Itaú de Minas tem seis casos suspeitos de dengue
desentupir calhas é uma das medidas para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue dentro das residências. / Foto: Divulgação
A Coordenadoria da Vigilância Epidemiológica em Itaú de Minas trabalha com a suspeita que seis pacientes possam estar com o vírus da dengue no município. Quatro casos foram identificados no centro, um no bairro Santa Terezinha e outro na zona rural. Todos os casos são suspeitos e aguardam os resultados dos exames.
Com o quadro de chuvas irregulares, a coordenadora da vigilância epidemiológica de Itaú de Minas, Antônia Márcia Almeida Alves (Toninha), aponta para a necessidade de a população redobrar os cuidados para evitar que depósitos de água se transformem em locais de proliferação do Aedes aegypti, que também transmite a febre Chikungunya. “A responsabilidade do combate à dengue não pode ser só do poder público. Precisamos que a população entenda a sua parte nesta guerra”, declarou.
Ela explica que é fundamental eliminar todos os potenciais focos do mosquito transmissor, evitar que água de chuva se acumule sobre a laje, guardar garrafas sempre de cabeça para baixo, encher com areia até a borda os pratinhos dos vasos de planta, eliminar adequadamente o lixo que possa acumular água, como pneus velhos, latas, recipientes plásticos, tampas de garrafas, copos descartáveis e até cascas de ovos.
Equipes do Centro de Controle de Endemias, setor ligado à Secretaria Municipal de Saúde de Itaú de Minas, trabalham na prevenção, realizando visitas quinzenalmente a pontos estratégicos na cidade. Incluem-se nesse grupo imóveis, chamada de ação Casa a Casa, com o objetivo de identificar, eliminar quando possível e tratar criadouros em potencial existentes; cemitério municipal, borracharias; empresas de reciclagem de pneus; e depósitos de ferro-velho.
As vistorias no cemitério têm como objetivo verificar o acúmulo de água e a existência de larvas nos vasos de flores e outros recipientes encontrados a céu aberto. Nas borracharias, os principais alvos são os pneus velhos, pois são considerados um dos principais criatórios do mosquito. Maiores informações pelo telefone 3536-4178 ou pessoalmente na sede da Vigilância Epidemiológica, na Rua Dr. José Balbino, 68, no centro.
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