Audiência levanta propostas para segurança pública
Audiência pública para discutir segurança durou mais de três horas e contou com a presença de mais de 300 participantes. / Foto: Fão Tavares
Do Clic Folha
Mais de 300 pessoas participaram da audiência pública realizada pela Câmara Municipal de Passos que debateu as propostas pela melhoria da segurança pública. Durante quase três horas de discussões, a população teve a oportunidade de cobrar e ouviu das lideranças e das autoridades de segurança promessas de que o quadro de grande criminalidade será revertido.
O evento teve um âmbito de discussão regional, atraindo prefeitos e vereadores de diversos outros municípios, uma vez que a violência é hoje uma realidade de praticamente todas as cidades da região. O governo do Estado foi representado pelo subsecretário de Integração da Secretaria de Defesa Social, Maurício Antonio dos Santos.
Três deputados estaduais compareceram – Antonio Carlos Arantes, Cássio Soares e Emidinho Madeira. Participaram também o prefeito Ataíde Vilela, a cúpula regional da Polícia Civil e o Ministério Público Estadual. A Polícia Militar foi representada pelo subcomandante do 12º BPM, major Wenceslau.
Entre as propostas e cobranças apresentadas, está a criação de uma vara específica em Passos no Judiciário para a área da criança e juventude; a criação da guarda civil municipal; a necessidade de maior presença das polícias nas ruas; a agilidade pelo Estado para liberação de vagas para internação de menores infratores; a conclusão da obra da casa de recuperação desses menores em Passos.
Sobre a construção desse centro de internação de menores, o subsecretário Maurício garantiu que a obra será retomada com a liberação de R$ 2 milhões, dinheiro, segundo ele, que já está sendo liberado. De acordo com ele, Passos tem hoje a situação mais crítica de Minas Gerais em relação a crimes praticados por menores. O subsecretário aproveitou também para cobrar a necessidade de todas as autoridades da segurança no município instalarem de imediato um gabinete de gestão integrada.
O promotor de Justiça, Éder Capute, cobrou do município maior investimento na área social e defendeu a reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente
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