Ex-prefeito de Passos é preso em
investigação do MP por fraudes em
coleta de lixo
Ataíde Vilela foi preso na Operação Purgamentum do Ministério Público, que investiga empresas contratadas pelas prefeituras.
O ex-prefeito de Passos (MG), Ataíde Vilela (PSDB), foi preso na Operação Purgamentum do Ministério Público que investiga fraudes em contratos de prefeituras com empresas de serviço de limpeza e coleta de lixo.
Também são cumpridos outros oito mandados de prisão preventiva e doze mandados de busca e apreensão em Passos na manhã desta quinta-feira (9).
Além do Sul de Minas, o Ministério Público cumpre mandados em cidades do interior de São Paulo, como Batatais, Ribeirão Preto, Patrocínio Paulista e Monte Alto. Em Paulínia (SP), o atual prefeito, Dixon de Carvalho (PP), e seus assessores foram levados para depor no Ministério Público.
Ao todo, serão cumpridos 15 mandados de prisão, 44 de busca e apreensão e 11 conduções coercitivas. Os mandados foram expedidos pelas Varas Judiciais em Passos e Ribeirão Preto, com apoio da Polícia Civil de Minas Gerais e da Polícia Militar de São Paulo.
A operação é cumprida pela 7° Promotoria de Justiça de Passos, apoiada pelo Grupo Especial de Patrimônio Público e pelo Centro de Apoio Operacional de Patrimônio Público da Procuradoria Geral da Justiça de Minas Gerais.
Carreira política de Ataíde Vilela
Ataíde Vilela é engenheiro civil, casado e pai de duas filhas. Natural de São João Batista do Glória, foi presidente do Sindicato dos Eletricitários de Furnas e DME (Sindefurnas) antes de candidatar-se ao cargo de deputado estadual, em 2002, pelo PDT, quando conseguiu mais de 24 mil votos, ficando em 127º lugar.
Dois anos depois, em 2004, candidatou-se pela primeira vez à Prefeitura de Passos, também pelo PDT, e foi eleito com mais de 27 mil votos. Em 2008, buscou a reeleição em 2008, concorrendo pelo PSDB, mas não foi eleito. O segundo mandato veio em 2012. Também pelo PSDB, Ataíde foi eleito mais uma vez, com mais de 26 mil votos.
Em março de 2014, a Justiça cassou o mandato do prefeito e do vice, Ademir José da Silva, por irregularidades na captação de recursos durante a campanha eleitoral de 2012. Mas em junho, o Tribunal Regional Eleitoral reverteu a decisão, julgando a ação improcedente.
Fonte: g1 sul de minas
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