A Santa Casa de Misericórdia de São Sebastião do Paraíso fechou suas portas, paralisando todos os tipos de atendimentos via SUS, desde a manhã desta sexta-feira, (1/7). O hospital comunicou Ministério Público e demais órgãos da Saúde municipal, bem como o corpo clínico e lacrou as portas de entrada da urgência e emergência.
No início da tarde, corpo clínico e diretoria divulgaram a seguinte nota à imprensa: “Nota de Esclarecimento: Vimos a público esclarecer que os atendimentos SUS foram paralisados temporariamente devido ao impasse financeiro entre a Prefeitura e a instituição. Deixamos claro que esta medida é administrativa, mas que em momento algum deixaremos os pacientes internados em desassistência. Importante salientar que todos os preceitos éticos administrativos e determinados pelo código de ética médica serão respeitados, e que todas as ações foram notificadas às autoridades competentes. As medidas tomadas serão mantidas até que o repasse por parte do gestor público municipal seja efetivamente regularizado”.
Para a Santa Casa é importante salientar que a população não ficará sem atendimento, apesar disso. Para tanto e para que todas as ações vinculadas à paralisação sejam legais e feitas em comum entre diretoria e corpo clínico, durante toda a manhã, eles estiveram reunidos com o delegado do Conselho Regional de Medicina (CRM) na região, médico Eurípides José da Silva, que lhes deu orientação de que não haja impedimento algum para que os médicos possam fazer os atendimentos que surgirem.
Apesar de as portas estarem lacradas, a antiga entrada do prédio da Santa Casa recebeu na parte da manhã casos de internação via SUS, inclusive para paciente que estaria enfartando e gestante dando a luz.
O diretor técnico do hospital, médico Daniel de Figueiredo, chegou a negar 11 pedidos de internação vis sistema “SUS Fácil” e aceitou esses dois casos. As demais internações ocorridas na sexta pela manhã foram via planos de saúde.
Autorizações
Nessa semana, segundo informações, médicos chegaram a encaminhar ofício à diretoria da Santa Casa comunicando que não fariam mais o preenchimento das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH).
Sem esse documento a Santa Casa não consegue receber por seus serviços via SUS. Os médicos que estão sem receber há cerca de quatro meses, declararam que vão parar de preencher as AIHs, mesmo que façam algum procedimento.
Porém, na sexta-feira, os próprios médicos amenizaram a atitude, dizendo que as AIHs são apenas documentos burocráticos, e que o atendimento não teria prejuízo por isso.
Tanto o é que todo o corpo clínico do hospital cumpria plantão na sexta-feira e a escala dos trabalhos médicos que foi montada para o mês de julho deve ser mantida, conforme afirmou médico ouvido pelo Jornal do Sudoeste.
A situação
A Santa Casa vem reclamando pagamentos atrasados, no montante de R$ 11 milhões, e que a Prefeitura não faz o repasse. O prefeito Reminho nega que esteja devendo ao hospital. Na semana passada foi decidido em audiência pública que, para acabar com o impasse seja feita uma auditoria com perito especializado, contratado pela Câmara. Enquanto isso, o problema persiste e se avoluma.
Na quinta-feira, (30/6), o provedor Flávio Westin e a diretora administrativa do hospital, Maria Helena Campos do Prado Andrade, estiveram novamente em Belo Horizonte, reunidos com representantes da Secretaria Estadual de Saúde e foram alertados de que qualquer impasse financeiro do setor deve ser resolvido no município, diretamente com o prefeito Rêmolo Aloise, que é o gestor pleno.
A média de internações da Santa Casa, via “SUS Fácil”, nós últimos seis meses foi de 3.504 pacientes, sendo a média mensal de 583,8 e por dia está a média em 20 pacientes. Desses, as eletivas (que não são urgentes) estão em 105 por mês.
Urgências e emergências dos últimos seis meses ficaram em 6.527; o que perfaz média mensal de 1.087,83 e média diária em 37 pacientes. Na maternidade foram atendidas por mês 1.915 mulheres, o que representa a média por dia 64 parturientes. Os dados são da Santa Casa.
Em Passos
A Santa Casa de Passos também está anunciando a desativação de 35 leitos de UTI, da clínica e do chamado serviço de retaguarda. São R$ 10 milhões que o Estado não pagou e mais R$ 9 milhões que os municípios que são atendidos por aquele hospital não repassaram.
Em Paraíso a situação, de acordo com explicações da diretoria da Santa Casa, é diferente. A Secretaria de Estado de Saúde e o governo federal fizeram os devidos repasses que foram depositados em conta da Prefeitura, o que é possível acompanhar em sistema online, porém o prefeito não fez os repasses.
Fonte:jornaldosudoeste
No início da tarde, corpo clínico e diretoria divulgaram a seguinte nota à imprensa: “Nota de Esclarecimento: Vimos a público esclarecer que os atendimentos SUS foram paralisados temporariamente devido ao impasse financeiro entre a Prefeitura e a instituição. Deixamos claro que esta medida é administrativa, mas que em momento algum deixaremos os pacientes internados em desassistência. Importante salientar que todos os preceitos éticos administrativos e determinados pelo código de ética médica serão respeitados, e que todas as ações foram notificadas às autoridades competentes. As medidas tomadas serão mantidas até que o repasse por parte do gestor público municipal seja efetivamente regularizado”.
Para a Santa Casa é importante salientar que a população não ficará sem atendimento, apesar disso. Para tanto e para que todas as ações vinculadas à paralisação sejam legais e feitas em comum entre diretoria e corpo clínico, durante toda a manhã, eles estiveram reunidos com o delegado do Conselho Regional de Medicina (CRM) na região, médico Eurípides José da Silva, que lhes deu orientação de que não haja impedimento algum para que os médicos possam fazer os atendimentos que surgirem.
Apesar de as portas estarem lacradas, a antiga entrada do prédio da Santa Casa recebeu na parte da manhã casos de internação via SUS, inclusive para paciente que estaria enfartando e gestante dando a luz.
O diretor técnico do hospital, médico Daniel de Figueiredo, chegou a negar 11 pedidos de internação vis sistema “SUS Fácil” e aceitou esses dois casos. As demais internações ocorridas na sexta pela manhã foram via planos de saúde.
Autorizações
Nessa semana, segundo informações, médicos chegaram a encaminhar ofício à diretoria da Santa Casa comunicando que não fariam mais o preenchimento das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH).
Sem esse documento a Santa Casa não consegue receber por seus serviços via SUS. Os médicos que estão sem receber há cerca de quatro meses, declararam que vão parar de preencher as AIHs, mesmo que façam algum procedimento.
Porém, na sexta-feira, os próprios médicos amenizaram a atitude, dizendo que as AIHs são apenas documentos burocráticos, e que o atendimento não teria prejuízo por isso.
Tanto o é que todo o corpo clínico do hospital cumpria plantão na sexta-feira e a escala dos trabalhos médicos que foi montada para o mês de julho deve ser mantida, conforme afirmou médico ouvido pelo Jornal do Sudoeste.
A situação
A Santa Casa vem reclamando pagamentos atrasados, no montante de R$ 11 milhões, e que a Prefeitura não faz o repasse. O prefeito Reminho nega que esteja devendo ao hospital. Na semana passada foi decidido em audiência pública que, para acabar com o impasse seja feita uma auditoria com perito especializado, contratado pela Câmara. Enquanto isso, o problema persiste e se avoluma.
Na quinta-feira, (30/6), o provedor Flávio Westin e a diretora administrativa do hospital, Maria Helena Campos do Prado Andrade, estiveram novamente em Belo Horizonte, reunidos com representantes da Secretaria Estadual de Saúde e foram alertados de que qualquer impasse financeiro do setor deve ser resolvido no município, diretamente com o prefeito Rêmolo Aloise, que é o gestor pleno.
A média de internações da Santa Casa, via “SUS Fácil”, nós últimos seis meses foi de 3.504 pacientes, sendo a média mensal de 583,8 e por dia está a média em 20 pacientes. Desses, as eletivas (que não são urgentes) estão em 105 por mês.
Urgências e emergências dos últimos seis meses ficaram em 6.527; o que perfaz média mensal de 1.087,83 e média diária em 37 pacientes. Na maternidade foram atendidas por mês 1.915 mulheres, o que representa a média por dia 64 parturientes. Os dados são da Santa Casa.
Em Passos
A Santa Casa de Passos também está anunciando a desativação de 35 leitos de UTI, da clínica e do chamado serviço de retaguarda. São R$ 10 milhões que o Estado não pagou e mais R$ 9 milhões que os municípios que são atendidos por aquele hospital não repassaram.
Em Paraíso a situação, de acordo com explicações da diretoria da Santa Casa, é diferente. A Secretaria de Estado de Saúde e o governo federal fizeram os devidos repasses que foram depositados em conta da Prefeitura, o que é possível acompanhar em sistema online, porém o prefeito não fez os repasses.
Fonte:jornaldosudoeste
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