Menino de 1 ano e três meses morre após ingerir soda cáustica em Paraíso

 

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Criança veio óbito um dia depois de ter sido transferida para Belo Horizonte

Uma criança de São Sebastião do Paraíso morreu após ingerir soda cáustica. O menino teve queimaduras graves e foi transferido para um hospital de Belo Horizonte, mas não resistiu na tarde de quarta-feira (12).

Segundo informações de testemunhas, na noite de sábado (8), a mãe do menino de 1 ano e 3 meses, foi até a residência de uma amiga, no bairro São Judas Tadeu. Enquanto as duas conversavam, o garoto foi brincar com outras crianças da casa, quando uma delas retornou até a mãe informando que o menino estaria passando mal.

A mulher foi até o local onde o filho brincava e percebeu um pote de soda cáustica aberto. Segundo informações não confirmadas, a mãe teria dado água à criança para amenizar o efeito da substância. O Corpo de Bombeiros não foi acionado para prestar socorro.

A vítima foi conduzida para Santa Casa de Paraíso em carro particular e deu entrada no hospital por volta das 20h daquele dia. Ela estava em estado grave com suspeitas de intoxicação exógena. W. permaneceu internado na Unidade de Terapia Intensiva, mas, na segunda-feira (10). foi transferido para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte, para passar por um procedimento de broncoscopia.

Por causa da ingestão do hidróxido de sódio (soda cáustica), que é uma substância corrosiva, ele teve boa parte do aparelho digestivo comprometido. No início da tarde de quarta-feira, os médicos que tentavam salvar a vida da criança confirmaram o óbito. O corpo do menino foi sepultado no início da manhã de quinta-feira (13) no Cemitério da Saudade.

O Corpo de Bombeiros de Paraíso orienta a população, que assim como outras substâncias químicas, o hidróxido de sódio é muito reativo e corrosivo, por isso, eles devem ser manipulados com o máximo de cuidado e sempre ficar longe do alcance das crianças, pois, elas sofrem consequências mais sérias por serem menores, terem metabolismo rápido e seus organismos são menos capazes de lidar com toxinas químicas.

De acordo com os militares, é importante conhecer as substâncias químicas que são armazenadas em casa. Em caso de ingestão voluntária ou involuntária de substâncias tóxicas, as orientações principais são: não provocar vômito; não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido, pois, pode aumentar o poder reagente da substância ingerida; e encaminhar a vítima com urgência para o serviço médico. 

Fonte: www.jornaldosudoeste.com.br