PM encontra ‘chupa-cabras’ em duas
agências do Banco do Brasil
Foto(s): Divaldo Moreira/Comércio da Franca
Data: 07/07/2013
Sargento Ranuzzi, da PM, mostra dispositivos encontrados em agência do Banco do Brasil
O
golpe do “chupa-cabra” está de volta a Franca e a Polícia Militar alerta:
cuidado ao efetuar depósitos em caixas eletrônicos fora do horário comercial.
Por volta das 13 horas de sábado, a polícia encontrou dispositivos feitos para
“pescar” envelopes no momento do depósito em três caixas eletrônicos da agência
do Banco do Brasil na Vila Aparecida. Nenhum envelope estava retido. Poucos
minutos depois, em outra agência do BB, na rua Major Claudiano, no Centro, uma
professora de 48 anos perdeu um cheque no golpe e chegou a ver os suspeitos.
Uma
sapateira de 36 anos, moradora no Jardim Palestina, foi quem descobriu algo
errado na agência da Vila Aparecida. Ela tentou fazer um depósito, viu que o
envelope estava emperrado e desconfiou. Ela abaixou para verificar o que
ocorria e, com uma chave, conseguiu descolar a armadilha. A Polícia Militar foi
acionada e constatou a fraude. Três “chupa-cabras”, como é conhecido o aparelho
no meio policial, estavam instalados.
“É
um dispositivo criado com alumínio. Ele tem formato da entrada do caixa e, em
alguns furos, são amarrados dois fios-dentais. Quando você joga o envelope,
eles seguram. Geralmente o autor do golpe permanece no banco e retira
imediatamente”, explicou o sargento Joselino Ranuzzi da Silva, da PM.
NA
DELEGACIA
Quando
a PM chegou ao Plantão Policial para registrar a fraude, encontraram uma
professora de 48 anos, do Jardim Lima, chateada por ter perdido um cheque na
agência da Major Claudiano. A vítima contou que tentou efetuar o depósito, não
conseguiu e viu três homens retirarem três “chupa-cabras” dos caixas. “Eles me
induziram a ir a um determinado caixa, porque os outros não estariam
funcionando. A máquina mostrou que a operação não foi realizada, mas não devolveu
o envelope. Fui a outro caixa e percebi que eles retiraram”, contou a
professora.
Segundo
a vítima, o trio já estava no banco e a rodeou ao ver que faria um depósito.
Ela disse não ter reagido por medo e não sabe como eles fugiram. A professora
passou as características dos suspeitos à polícia. “Um tinha a cabeça
totalmente branca, mas aparência jovem, camisa azul e listrada de branco; o
outro era mais simples, baixo, magro e pardo; e o outro era claro, ‘bombado’,
aparentando uns 27 anos e careca”, descreveu.
A
mulher registrou o boletim de ocorrência e sustou o cheque. Ranuzzi orientou a
população para não cair nesse tipo de golpe. “Não aceite nenhum tipo de
orientação e ajuda de pessoas estranhas. Ao fazer o depósito, o caixa
automaticamente fornece um comprovante. Não fornecendo, ligue 190.”
Fonte
: Comércio da Franca. www.gcn.net.br
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