terça-feira, 5 de julho de 2016

Bandidos atacam empresa de valores e matam policial em Ribeirão Preto


Do gcn.net
Prosegur foi atacada por bandidos na madrugada desta terça-feira
Clima de pânico, som de tiros sequenciais, muitas explosões e cheiro forte de pólvora acordaram Ribeirão Preto na madrugada desta terça-feira, 5 de julho.
Por volta das 4 horas, um grupo fortemente armado assaltou a empresa Prosegur, na Avenida da Saudade. Informações iniciais dão conta de que há vítimas queimadas e um policial militar está morto.
Mais de uma hora depois ainda era possível ouvir tiros. Os bandidos teriam ainda ateado fogo em carros estacionados no entorno da empresa para dificultar o trabalho da Polícia Militar.
Os policiais, aliás, atuavam para orientar os motoristas para evitar que os mesmos se aproximassem da região do bairro, fazendo com que vários deles fugissem engatando marcha ré em avenidas como a Coronel Quito Junqueira, Brasil, além da própria avenida da Saudade e ruas adjacentes.
Ao menos 20 homens teriam participado do ataque, utilizando cerca de dez veículos. Parte do bairro Campos Elíseos amanheceu sem energia elétrica em decorrência das explosões que teriam danificado transformadores.
Parte da quadrilha fugiu sentido rodovia Anhanguera e, próximo ao quilômetro 321, se deparou com uma viatura da Polícia Rodoviária que fazia o patrulhamento, passando a atirar. Sem poder de fogo suficiente para um embate, os dois agentes que estavam no carro desceram da viatura e tentaram se abrigar. O cabo Tarcísio Wilker Gomes, de 43 ano, foi alvejado na cabeça.
Socorrido à unidade de emergência do Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, não resistiu e morreu nesta manhã. O cabo Wilker atuava na base da Polícia Rodoviária de Ribeirão Preto, sediada na rodovia Anhanguera, e estava há 14 anos na corporação. Morador em Batatais, ele deixa a mulher e um filho.
A Polícia Militar emitiu um alerta para todo o Estado de São Paulo e segue tentando localizar a quadrilha.
POSICIONAMENTOS

Ao amanhecer, a assessoria de comunicação da Prosegur confirmou ao Portal GCN o ataque e afirmou que nenhum de seus funcionários foi ferido. A empresa disse ainda que está à disposição das autoridades e colaborando para o andamento das investigações. Contatada pela reportagem, a Secretaria de Segurança de São Paulo ainda não se posicionou.



O cabo Tarcísio Wilker Gomes, de 43 ano, foi alvejado na cabeça e morreu


Imagem da Prosegur antes do ataque e, abaixo, a fachada do estabelecimento após ação de marginais

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