sexta-feira, 6 de março de 2015

Especialistas de São Paulo avaliam Davi Miguel


Especialistas de São Paulo avaliam Davi Miguel
Dinea Gama, mãe de Davi Miguel, se emociona ao falar sobre a visita dos médicos paulistanos

Dois especialistas do Hospital Samaritano, de São Paulo, visitaram o bebê Davi Miguel Gama na manhã de ontem. A medida é uma determinação do juiz Marcelo Duarte, da Justiça Federal de Franca. O menino precisa de um transplante de intestino.
 
Estiveram no Hospital Regional, onde Davi está internado, a médica coordenadora do Núcleo de 


Transplantes do Samaritano, Maria Fernanda Carvalho de Camargo e André Ibrahim David, do Núcleo Gastroenterologia.
 

“A proposta da visita é analisar o que pode acrescer ao tratamento que ele está tendo aqui, que já é de excelência. Se ele vai ser transferido para São Paulo, é uma decisão que a família poderá tomar quando vierem os relatórios dessa visita”, disse a advogada da família do menino, Angélica Martori.
 
Segundo a assessora de imprensa do Hospital Regional, Yasmine Taveira, os médicos especialistas auxiliariam no pré-transplante. O diferencial do hospital paulistano é o conhecimento específico em diagnóstico na área de transplante, segundo ela.
 
Não há condições para que o procedimento cirúrgico seja realizado no Brasil até o momento. De acordo com a assessora do Regional, existe a possibilidade que Davi precise de um transplante multivisceral. “Crianças que recebem dieta parenteral, ou seja, direto na veia, tem prejuízo do fígado. Então pode haver a necessidade desse tipo de transplante”, disse.
 
Os médicos analisaram o prontuário e exames de Davi Miguel e também examinaram o garoto. Os procedimentos duraram cerca de 40 minutos.
 
Davi completará um ano de idade no próximo dia 12. Ele já apresentou 10 quadros de infecção e está se recuperando da última. O garoto pesa atualmente 6,540 kg. Uma das limitações para que Davi possa passar por um transplante é o baixo peso.
 
A mãe de Davi, Dinea Gama, ficou satisfeita com essa etapa e aguarda o laudo dos especialistas para decidir sobre a transferência para a capital.
 
“Conversamos com a equipe médica e eles passaram muita tranquilidade para a gente e elogiaram o serviço aqui. É um passo a mais. Agora vamos conversar com a médica que cuida dele, a doutora Gisela Cruz, para a gente tomar essa decisão”, afirmou a mãe.
 
A reposta, que primeiro deve ser enviada ao Ministério da Saúde, deve demorar entre 10 e 15 dias, segundo a advogada da família. Depois, os laudos serão anexados ao processo judicial contra o Governo Federal, para que custeie a viagem e o tratamento de Davi Miguel nos Estados Unidos.
 
A reportagem do Comércio tentou conversar com os médicos, mas por se tratar de uma ordem judicial, eles não foram autorizados a falar sobre o caso.
 
Fonte: gcn.net.br

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