Paralisação dos caminhoneiros chega a Paraíso e região
Mobilização foi iniciada na noite de ontem
Roberto Nogueira
SAO SEBASTIAO DO PARAISO
Caminhoneiros de São Sebastião do Paraíso e da região iniciam nesta terça-feira,24, uma mobilização entre empresas, associações e autônomos e pretendem aderir a greve nacional. Em várias regiões do País representantes da categoria já estão parados às margens das rodovias em protesto contra a alta do preço do diesel e o baixo valor pago pelo frete. Da reunião realizada na noite de ontem (segunda-feira,23), entre representantes do setor ficou decidido que os caminhoneiros deverão parar nas próximas horas e vão se concentrar nas rodovias que cortam a região.
O Jornal do Sudoeste acompanhou a reunião dos representantes dos caminhoneiros no início da noite de segunda-feira. O encontro iniciado por volta das 18h30 foi encerrado duas horas depois. Sem que haja uma liderança definida o movimento representa o sentimento de todos os caminhoneiros. “Infelizmente do jeito que está, o preço do óleo e também do frete vai chegar em um ponto em que vamos pagar para trabalhar” disse um caminhoneiro que preferiu não se identificar.
A sensação de indignação está entre todos os membros do setor que reúne cooperativas, associações de transportadores e autônomos. Apesar do diálogo os participantes da reunião estavam divididos entre começar a paralisação de imediato já nesta terça-feira,24. No entanto prevaleceu o bom senso e a opinião entre os que defendem uma mobilização entre as entidades da região e uma organização prévia dos eventos que vão ocorrer. Na região a categoria reúne cerca de dois mil transportadores.
Joaquim Assis de Morais frisou que não é o líder do movimento, mas aceitou falar com a reportagem. “Os companheiros estão parando em vários estados e aqui em Minas não é diferente e nós não podemos ficar olhando e esperando, temos que aderir porque estamos na mesma situação de todos”, relata. Conforme foi conversado entre os representantes do setor uma comissão regional deverá ser formada para tentar negociar com a direção da Companhia de Cimento Itaú sobre o preço do frete. A expectativa é de que desta vez não serão apenas os pequenos transportadores, mas os grandes já estão aderindo à mobilização.
Ao mesmo tempo a partir desta terça-feira representantes do setor farão contato com outras entidades na região para traçar estratégias da paralisação que deverá ser iniciada até na quinta-feira. Representantes de associações falavam através do telefone celular com motoristas que estavam retidos em paralisações no Paraná e interior de Minas Gerais.
Caminhoneiros de São Sebastião do Paraíso disseram estar retidos nas cidades de Sertaneja (PR) e Rolândia (PR). Também foram feito contatos com outros que estavam em Juatuba (MG) e Itaúna (MG). Já no final do encontro chegaram informações de que a paralisação já estava ocorrendo em cidades como Varginha e Botelhos.
Em vários estados os motoristas protestam contra a alta do preço do óleo diesel e exigem o aumento do valor do frete. Eles reivindicam ainda a revisão da Lei 12.619, aprovada no Congresso e que deve ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Segundo a legislação, o motorista deve repousar 11 horas num prazo de 24 horas e parar por uma hora por refeição. Os caminhoneiros querem 8 horas de descanso. Em Paraíso a última paralisação da categoria ocorreu nos meses de julho, agosto e setembro de 2012.
Fonte: jornaldosudoeste.com.br
O Jornal do Sudoeste acompanhou a reunião dos representantes dos caminhoneiros no início da noite de segunda-feira. O encontro iniciado por volta das 18h30 foi encerrado duas horas depois. Sem que haja uma liderança definida o movimento representa o sentimento de todos os caminhoneiros. “Infelizmente do jeito que está, o preço do óleo e também do frete vai chegar em um ponto em que vamos pagar para trabalhar” disse um caminhoneiro que preferiu não se identificar.
A sensação de indignação está entre todos os membros do setor que reúne cooperativas, associações de transportadores e autônomos. Apesar do diálogo os participantes da reunião estavam divididos entre começar a paralisação de imediato já nesta terça-feira,24. No entanto prevaleceu o bom senso e a opinião entre os que defendem uma mobilização entre as entidades da região e uma organização prévia dos eventos que vão ocorrer. Na região a categoria reúne cerca de dois mil transportadores.
Joaquim Assis de Morais frisou que não é o líder do movimento, mas aceitou falar com a reportagem. “Os companheiros estão parando em vários estados e aqui em Minas não é diferente e nós não podemos ficar olhando e esperando, temos que aderir porque estamos na mesma situação de todos”, relata. Conforme foi conversado entre os representantes do setor uma comissão regional deverá ser formada para tentar negociar com a direção da Companhia de Cimento Itaú sobre o preço do frete. A expectativa é de que desta vez não serão apenas os pequenos transportadores, mas os grandes já estão aderindo à mobilização.
Ao mesmo tempo a partir desta terça-feira representantes do setor farão contato com outras entidades na região para traçar estratégias da paralisação que deverá ser iniciada até na quinta-feira. Representantes de associações falavam através do telefone celular com motoristas que estavam retidos em paralisações no Paraná e interior de Minas Gerais.
Caminhoneiros de São Sebastião do Paraíso disseram estar retidos nas cidades de Sertaneja (PR) e Rolândia (PR). Também foram feito contatos com outros que estavam em Juatuba (MG) e Itaúna (MG). Já no final do encontro chegaram informações de que a paralisação já estava ocorrendo em cidades como Varginha e Botelhos.
Em vários estados os motoristas protestam contra a alta do preço do óleo diesel e exigem o aumento do valor do frete. Eles reivindicam ainda a revisão da Lei 12.619, aprovada no Congresso e que deve ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff. Segundo a legislação, o motorista deve repousar 11 horas num prazo de 24 horas e parar por uma hora por refeição. Os caminhoneiros querem 8 horas de descanso. Em Paraíso a última paralisação da categoria ocorreu nos meses de julho, agosto e setembro de 2012.
Fonte: jornaldosudoeste.com.br
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