Dono de bolota vendia droga no cartão de crédito

Máquinas de cartão de crédito usada en estabelecimento do parque Progresso foram apreendidas pelos agentes da Dise

O dono de uma casa de lanches, no Parque Progresso, preso nesta semana com outros dois funcionários, vendia entorpecentes até no cartão de crédito. A confirmação se deu com a apreensão de quatro máquinas utilizadas para esta finalidade no estabelecimento do comerciante de 51 anos, que já está recolhido no 

CDP (Centro de Detenção Provisória) de Franca desde quinta. 

 Além dos aparelhos, agentes da Dise (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes) apreenderam 5 papelotes de 

cocaína, duas balanças utilizadas na pesagem das drogas, um projétil de arma de fogo, chaves e documentos de um veículo do comerciante, além de R$ 2,1 mil.

 Para tentar despistar a polícia, o suspeito, em diversas ocasiões, entregava a droga junto com o lanche. Ele era auxiliado por dois funcionários, que também foram autuados em flagrante. 

 Outro fator que chamou a atenção dos policiais é que, por ser uma pessoa temida no mundo do crime, o comerciante não permitia que usuários ficassem por muito tempo em seu estabelecimento. “Tudo era muito rápido, ou seja, o usuário pegava a droga, pagava e saia, a pé ou de carro, sem se misturar aos clientes comuns, que iam ao local apenas para comer lanche”, explicou o delegado Djalma Donizete Batista.

 Durante o período de campana no local, os policiais observaram que, em algumas situações, as porções de drogas eram vendidas a, no mínimo, R$ 50.

 A prisão

Chefiados pelo delegado Batista, os policiais da Dise foram ao estabelecimento comercial para apurar uma série de denúncias anônimas com riqueza de detalhes sobre a ação delituosa dos suspeitos.

 No local, os agentes localizaram cinco papelotes de cocaína em poder do comerciante e seus funcionários. Antes de chegarem aos suspeitos, os policiais abordaram dois dependentes químicos que comprar porções da droga no bolota. 

 Levados a Dise, os suspeitos foram autuados em flagrante por tráfico e associação para o tráfico. Eles então foram encaminhados e recolhidos ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Franca.

Fonte: gcn.net.br