Justiça estende prisão dos acusados de matar Núbia
Pelo menos nos próximos meses, a partir de segunda-feira, as penitenciárias de Franca e Mogi Guaçu serão as moradias do auxiliar de mecânico Leonardo Gonçalves Cantieri e da namorada, a universitária Lauany Viodres do Prado, ambos de 20 anos. Ontem, a Justiça deferiu o pedido de prisão preventiva dos acusados de matar a comerciante Núbia Ribeiro Duarte, 21. O terceiro envolvido, o desempregado Italo Vinicius Neves, já está na cadeia da cidade.
Os mandados de prisão preventiva (por prazo indeterminado) dos acusados foram expedidos no final da tarde dessa sexta-feira. Como a Cadeia Pública do Jardim Guanabara só abriga mulheres com prisão temporária decretada, Lauany será levada para a Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu, município que fica a 300 quilômetros de Franca.
Já Leonardo, que estava em uma ala masculina do Guanabara, ficará junto de Italo, que está na Penitenciária de Franca por envolvimento com o tráfico de drogas. Contudo, a transferência do casal para as respectivas cadeias deve acontecer somente na segunda-feira.
O advogado de defesa do auxiliar, Rafael Sousa Barbosa, afirmou que não solicitará a liberdade provisória do cliente e que ele seguirá preso. Já o defensor de Lauany, José Antônio Abdala, disse que decidirá o que será feito apenas na semana que vem.
O caso
Núbia foi encontrada morta na estrada da Seval, perto de Patrocínio Paulista, no dia 24 de setembro. Ela levou duas facadas no rosto e morreu em razão de duas pancadas desferidas por um objeto contundente em sua cabeça. Além disso, atearam fogo em seu corpo.
Nas investigações, a DIG (Delegacia de Investigações Gerais) descobriu que ela foi se encontrar com Leonardo, com quem teve um breve caso. Ele e Lauany teriam armado uma emboscada para atrair a jovem.
Para a polícia, o casal contou com a ajuda de um terceiro acusado, que seria Italo. Graças às oitivas realizadas com 15 testemunhas, acareação com o trio e outros elementos da investigação, a polícia não acreditou na versão do desempregado de que ele não tem envolvimento com o crime.
Por isso, os namorados e o comparsa foram indiciados por homicídio triplamente qualificado (por meio cruel, não ter oferecido chance de defesa à vítima e motivo fútil) e ocultação de cadáver.
Fonte: gcn.net
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