Novo salário mínimo gera mais custos para prefeituras
Do Clic Folha
O reajuste do salário mínimo começou a valer desde o dia primeiro de janeiro, sexta-feira, R$ 92 foram acrescentados, antes o montante era de R$ 788 e passou para R$ 880, representando 11,6 % de aumento. O aumento vai influenciar na vida econômica do abono salarial, seguro-desemprego, contribuições ao INSS, Seguro Defeso e ações nos juizados. As prefeituras da região já mostram preocupação com a folha de pagamento dos funcionários que ganham um salário mínimo e também com o reajuste anual dos proventos dos outros colaboradores com ganhos acima deste valor. A reportagem ouviu os prefeitos de Passos, Delfinópolis e Fortaleza de Minas, além do presidente da Ameg (Associação dos Municípios da Microrregião do Médio Rio Grande).
Em 2015, os repasses financeiros para os municípios caíram consideravelmente e vários prefeitos passaram por um aperto financeiro, o acréscimo no salário significa mais gastos. “Nós temos um número pequeno de funcionários que ganham um salário mínimo, porém causará um impacto financeiro sim, nossa arrecadação continua pequena e em queda, ainda não sabemos o tamanho deste impacto, mas ele virá e precisamos atendê-lo da melhor forma possível”, disse o prefeito de Passos Ataíde Vilela (PSB).
Conforme Vilela, em janeiro será realizado um estudo para verificar a real situação. “No início deste primeiro mês de 2016 vamos fazer um estudo, além de pagar este aumento, também temos de repor no salário a inflação para nossos colaboradores, atualmente o município não tem condições para isto. Gastamos juntos - Prefeitura, Câmara Municipal e Saae; cerca de 85 milhões por ano, se colocarmos 10% de aumento já vai representar R$ 8 milhões nas nossas contas, nossa receita não cresceu para fazermos esta reposição”, contou.
Para o prefeito, o reajuste é positivo para o colaborador. “É justo e necessário o acréscimo para o funcionário, pois o custo dos produtos subiram, o dinheiro está perdendo o valor de compras, por causa do processo de desvalorização da moeda”, relatou.
Ataíde acrescentou que não tem expectativas de melhoras na economia do município em 2016, que o cenário está difícil, mas a esperança é necessária. “Enquanto existir crise política, a economia ficará debilitada, é preciso resolver está crise para a economia retomar seu caminho”, concluiu.
Em 2015, os repasses financeiros para os municípios caíram consideravelmente e vários prefeitos passaram por um aperto financeiro, o acréscimo no salário significa mais gastos. “Nós temos um número pequeno de funcionários que ganham um salário mínimo, porém causará um impacto financeiro sim, nossa arrecadação continua pequena e em queda, ainda não sabemos o tamanho deste impacto, mas ele virá e precisamos atendê-lo da melhor forma possível”, disse o prefeito de Passos Ataíde Vilela (PSB).
Conforme Vilela, em janeiro será realizado um estudo para verificar a real situação. “No início deste primeiro mês de 2016 vamos fazer um estudo, além de pagar este aumento, também temos de repor no salário a inflação para nossos colaboradores, atualmente o município não tem condições para isto. Gastamos juntos - Prefeitura, Câmara Municipal e Saae; cerca de 85 milhões por ano, se colocarmos 10% de aumento já vai representar R$ 8 milhões nas nossas contas, nossa receita não cresceu para fazermos esta reposição”, contou.
Para o prefeito, o reajuste é positivo para o colaborador. “É justo e necessário o acréscimo para o funcionário, pois o custo dos produtos subiram, o dinheiro está perdendo o valor de compras, por causa do processo de desvalorização da moeda”, relatou.
Ataíde acrescentou que não tem expectativas de melhoras na economia do município em 2016, que o cenário está difícil, mas a esperança é necessária. “Enquanto existir crise política, a economia ficará debilitada, é preciso resolver está crise para a economia retomar seu caminho”, concluiu.
Fortaleza de Minas
A prefeita de Fortaleza de Minas, Neli Leão do Prado (PSC) disse que a situação é nova. “O aumento do salário é novo para nós, ainda não fizemos os cálculos, vamos ter cortes reajustados a nossa realidade, mas temos que pagar; nosso índice na nossa folha de pagamento está alto e vai subir, já temos custos com outros benefícios, como o quinquênio para concursos”, desabafou.
Para ajudar a pagar este novo gasto, Neli aposta em novas fontes de renda. “Vamos incentivar a instalação de empresas em terrenos da prefeitura, também estamos motivando e contando com os produtores rurais do município com a plantação de maracujá que serão fornecidos à Maguary; arrecadaremos mais com os novos projetos, temos que ser positivos e espero que 2016 seja um ano melhor para a economia”, finalizou Prado.
Em Delfinópolis, o prefeito Pedro Paulo Pinto (PMDB) revelou que já fez um acordo com o sindicato da classe e concedeu 7,6% de aumento para os funcionários públicos. “Consegui cumprir com os reajustes anteriores, estou esperançoso para 2016, confiante e animado que vamos conseguir novamente, recentemente conseguimos cadastrar o município para receber recursos, as coisas vão melhorar e vamos arcar com todas as nossas despesas”, disse.
O prefeito contou que Delfinópolis é o maior produtor de bananas do país e possui um vasto potencial turístico; pontos positivos - também ofertou gratuitamente para a população de Babilônia (Ponte Alta), 36 terrenos, em Olhos D’água 58 e 300 na cidade sede. Disse também que novidades boas para economia virão em 2016 para trazer bastante desenvolvimento.
A prefeita de Fortaleza de Minas, Neli Leão do Prado (PSC) disse que a situação é nova. “O aumento do salário é novo para nós, ainda não fizemos os cálculos, vamos ter cortes reajustados a nossa realidade, mas temos que pagar; nosso índice na nossa folha de pagamento está alto e vai subir, já temos custos com outros benefícios, como o quinquênio para concursos”, desabafou.
Para ajudar a pagar este novo gasto, Neli aposta em novas fontes de renda. “Vamos incentivar a instalação de empresas em terrenos da prefeitura, também estamos motivando e contando com os produtores rurais do município com a plantação de maracujá que serão fornecidos à Maguary; arrecadaremos mais com os novos projetos, temos que ser positivos e espero que 2016 seja um ano melhor para a economia”, finalizou Prado.
Em Delfinópolis, o prefeito Pedro Paulo Pinto (PMDB) revelou que já fez um acordo com o sindicato da classe e concedeu 7,6% de aumento para os funcionários públicos. “Consegui cumprir com os reajustes anteriores, estou esperançoso para 2016, confiante e animado que vamos conseguir novamente, recentemente conseguimos cadastrar o município para receber recursos, as coisas vão melhorar e vamos arcar com todas as nossas despesas”, disse.
O prefeito contou que Delfinópolis é o maior produtor de bananas do país e possui um vasto potencial turístico; pontos positivos - também ofertou gratuitamente para a população de Babilônia (Ponte Alta), 36 terrenos, em Olhos D’água 58 e 300 na cidade sede. Disse também que novidades boas para economia virão em 2016 para trazer bastante desenvolvimento.
Fonte:clicfolha.com.br
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