Noiva acusa bufê de servir comida estragada em festa
Um dia que deveria ser lembrado como o mais feliz para a cabeleireira Débora Ester Lima e para o serviços-gerais Maik Henrique Severo tornou-se um problema na última semana. Isso porque, segundo a mulher, a comida servida em seu casamento estaria estragada e teria provocado intoxicação em cerca de 50 pessoas das 200 que compareceram à festa. Agora, o caso está na Polícia Civil e será investigado pelo 5º Distrito Policial.
O casamento aconteceu no dia 10, em uma chácara localizada na rodovia Nelson Nogueira, que liga Franca a Ribeirão Corrente. “Já começou errado porque as bebidas estavam quentes e alguns convidados reclamaram. Mas, para mim, o maior problema foi a parte do jantar, pois percebi que, depois de comer, várias pessoas estavam procurando o banheiro. No domingo, quando voltamos para lá, mais gente passou mal e teve diarreia, além de dor de barriga”, disse a cabeleireira. A família de uma sapateira de 36 anos é uma das que relatam ter sentido mal estar. Ela e a filha, de 5 anos, teriam passado mal após comer o caneloni servido no jantar. “Foi pouco depois de comermos. Minha filha não melhorou até a segunda-feira, quando foi atendida pela médica da sua escola. Teve diarreia, mal-estar e dores de barriga. Só está melhor agora”, reclamou. Uma outra mulher, de 24 anos, madrinha do casamento, também reclamou. “Eu e meu marido tivemos o mesmo problema. Fiquei no Pronto-socorro ‘Álvaro Azzuz’ por oito horas no domingo para ser atendida e ainda teve fila. Fui me recuperar em casa”.
No domingo e na segunda-feira, após ouvir as queixas de alguns dos convidados, Débora disse ter ligado para quem esteve no casamento para saber do ocorrido. Ela afirma que pelo menos 50 pessoas passaram mal. “Gastei R$ 5,2 mil só de bufê e até vendi meu carro para pagar e fazer com que tudo fosse perfeito. Parte do meu casamento foi arruinada em razão do que aconteceu com a comida. É muito frustrante e triste algo assim e passar por esse constrangimento.”
O outro lado
A dona do bufê, Cleonice Sousa, negou as acusações feitas pela noiva e disse que provará para a polícia que cumpriu o que estava no contrato. “Jamais faria algo assim. Quando cheguei com os funcionários, me deparei com a chácara toda suja e sem nenhuma estrutura para o casamento. Organizamos tudo para os dois dias e a única reclamação que ouvi foi dela, na segunda-feira, por uma suposta intoxicação. Mesmo sabendo que fizemos tudo como o combinado no contrato, ofereci de pagar os remédios para quem passou mal. E tudo que ouvi foram acusações, ofensas e que ela queria pelo menos metade do dinheiro de volta. Trabalho no ramo há seis anos e sou honesta”, garantiu Cleonice.
Fonte:gcn.net.br
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