terça-feira, 6 de fevereiro de 2018


CRIME QUE CHOCOU A CIDADE DE CÁSSIA EM NOVEMBRO DE 2017, ESTÁ SENDO APURADO


A imagem pode conter: 1 pessoa
No dia 13 de novembro Rodolfo Benedito de Abreu Scaloppi foi vítima fatal de um crime que chocou a nossa cidade e a sociedade clama por Justiça. Espera-se que todos os envolvidos sejam identificados, processados e exemplarmente punidos de modo a inibir outras ações semelhantes em Cássia.


Até agora apenas o crime foi noticiado e nada se falou publicamente sobre as investigações e eventual resultado, silencio que causou descrença e ideia de que se trata de mais um crime sem solução, assim deixando a sociedade em polvorosa.

Mas, desde o início a Polícia, o Ministério Público e a Justiça estão trabalhando incansavelmente no “caso”, porém até agora em total segredo para não prejudicar as investigações. Retirado o sigilo da maior parte das peças do processo, às quais tivemos acesso, vimos tranquilizar a nossa comunidade antecipando que, ao que parece (acredita-se e também acreditamos) o caso está praticamente elucidado.

A Polícia Civil agiu rápido: em sete dias um suspeito foi ouvido e, negando participação, deu relevantes detalhes e indicou outros quatro que teriam cometido o odioso crime.
O inquérito policial: foi distribuído à 1.ª Vara, cujo Juiz é o D.r Armando Fernandes Filho e o representante do Ministério Público (o Promotor) é o D.r Marcos Pierucci de Freitas que, inclusive, já ofereceu a denúncia contra as cinco pessoas (o delator e os quatro delatados).

Segundo a peça acusatória: nenhum dos acusados é cassiense nem residia em Cássia; o delator vinha para cá a trabalho e agia como “olheiro” do grupo com o objetivo de encontrar pessoas para serem assaltadas ou coisas para serem furtadas; escolhido o alvo, no dia dos fatos os outros quatro vieram a Cássia e obtiveram o endereço e as características da pessoa, especialmente o veículo que possuía; iniciada a ação, os dois autores diretos perceberam que o dito-cujo a quem procuravam não estava em casa e resolveram “dar um tempo” e, circulando pela cidade, passaram pela Praça da Rádio e avistaram Rodolfo próximo a um veículo e, pelas características físicas e pelo veículo, acreditaram tratar-se do sujeito a quem buscavam e o abordaram; Rodolfo teria reagido ou o seu susto foi interpretado como tal e daí a resposta dos assaltantes.

SITUAÇÃO ATUAL
Dos cinco denunciados, quatro tiveram a prisão decretada, dos quais dois estão presos e outros dois estão sendo procurados (a pessoa que foi ouvida inicialmente, negou participação e indicou quem teria cometido o crime não teve a prisão decretada porque seu envolvimento ainda está sob investigação e ele tem residência certa e trabalha, mas surgindo algo que recomende a prisão, certamente esta será decretada); o processo está na fase da instrução (defesa dos acusados, produção de provas em Juízo...).

DENÚNCIA
A denúncia: é de latrocínio (roubo tentado seguido de homicídio consumado), cuja pena vai de 20 anos a 30 anos de prisão (artigo 157, § 3.º, 2ª parte, do Código Penal), tratando-se de crime hediondo (não admite benefícios ao agente – artigo 1.º da Lei n.º 8.072/90) e a decisão caberá ao Juiz, não a Júri Popular.

Portanto: Rodolfo perdeu a vida por engano (desfaz-se maldosa especulação a seu respeito); nenhum dos supostamente envolvidos era cassiense nem residia em Cássia (alivia-se a sociedade); a Polícia fez o que pode e o resultado foi positivo (aumenta-se a sensação de segurança); o Promotor ofereceu denúncia e o processo está em trâmite (intensa expectativa de Justiça) e agora é aguardar a fase judicial certos de que o Juiz fará Justiça (após perfeitamente identificados os autores e apuradas as suas participações eles serão responsabilizados conforme as suas condutas forem provadas).

Nota: Porque o objetivo deste post é tão somente tranquilizar a nossa sociedade não demos os nomes das pessoas envolvidas nem maiores detalhes dos fatos.


Fonte: Escritório de Advocassia


Nenhum comentário:

Postar um comentário