras formas de financiamentos e bolsas estudantis, como aqueles oferecidos pelas próprias instituições de ensino e governos municipais e estaduais.
Conforme o levantamento, em 2015, o Fies foi a porta de acesso para quase metade (49,5%) dos alunos matriculados na rede privada mediante bolsa ou financiamento. Em 2017, a porção caiu para 37,1%, ficando em uma faixa intermediária na preferência de universitários com esse perfil, entre ProUni (21,1%) e demais formas de aportes (41,8%).
Fonte: agenciabrasil

terça-feira, 25 de setembro de 2018

BANDIDOS ESTOURAM CAIXAS ELETRÔNICOS NO CENTRO

Por: gazetamachadense
Um grupo fortemente armado deixou a população machadense em pânico na madrugada desta terça-feira (25). Contando um grande número de integrantes, o bando cercou todas as entradas da cidade e literalmente “tocou o terror” na área central, onde explodiram as agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil.
Pessoas que estavam em trailers situados abaixo do Epidauro foram feitas reféns, enquanto os assaltantes subtraíam dinheiro dos caixas. Diversos tiros e rajadas foram ouvidos pela população, que se apavorou e passou a reportar os fatos, com fotos e vídeos, nas redes sociais.
Policiais militares tentaram combater os bandidos, que estavam equipados com armas de grosso calibre. Fachadas de lojas e até de uma igreja foram danificadas durante o tiroteio.
Informações dão conta de que os bandidos fugiram em caminhonetes e carros sentido ao bairro Caixetas e já passaram pelo Ritas.
Mais informações serão repassadas pela reportagem da Gazeta tão logo os fatos oficiais sejam divulgados pela Polícia.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Fies abre inscrições para vagas remanescentes

Estão abertas, a partir de hoje (24), as inscrições para as vagas que não foram preenchidas no processo seletivo regular do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referentes ao segundo semestre de 2018. Para concorrer, os interessados devem fazer um cadastro no site do programa.  
Podem disputar as vagas remanescentes candidatos que tenham participado de alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) desde 2010 e tenham obtido a nota mínima de 450 pontos nas provas e acima de zero na redação. Além disso, é necessário comprovar renda familiar mensal bruta per capita de até três salários mínimos.
Uma vez pré-selecionados, eles terão um prazo de dois dias úteis para complementar os dados solicitados pelo FiesSeleção e, em seguida, três dias úteis para comparecer à instituição onde serão validadas as informações inseridas. Com a validação dos dados, os candidatos poderão comparecer ao banco para efetivar a contratação do financiamento.

Prazos de inscrição

As datas para a inscrição, tanto de início quanto finais, variam de acordo com o perfil do estudante. A prioridade é dos estudantes que participaram do processo seletivo regular do Fies do segundo semestre de 2018 e se inscreveram em cursos nos quais não houve formação de turma no período inicial. Para esses, o prazo de inscrição termina na quinta-feira (27).
O prazo de inscrição para os candidatos que desejam concorrer a vaga em instituições nas quais não estão matriculados termina no dia 1º de outubro e, para aqueles que querem concorrer a financiamentos nas instituições nas quais já estão matriculados, no dia 9 de novembro.
O cronograma detalhado dos períodos de inscrição está disponível na página do Fies.

Cursos superiores

O Fies concede financiamento a estudantes em cursos superiores de instituições privadas com avaliação positiva pelo Ministério da Educação (MEC).
O novo Fies tem modalidades de acordo com a renda familiar. A modalidade Fies tem juro zero para os candidatos com renda mensal familiar per capita de até três salários mínimos.
Nesse caso, o financiamento mínimo é 50% do curso, enquanto o limite máximo semestral é R$ 42 mil.
A modalidade chamada de P-Fies é para candidatos com renda familiar per capita entre 3 e 5 salários mínimos.
Nesse caso, o financiamento é feito por condições definidas pelo agente financeiro operador de crédito, que pode ser um banco privado ou Fundos Constitucionais e de Desenvolvimento.
Fonte: agenciabrasil

Cotistas com menos de 60 anos têm última semana para sacar PIS/Pasep

Esta é a última semana para que todos os cotistas dos fundos dos programas de Integração Social (PIS) e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) saquem o benefício fora dos critérios previstos em lei. O prazo termina na sexta-feira (28).
Conforme determina a Lei 13.677/2018, a partir do dia 29 de setembro os saques voltarão a ser permitidos somente para os cotistas que atendam a um dos critérios habituais: pessoas com 60 anos ou mais, aposentados, herdeiros de cotistas, pessoas em situação de invalidez ou acometidos por doenças específicas.
 
Agência da Caixa Econômica Federal
Agência da Caixa Econômica Federal - Tânia Rêgo/Agência Brasil
Cerca de R$ 17 bilhões já foram pagos aos trabalhadores que atuaram entre 1971 e 1988 na iniciativa privada (com carteira assinada) ou no serviço público, desde o início do processo de flexibilização dos saques do Fundo PIS/Pasep, em outubro de 2017, até agora. Do público potencial de 28,5 milhões de pessoas que havia em 2017, mais de 15,5 milhões de trabalhadores já receberam os recursos, ou seja, 55% do total.
As pessoas com menos de 60 anos representavam, em outubro de 2017, a maior parte dos cotistas do Fundo PIS/Pasep, somando 16,3 milhões de trabalhadores. De acordo com os últimos dados do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, até o último dia 16 cerca de 5,7 milhões de cotistas nessa faixa etária ainda não haviam se dirigido às agências da Caixa Econômica Federal ou do Banco do Brasil para buscar o benefício.
Divergências no cadastro
Dos R$ 17 bilhões já pagos aos cotistas, cerca de 8,5 R$ bilhões foram entregues aos trabalhadores por meio de depósito automático na conta corrente, ou seja, sem a necessidade de ir à agência bancária. De acordo com o Ministério do Planejamento, isso foi possível devido aos créditos feitos pelo Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal aos seus correntistas e a uma parceria envolvendo a Febraban, a Caixa, o Banco do Brasil e mais oito instituições: Bradesco, Itaú, Santander, Bancoob, Sicredi, Banestes, BRB e Mercantil.
Devido a questões de segurança e a divergências cadastrais, cerca de 5 milhões de cotistas com CPFs válidos não receberão os depósitos automáticos. Por isso, o ministério alerta que cotistas com menos de 60 anos, interessados em ter acesso imediato ao dinheiro, devem procurar as agências da Caixa e do Banco do Brasil até a próxima sexta-feira (28).
Quem tem direito
Para saber o saldo e se tem direito ao benefício, o trabalhador pode acessar os sitesdo PIS e do Pasep. Para os cotistas do PIS, também é possível consultar a Caixa Econômica Federal no telefone 0800-726-0207 ou nos caixas eletrônicos da instituição, desde que o interessado tenha o Cartão Cidadão. No caso do Pasep, a consulta é feita ao Banco do Brasil, nos telefones 4004-0001 ou 0800-729-0001.
Têm direito ao saque as pessoas que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988. As cotas são os rendimentos anuais depositados nas contas de trabalhadores, instituídas entre 1971, ano da criação do PIS/Pasep, e 1988.
Quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque. Isso ocorre porque a Constituição, promulgada naquele ano, passou a destinar as contribuições do PIS/Pasep das empresas para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), que paga o seguro-desemprego e o abono salarial, e para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Fonte: agenciabrasil

Celulares irregulares serão notificados a partir deste domingo


celular.jpgA Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) inicia neste domingo (23) a notificação de portadores de aparelhos de telefone celular irregulares em 10 estados. São considerados irregulares os aparelhos adulterados, roubados, extraviados e não certificados pela Anatel.
Segundo a agência, a medida atinge os usuários de celulares de estados das regiões Centro-Oeste, Sul, Norte e Sudeste.
Nos estados do Acre, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Tocantins, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, quem estiver utilizando aparelhos irregulares vai começar a receber a partir de hoje mensagens alertando sobre o problema. Nesses estados, a medida vale para aparelhos irregulares habilitados a partir de 23 de setembro de 2018.

Mensagem

Os aparelhos irregulares receberão a partir de hoje a seguinte mensagem, enviada pelo número 2828: “Operadora avisa: Pela Lei 9.472 este celular está irregular e não funcionará nas redes celulares em XX dias. Acesse www.anatel.gov.br/celularlegal ou ligue *XXXX”
O bloqueio dos aparelhos será feito a partir de 8 de dezembro de 2018. A última mensagem, na véspera do bloqueio, apresentará o seguinte conteúdo: “Operadora avia: Este celular IMEI XXXXX é irregular e deixará de funcionar nas redes celulares. Acesse www.anatel.gov.br/celularlegal ou ligue *XXXX”

Certificado

De acordo com a legislação, todo aparelho celular em uso no país deve ser certificado ou ter sua certificação aceita pela Anatel. “Aparelhos celulares certificados passaram por uma série de testes antes de chegarem às mãos do consumidor. O usuário deve sempre procurar o selo da Anatel no verso da bateria do celular e também no carregador”, informou a assessoria.
Com o bloqueio, a Anatel pretende coibir o uso de telefones móveis não certificados, com IMEI adulterado, clonado ou outras formas de fraude. Segundo a Anatel, os usuários que já têm aparelhos móveis irregulares habilitados não serão desconectados, caso não alterem o número.
IMEI (do inglês International Mobile Equipment Identity) é o número de identificação do celular. O IMEI DB, como é chamado, é acessado por fabricantes, operadoras e agências reguladoras de todo o mundo, razão pela qual aparelhos que são certificados em qualquer país têm o IMEI inserido lá.

Número

Para saber se o número de IMEI é legal, basta discar *#06#. Se a numeração coincidir com o que aparece na caixa, o aparelho é regular. Caso contrário, há uma grande chance de o aparelho ser irregular.
A agência disse que uma parceria entre prestadoras, fabricantes e a Anatel serviu para a implantação de um sistema informatizado que identifica os celulares irregulares em uso na rede.
Chamado de “Celular Legal”, o projeto de bloqueio foi divido em três fases. A fase piloto (1ª fase) começou com o envio e mensagens em 22 de fevereiro de 2018 para os usuários do estado de Goiás e do Distrito Federal, e o bloqueio começou a realizado a partir do dia 09 de maio.
“Até julho deste ano, foram bloqueados por irregularidades 41.827 acessos de telefonia e internet móvel em Goiás e no Distrito Federal, o que representou 0,3% do total de 12.587.694 de acessos em funcionamento, sendo 5.308.975 no DF e 7.278.719 em GO”, disse a Anatel.
De acordo com a agência, a terceira fase abrangerá os estados da Região Nordeste e demais estados da Região Norte e Sudeste, incluindo São Paulo. Para esses estados, o encaminhamento de mensagens aos usuários a partir de 7 de janeiro de 2019 e impedimento do uso dos aparelhos irregulares a partir de 24 de março de 2019. Nesses estados, a medida vale para aparelhos irregulares habilitados a partir de 7 de janeiro de 2019.
Consumidores que estejam utilizando aparelhos irregulares antes dessas datas não serão desconectados caso não alterem o seu número. Já aqueles que conectarem às redes de telecomunicações aparelhos irregulares após essas datas serão notificados por mensagens SMS e, após 75 dias, o aparelho não irá mais funcionar nas redes de telecomunicações.

Celulares estrangeiros

Celulares comprados no exterior vão continuar funcionando no Brasil, desde que sejam certificados por organismos estrangeiros equivalentes à agência reguladora. Um celular só é considerado irregular quando não possui um número IMEI registrado no banco de dados da GSMA, associação global de operadoras.
Não serão considerados irregulares os equipamentos adquiridos por particulares no exterior que, apesar de ainda não certificados no Brasil, tenham por origem fabricantes legítimos.
Fonte: agenciabrasil

sábado, 22 de setembro de 2018

Cresce o número de crianças e adolescentes conectados só pelo celular

 Estudantes participam do Ler - Salão Carioca do Livro, na Biblioteca Parque, no centro do Rio.
O número de crianças e adolescentes que usa a internet apenas pelo celular cresceu. Segundo a Pesquisa TIC Kids Online divulgada no último dia (18), o percentual de jovens entre 9 e 17 anos que acessa a rede somente pelo telefone móvel chegou em 44%. No levantamento anterior, com dados de 2016, o índice era de 37%.
O estudo aponta que 85% da população nessa faixa etária utilizou a internet ao menos uma vez em três meses, um total de 24,7 milhões de crianças e adolescentes. Em movimento complementar, o uso do computador como forma de acesso à rede tem caído, de 60% na pesquisa anterior para 53% na atual.
A televisão ganhou importância, subindo de 18% para 25%. Para o gerente do Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), Alexandre Barbosa, essa expansão acompanha “um movimento da indústria” de oferecer novos produtos. “O surgimento das televisões inteligentes que já vêm com um conjunto de aplicativos”, ressaltou.
O acesso pela internet somente pelo telefone móvel é maior nas classes de renda mais baixa, D e E, nas quais houve um aumento de 61% no estudo anterior para 67%. Na classe C, esse uso exclusivo é de 43% e nas classes A e B, de apenas 15%. Esse tipo de acesso também é maior no Norte (59%) e menor no Sudeste (39%).
Segundo o pesquisador do Cetic Fábio Senne, o uso da rede apenas pelo celular está ligado à falta de infraestrutura de conexão e a dificuldades econômicas das famílias. “Há fatores que têm a ver não só com a conectividade, mas também com questões de renda e nível sociodemográfico que explicam a opção pelo celular. Nos dá a entender que especialmente nas faixas de maior renda da população a opção é sempre pelo uso de celular e outros dispositivos”, explicou.
Barbosa enfatizou que o acesso feito unicamente por dispositivos móveis tem limitações. “O uso exclusivo pelo celular traz algumas limitações no que diz respeito ao desenvolvimento de novas habilidades digitais”.

Notícias e política

Pouco mais da metade dos jovens (51%) disse que lê notícias on-line. O índice é menor do que os que usam a internet para trabalhos escolares (76%). Porém o percentual é maior entre os adolescentes de 15 a 17 anos, chegando a 67%. Nessa faixa etária também é maior o número de jovens que fala sobre política (23%), enquanto no público geral é de 12%. “O país tem vivido nos últimos anos uma exposição a esse tema da vida política”, destacou Barbosa sobre os números.
Em 12 meses, 39% das crianças e adolescentes disseram ter visto alguém ser discriminado na internet. O percentual chega a 54% na faixa de 15 a 17 anos. O preconceito por cor ou raça é o mais relatado (26%), seguido pelo de aparência física (16%) e pelo da opção sexual (14%).
Para elaboração do estudo, foram entrevistadas 3,1 mil jovens e 3,1 mil responsáveis entre novembro de 2017 e maio de 2018.
Fonte: agenciabrasil

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Tite convoca seleção para jogos amistosos na Arábia Saudita

O técnico Tite (Adenor Leonardo Bachi) convocou hoje (21) os 23 jogadores que participarão dos amistosos da seleção brasileira contra a Arábia Saudita e a Argentina, no próximo mês de outubro.
Entre os convocados, apenas dois jogam no futebol brasileiro, o novato goleiro Phelipe e o atacante Éverton, ambos do Grêmio. Entre os 21 estrangeiros, destacam-se a volta do lateral Marcelo, do Real Madrid, da Espanha, e do atacante Gabriel Jesus, do Manchester City, da Inglaterra.

Técnico Tite durante treino da seleção brasileira
Entre os convocados, apenas dois jogam no futebol brasileiro, o novato goleiro Phelipe e o atacante Éverton, ambos do Grêmio - Lucas Figueiredo/CBF/Direitos Reservados
Foram convocados também os goleiros Alisson (Liverpool) e Éderson (Manchester City); os defensores Alex Sandro (Juventus), Pablo (Bordeaux), Danilo (Manchester City), Éder Militão (Porto), Fabinho (Liverpool), Marquinhos (Paris Saint-Germain) e Miranda (Inter de Milão); os meias Arthur (Barcelona), Casemiro (Real Madrid), Walace (Hannoverscher), Fred (Manchester United), Philippe Coutinho (Barcelona) e Renato Augusto (Beijing Guoang); e os atacantes Firmino (Liverpool), Malcom (Barcelona), Neymar (Paris Saint-Germain) e Richarlison (Everton).
O jogo contra a seleção da Arábia Saudita será no dia 12 de outubro, às 14h45, no King Saud University, em Riade, capital da Arábia Saudita. Quatro dias depois, no dia 16, também às 14h45, a seleção brasileira enfrenta os argentinos, no The King Abdullah Sports City, na cidade de Jidá
Fonte: agenciabrasil

Preço em alta da gasolina leva o consumidor a migrar para o álcool


Brasilienses enfrentam até 4km de filas para abastecer em posto de combustíveis que vende gasolina a R$ 2,98 como parte do Dia da Liberdade de Impostos (DLI).

O consumo de etanol nas bombas dos postos de combustíveis do Estado de São Paulo alcançou, pela primeira vez, neste mês de setembro a mesma proporção da gasolina. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro), José Alberto Paiva Gouveia, 50% das vendas foram de etanol e 50% de gasolina. Até hoje, o que se verificava era um escoamento médio de 60% de gasolina.
O empresário informou que essa migração já vem ocorrendo desde “a greve dos caminhoneiros, em maio último {que levou ao desabastecimento} em paralelo com as subidas constantes da gasolina”. Ele informou que o consumo mensal nas cidades paulistas atinge 180 bilhões de litros somando a gasolina, o álcool e o diesel. E sempre que o valor do litro de álcool equivale a 70% do preço da gasolina, abastecer com o derivado da cana fica mais competitivo. O litro de gasolina está custando em média R$ 4,57 em São Paulo, enquanto o de etanol vale R$ 2,74 - 59% mais barato.
Na avaliação da pesquisadora da Fundação Getulio Vargas em Energia, Fernanda Delgado , a greve dos caminhoneiros continuará ainda por algum tempo “reverberando na economia do país”. Ela, no entanto, pondera que o grande impacto sobre o preço da gasolina, que já subiu 15% desde maio último,  está associado mais à pressão das cotações no mercado internacional. O valor do barril de petróleo, passou, nesse período, de US$ 65 para US$ 75. A tendência, pontuou a pesquisadora, é de alta no mundo todo.
Delgado defende que o Brasil poderia ser menos dependente dessa política de preços internacionais caso houvesse a quebra do monopólio da Petrobras,  que detêm 98% do refino dos derivados de petróleo. A questão, porém, explica, esbarra em criar um sistema que possa atrair os investidores.

Oferta de álcool

Em relação à vantagem competitiva de se abastecer o carro com álcool, a pesquisadora da FGV Energia disse que esse quadro é favorecido pela perspectiva de uma boa oferta do etanol  no mercado. Mas ela alerta sobre a possibilidade de uma mudança no mix de produção,  caso ocorra uma sinalização de alta dos preços do açúcar no mercado internacional. Isso poderia levar as usinas a destinarem uma maior parte da safra para essa commodity.
Já o diretor técnico da Unica, entidade que congrega as usinas sucroalcooleiras da região Centro Sul, Antonio de Padua Rodrigues, descartou, nesta quinta-feira o risco de um desequilíbrio de preços do etanol em função da demanda mais aquecida. Ele informou que o setor está em plena safra e com estimativa de recorde na produção, podendo chegar a 32 bilhões de litros e um crescimento na oferta entre 4 a 5 bilhões de litros.
Pádua reconhece, contudo, que algum ajuste de preço pode até ocorrer, mas se isto se confirmar será em margem bem pequena diante da boa oferta. “Nossa expectativa é que a distribuição para os postos passe da média de 1,8 bilhões de litros para 2 bilhões de litros”, afirmou, referindo-se ao próximo anúncio da Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Fazendo uma análise sobre a vantagem competitiva do álcool sobre a gasolina, Pádua observou que enquanto o derivado da cana vem se mantendo com preço estável pela boa safra que deve crescer em torno de 15%, a gasolina está sujeita às variações impostas  tanto pelos fatores externos quanto pela pressão cambial. Nos últimos dias, a moeda norte-americana tem oscilado acima dos R$ 4,00 e fechou nesta quinta-feira em R$ 4,07 um recuo de 1,27% sobre a cotação de ontem (19).
No último dia 5 de setembro, o preço da gasolina nas refinarias havia alcançado R$ 2,2069, no maior valor desde junho do ano passado, quando a Petrobras mudou a política de preços e passou a acompanhar as oscilações do preço da commodity no mercado externo. 
Fonte: agenciabrasil

quinta-feira, 20 de setembro de 2018


Moradores de Delfinópolis imploram para construção da ponte


Por: Claudinei Pereira - CP Notícias Cássia
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Moradores de Delfinópolis imploram para a construção da ponte, mas o pedido que já dura anos continua sem previsão de ser atendido.   
As balsas geram inúmeros transtornos aos moradores e visitantes, apresentando defeitos frequentemente, que dificultam o acesso à cidade e o escoamento de produtos.
A construção da ponte,resolveria definitivamente o problema. 

Diante da gravidade do problema para acessar Delfinópolis e dos consequentes prejuízos à economia do município, indignada uma moradora, em nome da população delfinopolitana faz um apelo e pede as autoridades políticas um olhar caridoso por Delfinópolis. 


A imagem pode conter: texto, atividades ao ar livre e água

Segundo a moradora, desde a inundação para a geração de energia na Usina Mascarenhas de Moraes Delfinópolis se afogou seu progresso, a única solução de promover o progresso e o desenvolvimento é construir a ponte que liga o município de Delfinópolis a Cássia e aos demais municípios brasileiros.

"É triste ouvir de muitos políticos e pessoas com influência falar que não existe motivo para construírem uma ponte para ligar Cássia a lugar nenhum. Amo Delfinópolis. Considero o melhor lugar do mundo para se viver, mesmo enfrentado as dificuldades de acesso. 

Temos lindas cachoeiras que trazem turistas do mundo todo. Nosso povo é acolhedor, posso afirmar que vivemos como uma grande família, independente de divergências políticas, todos estão em busca de uma solução que tire esse retrocesso imposto por Furnas Centrais Elétricas. Considero Delfinópolis um “Pedacinho do céu”, como dizia meu filho. 

Portanto, temos que valorizar nossa cidade, os turistas saem de longe e de todas as partes do mundo, para curtir esse rico paraíso natural enfeitado com centenas de cachoeira, banhado pelo Rio grande e rodeado pelo encantamento da Serra da Canastra que temos. 

Solicito humildemente que políticos e gestores considerem Delfinópolis como uma cidade, um município gerador de impostos, um dos maiores produtores de banana e soja do Estado de Minas Gerais. Somos um município gerador de energia elétrica para boa parte do país.

Cidadãos com alta graduação acredita que a ponte vai acabar com a segurança de Delfinópolis. Segurança pública não tem nada haver com balsa. 

Apesar de sermos um município onde temos muita paz e harmonia, fica evidente que a violência chegou até aqui, existe drogas, roubos etc. Essa violência não é transportada pela balsa ou por estradas, é gerada pela falta de promoção da educação brasileira, tanto em Delfinópolis/MG, como em todo território brasileiro. 

A Constituição Federal, lei maior que deve reger toda a atuação estatal, descreve em seu artigo 144: “A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”. 

Perdoem-me os políticos, principalmente os mais velhos, “NÃO USE A BALSA, ANCORADOURO, ASFALTO COMO BALANQUE ELEITORAL PARA SE ELEGEREM”. 

Foram eleitos porque o povo acreditou na sua capacidade de melhorar o município, o estado, o Brasil, lembrem-se são funcionários do povo se não fizeram até o momento quando irão fazer?

O Padre Maia afirmou em seu vídeo que o BRASIL está em nossas mãos. Use seu voto com confiança e sabedoria, não venda seu voto, não troque por esmolas que só chegam de 4 em 4 anos. 

O nosso e os demais municípios precisam de verbas, recursos, em todas as áreas diariamente. 

Quero salientar que este problema é do século passado que segue por gerações que se acomodaram no silêncio da incapacidade ou do benefício próprio. 

Quer queira quer não, a balsa e a dificuldade de acesso mantem e é conveniente para poucos que dominam financeiramente a cidade, mas não pensam na possiblidade do seu próprio progresso ampliando seus negócios ainda mais.

Falam que a melhor solução para Delfinópolis é o asfalto seu custo benefício interligando o triângulo mineiro é mais vantajoso. 
Posso até concordar, mas ainda vou continuar lutando pela ponte. 

A minha luta não é por teimosia, é apenas a reivindicação de um direito que nos foi tirado, sonegado, não por culpa dos antepassados que governaram a cidade, mas pela corrupção que já dominava o país naquela época onde poucos tinham consciência dos seus direitos. Os governantes usavam a desinformação para ludibriar os seus deveres. 

A Ponte Surubim, foi construída para passar boiada com muita dificuldade por fazendeiros com poucos recursos, mas utilizaram a união como ferramenta. Obrigada  Em pleno Em pleno  século XXI desacreditam de um sonho realizado no passado que é a solução no presente para garantir nossa segurança no futuro.

Delfinópolis já pagou essa ponte muitas vezes com a geração de energia e também seus impostos. 

Furnas, a União pagou Delfinópolis SIM, se é que se pode chamar de pagamento algo feito misteriosamente, onde não se encontra documentos concretos, sabe-se que como pagamento recebeu um maquinário para o município. O pagamento foi feito pelo uso das terras, ela nos deve o pagamento do retrocesso.

Criticar erro do passado não resolve nada.  A minha esperança é que os gestores atuais e futuros, incluindo poder executivo, legislativo e judiciário busquem e encontrem meios de sanar ou pelo menos amenizar esse equívoco do passado, que deixou o município ilhado e à falta de progresso e desenvolvimento na educação, na saúde, no emprego, moradia... 

A balsa é o coração do município, mas necessita de um transplante de opção e alternativa que efetive e garanta o nosso direito de “ir e vir”. Temos 3 balsa: A balsa Rio Grande, A balsa de São João Batista do Glória e a Balsinha, soma-se ainda, a balsa elétrica que está deteriorando no barranco, antes mesmo do término de sua construção, uma prancha adquirida pela prefeita Suely Lemos, que está esperando a compra de um ancoradouro por parte de Furnas, isto elucida a importância da manutenção adequada.

A interdição é mais prejudicial para os moradores de Delfinópolis, ficamos impossibilitados de receber abastecimento para o comércio local, e o pior a produção da nossa agricultura, nosso progresso e desenvolvimento fica parada no barranco e o turismo afunda no seco"completou a moradora.

Em conformidade com o convênio nº 9000001067 entre Furnas e Delfinópolis, fica estabelecido na CLÁUSULA 3ª as OBRIGAÇÕES DE FURNAS 

a) decidir pela reforma das embarcações de sua propriedade, considerando parecer da Comissão Paritária de Fiscalização;

b) construir e/ou efetuar reparos de grande porte nos atracadouros quando julgar necessário, considerando parecer da Comissão Paritária de Fiscalização;

c) contratar todos os seguros, inclusive o de responsabilidade civil, necessário à perfeita cobertura das atividades objeto do presente convênio, referentes às embarcações de sua propriedade;

d) proceder aos seguintes reparos e/ou substituições sempre que necessário, relativamente às embarcações cedidas, e desde que aprovados pela Comissão Paritária de Fiscalização, mediante processo licitatório, de acordo com a legislação em vigor:
I) casco e respectiva rampa de acesso;
II) leme e seus acessórios;
III) hélices;
IV) motores;
V) baterias;
VI) sistema elétrico como um todo;
VII) sistema de transmissão;
VIII) bombas de refrigeração e drenagem;
Mediante descrição acima, solicito ao setor jurídico e poder executivo e legislativo analisar a possiblidade de acrescentar ou alteras cláusulas que tragam maiores benefícios e qualidade garantindo a qualidade e segurança do serviço e funcionamento das BALSAS, perante a renovação desse convênio com vigência de 01/10/2014 a de 30/09/2019, conforme estabelecido na Lei nº 8.666/93. 

Os problemas no Porto de Delfinópolis foram agravados por Furnas com o  deplecionamento do nível do lago do reservatório da Usina de Peixotos, desde 2014, o desempenho das balsa dependem de:
Sol, chuva, neblina, vento.
Ancoradouro.
Balsa em funcionamento.
O nível desigual da água que sobe e desce sem manutenção no porto previamente.
Responsabilidade de Furnas.
Administração Municipal
Atenção do Governo Estadual.
Priorização do Governo Federal

Referente aos problemas acima aponto algumas soluções que talvez possam amenizar a situação: compra de GPS de qualidade, colocar boias traçando uma rota, realizar a manutenção de forma periódica das balsas, manter as 3  balsas funcionando quando tiver fila (constantemente), construção e manutenção de um porto de qualidade atendendo carros, caminhões e evitando acidentes, cobrar dos políticos responsáveis em todas esferas atitudes certeiras erradicar o problema eliminando as enormes filas que trava o município.

A última balsa tem mais de 30 anos sem manutenção adequada que é de responsabilidade de FURNAS. Sei que ao ler esse texto vão argumentar a falta de chuva, baixa do volume de água, fator que provoca diversos problemas na balsa, atolamentos, encravadores, etc. Mas o principal motivo dessa baixa é a demanda de geração de energia que vem sofrendo constante aumento. 

O lago de furnas é o responsável por abastecer seis hidrelétricas que gera energia até o sul do país. E é esse uso desmedido da água de furnas que faz com que o Rio fique com o volume de água tão baixo e acaba atrapalhando o turismo e outras atividades econômicas das cidades ao redor do lago. 

“A usina Mascarenhas de Moraes, com 476.000 MV(*) de potência instalada, iniciou sua operação em abril de 1957, e sua concessão se encerra em 2024, conforme site de furnas.”

O Código de Ética das empresas integrantes do Sistema Eletrobrás, em seu item 5, expões o descumprimento de diversos pontos por parte de Furnas para com a população de Delfinópolis, in verbis:

“ 5.1. Considerar todos os grupos sociais envolvidos em todas as fases dos empreendimentos, desde o planejamento, de forma a identificar suas expectativas e necessidades, visando a minimizar os impactos ambientais, sociais e culturais nessas comunidades; 

5.2. Manter canais permanentes de comunicação e diálogo junto às comunidades, estabelecendo uma relação de respeito às pessoas e às culturas locais; 

5.3. Contribuir para o desenvolvimento sustentável das comunidades, participando da elaboração e implantação de projetos, em parceria com entidades locais, considerando suas demandas e expectativas e respeitando sua diversidade; 

5.4. Atuar de forma indutora ao desenvolvimento local e regional onde atua, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida das comunidades e para a preservação do equilíbrio ambiental das regiões dos seus empreendimentos.” (Código de Ética das Empresas Integrantes do Sistema Eletrobrás).

Baseado no código de ética de Furnas evidencia-se o descaso dessa estatal com o município de Delfinópolis, como cidadã e em nome do bem de nossa população venho reivindicar o empenho de Furnas, no cumprimento das reivindicações que apresentamos abaixo: 

Doação ou financiamento de uma balsa que atenda a atual demanda do trafego de veículos em caráter de URGÊNCIA.
A realização do projeto da PONTE
O término dos ancoradouros.
Finalizar a construção da balsa elétrica.
A CONSTRUÇÃO DA PONTE, como garantia do Direito de “IR E VIR”.
Realizar as manutenções preventivas e corretivas nas balsas evitando interdição, conforme exigências dos órgãos reguladores, para atendimento à crescente demanda do fluxo diário de veículos, garantido através da Constituição Federal, no Inciso XV do Art. 5.º.
Retorno do nível do reservatório da Usina Marechal Mascarenhas de Morais, visando à garantia da manutenção das atividades produtivas do Município;
Ainda em cumprimento ao Código de Ética, investimentos em educação continuada aos nossos jovens, através da disponibilização de cursos de capacitação e formação profissional no Município.
Auxílio financeiro às entidades sociais e ONGs do Município, em cumprimento ao programa de Responsabilidade Social das empresas integrantes do Sistema Eletrobrás.
Cumprimento do estabelecido do item 5 do Código de Ética já citado anteriormente.

Seria injusta se deixasse passar despercebido os royalties que Furnas deposita para o município, considero esse valor como uma esmola doada para nos acomodarmos diante de imensos problemas vindouros desde a construção  dedya usina. Assim como a renda da balsa, que se desde o início da inundação tivesse sido aplicado de forma correta em benfeitorias para o Porto, certamente seriamos boje um município independente de Furnas.

A população de Delfinópolis carrega parte dessa culpa ao estabelecer o silêncio e o a o descaso, não se deve aceitar um problema como “rotina”. Todo cidadão independente do cargo que ocupa pode e deve cobrar soluções do poder público. 

Entendam que independente de partido, o prefeito, vereadores, deputados, senadores, governadores e Presidente da República após eleitos devem governar para todos e não somente para seus eleitores.

Aproveito para agradecer cada prefeito e vereador que passou por nosso município contribuindo para a construção e crescimento, cada um agiu de acordo com os interesses e ferramenta do momento, mas escreveram sua história.

Reitero que os balseiros pilotam pedaços de balsa. Pode existir falha humana sim, mas essa falha humana é provocada por falta de ferramenta para trabalhar, neste caso faltam embarcações novas com condições de serem dirigidas. Esses profissionais merecem nosso respeito. 

Agradeço a Suely o seu esforço em resolver esse imenso problema que provoca tantos outros, peço a Deus para guiar seus Passos, afinal nosso futuro depende da sua administração.

Serei mais criticada do que com as postagens na minha página PONTE PARA DELFINÓPOLIS, onde posto os problemas de Delfinópolis/MG, principalmente o do Porto, evidenciando problemas na busca que alguém com interesse real pelo município estabeleçam ações e atitudes que nos tirem desta ILHA imposta pela INUNDAÇÃO, crie e estabeleça pontes para o crescimento e progresso de nossa cidade.

Para terminar quero dizer que minhas postagens não denigre Delfinópolis, o que denigre Delfinópolis, são os problemas existentes há décadas que são tratados como rotineiros. Para todo problema existe uma solução. Só não existe solução para a morte. Imploro que resolvam isso antes que vidas tenham que ser perdidas numa tragédia anunciada e ignorada.

Convido vocês cidadãos de Delfinópolis e região a unirem nessa nobre causa, deixe o comodismo de lado, gritem por SOCORRO, a única saída para o momento é postar fotos e vídeos para que todos se conscientizem dos riscos que moradores e visitantes correm. Já postei ônibus de estudantes, caminhão, carro em perigo e diversos outros acontecimentos. Não vamos ficar a deriva, na inércia, sua voz, seu texto pode ser a solução. Vamos transmitir nossos problemas aos quatro cantos, não para denegrir quem está no poder, mas como forma de auxílio para nossa querida Delfinópolis. 
Não reclame apenas na Prefeitura. Protocolem as reclamações nos órgão competentes, sua reclamação pode ajudar a erradicação desse problema.

Pretendo com esse texto conscientizar a todos que balsa sempre será problema, PONTE É A SOLUÇÃO.


Fabiana Lopes de Oliveira Cardoso
Delfinópolis, 20/09/2018