Motorista morre atropelada por seu carro

Bombeiros usaram equipamentos hidráulicos para retirar mulher debaixo do carro ontem à noite

Uma verdadeira fatalidade. Assim pode ser definida a morte de Maria da Graça Ribeiro Meireles, de 61 anos. Ela foi vítima de um atropelamento pelo próprio veículo na garagem de sua residência, na Vila Champagnat ontem. O acidente aconteceu por volta das 21h30, na rua Ana Jacintho Caleiro. Maria da Graça morreu 

momentos depois, às 22h15, enquanto ainda estava em uma UR (Unidade de Resgate) recebendo atendimento de socorristas do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e a caminho de um hospital da cidade.

 

De acordo com informações iniciais colhidas por homens da Polícia Militar, que atenderam uma ocorrência descrita como atropelamento, a vítima fatal teria estacionado sua Tucson, da Hyundai, na garagem da residência e ido até o portão para fechá-lo. Só que o carro desceu pela pequena rampa que dá acesso à garagem, já na parte interna do imóvel. O veículo danificou o portão e atingiu a mulher, que ficou prensada debaixo dele. 

 

Com o impacto, ela sofreu escoriações e ferimentos descritos inicialmente como leves por PMs. Não demorou e socorristas do Samu atenderam a ocorrência. Enquanto estava na unidade de resgate, Maria estaria consciente e reclamando de dores. Imediatamente, ela foi transportada para o Hospital Regional. No entanto, a caminho ela sofreu uma parada cardíaca. Os funcionários do Samu tentaram reanimá-la. Em vão. Às 22h15, Maria da Graça Ribeiro Meireles morreu. 

 

Maria da Graça Ribeiro Meireles morreu aos 61 anos

A Polícia Civil agora deverá investigar o que, de fato, aconteceu e apurar responsabilidades sobre o ocorrido. Peritos estiveram ontem no local dos fatos para coletar informações e tirar fotos do veículo. Extraoficialmente, ontem no local do acidente, havia uma informação de que a vítima teria dito dentro da ambulância que puxou o freio de mão do carro antes de descer para fechar o portão.

 

Durante a movimentação dos profissionais, o clima entre familiares, amigos e vizinhos era de consternação. Eles se aglomeraram perto da residência, tentando compreender o que ocorreu. Emocionados, ninguém quis dar entrevista. 

Fonte:gcn.net.br