Milhares de trabalhadores em GREVE GERAL protestam neste instante na maior audiência pública da história da ALMG
Milhares de trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público em GREVE GERAL ocupam a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, onde está acontecendo uma Audiência Pública sobre a PEC 241/2016, realizada pela Comissão de Direitos Humanos da Casa, que negocia a dívida dos Estados e Municípios à custa do sucateamento do serviço público e da retirada de direitos dos trabalhadores.
A presidente do SERJUSMIG, Sandra Silvestrini, ocupa a mesa debatedora, de onde, em instantes, falará aos trabalhadores sobre os gravíssimos riscos que todos estão correndo de terem direitos históricos subtraídos por projetos que hoje tramitam no Congresso Nacional.
O SERJUSMIG - Sindicato dos Servidores da Justiça de Primeira Instância de Minas Gerais, juntamente com diversos outros sindicatos, centrais, federações e confederações sindicais estão realizando hoje, em todo o país, uma Paralisação Geral e Manifestações. É uma grande GREVE GERAL contra a retirada de direitos de trabalhadores da iniciativa privada e do serviço público.
É a luta contra a precarização do serviço público em favor do pagamento de juros da dívida pública.
É a luta contra a precarização do serviço público em favor do pagamento de juros da dívida pública.
Os ataques aos trabalhadores e aos usuários dos serviços estão contidos em projetos que tramitam no Congresso Nacional, como o PLC 54/2016 (antigo PLP 257/2016) e PEC 241/2016 (que, caso aprovados, provocarão congelamento salarial, prejudicarão carreiras e a obtenção de adicionais por tempo de serviço e outros como o ADE).
Além disso, tem também a Reforma da Previdência que o Governo Federal promete enviar ao Congresso Nacional nos próximos dias, a qual propõe elevar para 65 anos a idade mínima para homens e mulheres se aposentarem, aumentar o percentual de contribuição e desvincular o reajuste dos benefícios do aumento do salário mínimo.
Há, ainda, a promessa de uma reforma trabalhista que permitirá a flexibilização dos direitos trabalhistas e a terceirização das atividades-fim. É por tudo isso, em defesa dos direitos arduamente conquistados, que os servidores da Justiça de 1ª Instância não podem fugir desta luta e se integram à greve geral nacional.
EM CÁSSIA
Servidores do Fórum optaram em não paralisar suas atividades neste dia, mas se mostraram solidários ao movimento grevista, usando vestimentas de cor branca, afixando cartazes na porta do Fórum, como forma de protesto.
Fonte:serjusmig.org.br
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