Em menos de seis meses, trânsito matou 29 pessoas em Franca
Do popmundi
Os dados são alarmantes e assustam a população. Franca registrou neste ano 29 mortes no trânsito e a tendência é de que as estatísticas superem os números de 2017.
Do total de óbitos entre janeiro e junho, 14 vítimas estavam em motos, o que representa quase 50% do total de mortes nas ruas, avenidas e rodovias da cidade. O caso mais recente foi registrado na noite deste domingo (10) quando o motociclista, Ludner Rodrigues Teixeira, de 32 anos, perdeu a vida após bater na traseira de um carro na Rodovia Ronan Rocha.
O rapaz retornava de encontro de motociclistas ocorrido em Patrocínio Paulista e pilotava uma Harley Davison de 1.200 cilindradas. O sepultamento aconteceu na tarde de hoje em Sacramento (MG) e uma homenagem foi feita pelos amigos e integrantes do Abutres Moto Clube.
A violência no trânsito é motivo de muita preocupação por parte das autoridades que tem se empenhado na tentativa de orientar os motoristas sobre a importância de respeitar a sinalização e dirigir com responsabilidade.
“Tem que haver uma mudança de comportamento dos usuários da via, de todos condutores, ciclistas, motociclistas, automóveis, caminhões e do pedestre também” alertou o tenente da Polícia Militar, Régis Antônio Mendes.
O pelotão de trânsito desenvolve diariamente bloqueios e fiscalizações com intuito de coibir as infrações como, abuso na velocidade, ultrapassagens em locais proibidos e uso de celular ao volante.
Aos finais de semana, é intensificada a Operação Direção Segura (ODS) que tem como objetivo impedir que motoristas coloquem em risco a segurança de condutores e pedestres ao fazerem o uso de bebidas alcóolicas e saírem pelas ruas.
Na tentativa de alertar quanto à gravidade do problema, a PM realiza ações em bares e restaurantes para conscientizar a população.
“Tentamos inovar para tentar chamar atenção do condutor francano, porque os números tem nos preocupado” acrescentou Mendes.
Os atropelamentos também estão entre as principais causas de vítimas fatais no trânsito. Na semana passada, duas mulheres morreram em acidentes que aconteceram no mesmo dia.
“Nós acompanhamos as estatísticas e tem que haver envolvimento das famílias, uma pessoa que tem dificuldade de locomoção não pode sair sozinha, tem que ter o apoio da comunidade” concluiu.
Ouça a entrevista:
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