Delegado é preso depois de passar 2 horas tentando fugir de policiais
Equipes da Polícia Militar e Corregedoria da Polícia Civil se uniram, na tarde de ontem, para prender o delegado Renato Savério Souza Costa, 33. Ele respondia pela Delegacia de Polícia de Jardinópolis (SP), antes de ser afastado da função, no início deste mês. Costa, que reside em Cravinhos (SP), fugiu de policiais da Corregedoria ao ser comunicado de que estava preso. A perseguição terminou em Restinga (SP).
Costa, que também já foi delegado em Cravinhos, acabou transferido para Jardinópolis após ação impetrada pelo Ministério Público. Acusação seria improbidade administrativa, falsidade ideológica, prevaricação e peculato na apuração do roubo a uma empresa de Cravinhos. Não houve confirmação oficial.
Em Jardinópolis, em dezembro de 2014, 400 caixas de cigarros contrabandeadas e avaliadas em cerca de R$ 240 mil foram apreendidos pela polícia. Em janeiro deste ano, o material desapareceu. Na ocasião, Costa alegou que estava de férias e o cigarro teria sido incinerado indevidamente.
A Corregedoria passou a investigar o caso. No último dia 4, o delegado teve arma e distintivo recolhidos. Ontem, munidos de mandado de prisão contra Costa, policiais da Corregedoria estiveram em sua residência. Ele fugiu em um Land Rover, dando início a uma perseguição de quase duas horas, que passou por Ribeirão Preto, Sales de Oliveira, Nuporanga e São José da Bela Vista.
Na rodovia Prefeito Fábio Talarico, sentido Franca, ao se deparar com um cerco da Polícia Rodoviária, Costa entrou em uma estrada de terra, sentido Restinga. A PM de Franca ajudou no cerco que terminou perto da estação de água de Restinga. O Land Rover seria produto de roubo.
Conduzido à Seccional de Franca, Costa foi apresentado ao delegado da Corregedoria que preside as investigações. Eles deixaram o local pouco antes das 20 horas com destino a Ribeirão Preto. O pedido de prisão foi feito pela Corregedoria da Polícia Civil do Estado de São Paulo por “supostas condutas irregulares do delegado”. A Corregedoria confirmou o pedido de prisão, mas não revelou se ela é temporária, o que possibilitaria ao delegado deixar a cadeia após cinco dias, ou preventiva, o que deixa preso até uma decisão final da Justiça.
Fonte: gcn.net.br
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