Rio Grande
tem a pior vazão dos últimos 84 anos, diz Cemig
Segundo companhia, vazão é
de 33 metros cúbicos por segundo.
Nível que já chegou a 200 metros cúbicos atualmente é metade de 2013.
Nível que já chegou a 200 metros cúbicos atualmente é metade de 2013.
O Rio Grande, um dos
principais do Sul de Minas e do país, vive a sua pior vazão de água dos últimos
84 anos. A informação é da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Em
julho, um levantamento da companhia apontou que o rio atingiu sua pior vazão,
33 metros cúbicos por segundo. Em junho, a situação não foi tão diferente: 37
metros cúbicos por segundo.
A vazão do Rio Grande vem
sendo medida desde 1931 pela Cemig, quando o nível registrado era pouco maior
que 200 metros cúbicos de água por segundo. Há um ano a situação era bem melhor
que a de hoje. Conforme a Cemig, em julho do ano passado, o Rio Grande estava
com uma vazão de 75 metros cúbicos por segundo, mais que o dobro do atual.
Conforme a Companhia de
Abastecimento de Minas Gerais (Copasa), nas 17 bacias hidrográficas de Minas
Gerais, há registro de baixa nas vazões de todos os principais rios. Em julho,
o nível de chuva registrado foi 50% menor do que o esperado para o mês.
Segundo o presidente da
Bacia Hidrográfica do Rio Grande, Cláudio Heitor de Oliveira, o nível atual do
Rio Grande é crítico e não há previsão de melhora.
Rio Grande tem a pior
vazão em 84 anos segundo a Cemig (Foto: Reprodução EPTV)
"Segundo
especialistas, vai demorar de 1 a 2 anos de chuva normal para o rio atingir o
nível normal. Torcemos para que chova muito, pois piorar a situação fica bem
difícil, pois o rio já está em nível crítico", disse o presidente da bacia
hidrográfica.
Ainda conforme Oliveira, o
prejuízo para a região não é apenas financeiro.
"Além do aspecto
financeiro, que atinge diretamente os pescadores, o prejuízo é turístico e
ambiental. O aspecto da agricultura também fica prejudicado já que os
produtores não vão ter como captar água", ressalta o presidente.
Fonte: G1 Sul de Minas.
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