quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Homem de 26 anos morre após capotar carro em Passos, MG


Vítima morreu após sair de confraternização de fim de ano (Foto: Reprodução EPTV)

Vítima morreu após sair de confraternização de fim de ano (Foto: Reprodução EPTV)
Um homem de 26 anos morreu após capotar o carro que dirigia durante a madrugada desta quinta-feira (31) no bairro Vila Romã, em Passos (MG). Segundo a Polícia Militar, a vítima, Tharcísio Alves Ribeiro havia acabado de sair de uma confraternização, no mesmo bairro, quando na Rua Farid Esper Kallas perdeu o controle do veículo e capotou.
Conforme a PM, o Corpo de Bombeiros foi chamado, mas quando chegou ao local, a vítima já estava sem vida. A suspeita é que o motorista estava embriagado no momento do acidente.
A perícia da Polícia Civil também esteve no local e liberou o corpo que foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Passos.
Fonte:g1.globo.com

PM prende autores de assalto aos Correios de Bom Jesus da Penha


A Polícia Militar conseguiu efetuar a prisão dos autores do assalto ocorrido na agência dos Correios de Bom Jesus da Penha e recuperou o dinheiro levado, assim como a arma utilizada no crime.

Por volta das 14h desta terça-feira, 29, a Polícia Militar de Bom Jesus da Penha foi acionada a comparecer na agência dos Correios, no centro, onde havia acabado de ocorrer um roubo a mão armada.

Os militares realizaram plano de cerco e bloqueio informando o fato às demais frações vizinhas a fim de efetuar a prisão dos autores.

Diante das características dos envolvidos, que seriam três, uma equipe visualizou o veículo VW Gol, placa DBU-1235 de Cássia, no qual estava ocupado por três indivíduos.

Com apoio de outra guarnição, o veículo foi abordado no interior de um posto de gasolina da cidade, enquanto os autores realizavam abastecimento. Durante a abordagem foi localizado no interior do veículo uma grande quantidade de dinheiro e as roupas utilizadas na prática do crime, bem como uma touca ninja.

Os suspeitos confessaram a prática do roubo e disseram que haviam jogado a arma utilizada no crime as margens da rodovia MG-846, quando avistaram uma viatura da Polícia militar.

Os autores foram identificados como K.H.V.P. de 18 anos, F.H.S. de 23 anos e L.S.R. de 21 anos.

Durante buscas às margens da rodovia, os militares localizaram um revólver calibre .38, marca Taurus, que estava com cinco munições intactas. Com os autores foi recuperada a quantia de R$ 2.309,00 e um cupom fiscal no valor de R$100, referente ao abastecimento do veículo.

Os autores foram conduzidos até as vítimas e imediatamente reconhecidos.

O foi apreendido e conduzido ao pátio credenciado. Ele pertence ao pai de um dos autores.

Os três foram presos e conduzidos para a delegacia de Polícia Civil com o dinheiro recuperado e a arma de fogo apreendida.

A operação teve participação de equipes das cidades de Bom Jesus da Penha, Nova Resende
e Guaxupé. 

Fonte:clicfolha.com.br

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

WALMART: 30 LOJAS FECHADAS


Clic Folha
Haverá fechamento de unidades ainda hoje em  pelo menos sete Estados. / Foto: Reprodução.Uma ordem da matriz americana, que começou a ser cumprida na terça-feira, 29, acarretará o fechamento de cerca de 30 lojas da rede Walmart no Brasil até o início de janeiro - o equivalente a 5% do total de unidades no País. O encerramento inesperado, bem na virada do ano, virou caso de polícia em Campo Grande, onde duas unidades do atacarejo Maxxi e uma loja do hipermercado Walmart foram desativadas. As queimas de estoque atraíram tanta gente na capital do Mato Grosso do Sul que a tropa de choque teve de intervir. Em Passos, a unidade que também será fechada vem registrando filas de consumidores desde a última segunda-feira, dia 28.
Haverá fechamento de unidades ainda hoje em pelo menos sete Estados, segundo fontes de mercado: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Alagoas e São Paulo, além do Mato Grosso do Sul. A maior parte das lojas que fechará as portas será de bandeiras de pequeno e médio portes, como a rede de proximidade Todo Dia (presente em vários Estados) e nos supermercados Nacional (Rio Grande do Sul) e Mercadorama (Paraná).
Mas haverá também encerramentos da rede de hipermercados Big (no Paraná e em Santa Catarina) e de super e hipermercados Bom Preço (começando por duas lojas em Alagoas, mas podendo atingir também Bahia, Paraíba, Maranhão e Ceará em janeiro, num total de até 12 desativações no Nordeste).
Terceira maior rede de varejo de alimentos do País - atrás do Carrefour e do Pão de Açúcar, ambas de capital francês -, a americana Walmart enfrenta há anos dificuldades para fazer seu conceito "preço baixo todo dia" pegar no mercado brasileiro, segundo fontes do varejo.
No último trimestre fiscal, as vendas reais no País tiveram queda de 0,4%, na comparação com o mesmo período do ano passado - o resultado desconsidera a forte desvalorização do real ao longo de 2015, que afetou o resultado em dólar da filial brasileira. As bandeiras da rede também têm tido problemas para atrair clientes: o fluxo de consumidores nas lojas caiu 3,1% no terceiro trimestre.
Os Estados mais afetados pelos fechamentos de pontos de venda serão Paraná e Rio Grande do Sul. O Walmart não informou os números exatos de lojas encerradas, mas o jornal O Estado de S. Paulo apurou que oito supermercados Nacional serão encerrados em território gaúcho (ou 12% do total de lojas), enquanto pelo menos quatro Mercadorama serão desativados no Paraná (ou 20% das unidades). As duas bandeiras, assim como Big e Maxxi, foram herdadas do grupo português Sonae, em negócio de R$ 1,7 bilhão fechado há dez anos.
Razões
Além da crise, que tem afetado todo o varejo - segundo a Associação Brasileira de Supermercados (Abras), as vendas acumulam queda de 1,6% de janeiro a novembro, em relação ao mesmo período de 2014 -, fontes de mercado citam uma série de erros de execução do Walmart no Brasil. A insistência no "preço baixo todo dia" em um mercado movido por ofertas é só um do problemas, segundo fontes.
"Tudo começa pelo fato de que jamais conseguiram tornar esse benefício realmente tangível para o consumidor", diz um especialista em varejo.
As aquisições da rede americana - que também incluíram a nordestina Bom Preço - elevaram o Walmart à condição de líder em alimentos no Sul e no Nordeste, mas o consenso entre fornecedores é que não houve investimento suficiente nas lojas para enfrentar fortes concorrentes locais e nacionais. Isso explicaria a alta concentração de fechamentos de lojas nas redes regionais.
Segundo a reportagem apurou, o Walmart não estaria prevendo, ao menos no momento, abandonar suas bandeiras regionais. "Acho que o Walmart nunca digeriu as aquisições que fez", diz uma fonte. "E talvez, com o cenário difícil, a ordem tenha sido fazer isso de uma vez."
De acordo com apuração da reportagem, a escolha das lojas que vão ser fechadas incluiu um estudo das regiões em que estão localizadas, do potencial de vendas e do custo para manter a unidade aberta. É por isso que foram encerradas algumas lojas em shoppings, que têm aluguel mais alto. Em outros casos, apostas em regiões que não cresceram tanto quanto o previsto foram revertidas.
O Walmart se negou a divulgar o número exato de lojas a ser fechado nas próximas semanas. Em nota, a empresa relacionou o enxugamento da operação ao "ambiente econômico do País". A companhia também salientou que todos os funcionários tiveram a opção de aceitar a transferência para uma loja em outro bairro ou cidade. Com os encerramentos previstos, a rede Walmart no País passa a operar com cerca de 510 unidades.  

Fonte:clicfolha.com.br

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Dilma fixa em R$ 880 valor do salário mínimo a partir de 1º de janeiro

Mínimo atual é de R$ 788; novo valor corresponde a reajuste de 11,6%.
Decreto será publicado na edição desta quarta (30) do 'Diário Oficial'.

A presidente Dilma Rousseff assinou nesta terça-feira (29) decreto que fixa em R$ 880 o salário mínimo que entrará em vigor em 1º de janeiro de 2016. O decreto será publicado na edição desta quarta-feira (30) do "Diário Oficial da União".
Atualmente, o salário mínimo é de R$ 788. O novo valor representa um reajuste de 11,6%. A inlfação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) é de 10,28% no acumulado de 2015 até novembro e de 10,97% no acumulado dos últimos 12 meses.
A previsão do mercado é de que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial, feche este ano em 10,72%.
Em agosto, quando enviou a proposta de Orçamento de 2016 ao Congresso Nacional, ogoverno previa uma elevação do mínimo para R$ R$ 865,50. Quando o Congresso aprovou, no último dia 17, a previsão era R$ 870,99.
O valor foi alterado porque é atualizado com base nos parâmetros estabelecidos para sua correção – crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e inflação do ano anterior medida pelo INPC, índice que reflete a alta de preços para famílias com renda entre um e cinco salários mínimos.
Em nota, o governo informou que o reajuste dá continuidade à política de valorização do mínimo, "com impacto direto sobre cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados, que atualmente recebem o piso nacional".
Previsões iniciais
Em 2012, quando enviou a proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2013, o governo previa que o salário mínimo superasse a barreira dos R$ 800 já em 2015.
Mas o crescimento do PIB ficou abaixo do que o governo esperava na ocasião, o que resultou em uma alta menor do mínimo.
Em abril de 2013, na proposta da LDO do ano seguinte, o governo previa que o salário mínimo somaria R$ 849,78 em 2016. Em março do ano passado, na proposta da LDO de 2015, a estimativa do Executivo para o valor do mínimo de 2016 já havia recuado para R$ 839,24.
Nota
Leia abaixo a íntegra de nota sobre o reajuste do mínimo divulgada pela Secretaria de Imprensa da Presidência da República.
NOTA À IMPRENSA

Decreto assinado nesta terça-feira (29/12) pela presidenta da República, Dilma Rousseff, fixa o salário mínimo que entrará em vigor a partir de 1º de janeiro de 2016: R$ 880,00 (oitocentos e oitenta reais). O decreto será publicado no Diário Oficial da União de quarta-feira (30/12).
Com o decreto assinado hoje pela presidenta Dilma Rousseff, o governo federal dá continuidade à sua política de valorização do salário mínimo, com impacto direto sobre cerca de 40 milhões de trabalhadores e aposentados, que atualmente recebem o piso nacional.
O ministro Miguel Rossetto falará à imprensa às 15h na sede do Ministério do Trabalho & Previdência Social.
Secretaria de Imprensa
Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República
Fonte:g1.globo.com


CÂMARA DE CÁSSIA DEVOLVE MAIS DE R$ 600 MIL PARA A PREFEITURA

                             Por: Herick Rodrigues

A Câmara de Cássia realizou durante o ano de 2015, sobre a presidência do vereador Ezequias Sousa Rodrigues (REDE), a devolução de recursos para os cofres municipais, no valor de R$ 600,5 mil (seiscentos mil e quinhentos reais). A devolução dos recursos é fruto de um trabalho de economia e responsabilidade, realizado pela atual mesa diretora da Câmara de Cássia. O valor é o maior, se comparado a cidades da região. Em Claraval, por exemplo, a Câmara devolveu aos cofres municipais, o valor aproximado de R$ 130 mil (cento e trinta mil reais).
Segundo o presidente da Câmara de Cássia, vereador Ezequias Sousa Rodrigues, o valor é a comprovação do trabalho sério que a Câmara vem realizando durante a gestão 2013/2016. “Quando assumimos os trabalhos da mesa, em parceira com os vereadores Ricardo Garcia Arantes (vice-presidente), Claudinei Pereira da Costa (secretário) e Leandro Borges da Cruz (tesoureiro), encabeçamos a missão de trabalhar de forma responsável com os recursos da Câmara. Além dos trabalhos e estrutura da Câmara de Cássia, hoje, mantemos os serviços do PROCON de Cássia, um dos maiores em atendimentos e defesa ao consumidor no Estado de Minas Gerais. Investimos cerca de R$ 150 mil (cento e cinquenta mil reais) por ano para manter a qualidade do serviço prestado pelo Procon”, disse o presidente.
A devolução do duodécimo da Câmara para a Prefeitura, possibilita que a administração arque com compromissos, já que a utilização do dinheiro devolvido, fica a cargo do prefeito. 

Fonte:Circuito Regional

Policiais de Paraíso realizam sonho de Natal de criança


Policiais Militares da 20ª Companhia Independente de São Sebastião do Paraíso realizaram o sonho de Natal de uma criança carente. O garoto deixou uma carta pedindo alimentos para a família e brinquedos.

Tudo começou a partir de uma carta que o pequeno Gustavo Oliveira Silva, de 7 anos, deixou na companhia de Polícia Militar de São Sebastião do Paraíso aos cuidados do Papai Noel policial. Ele pedia um carrinho de corrida e uma cesta básica. No envelope, o menino expôs ainda o sonho de ser um honrado policial.
 As palavras de Gustavo comoveram os policias da corporação, que se reuniram e compraram cestas básicas para a família, além de brinquedos para o menino e seus dois irmãos.

A entrega das doações aconteceu na véspera do Natal. Gustavo mora em uma casa humilde no bairro Jardim das Hortências, na periferia da cidade. A diligência até a casa dele foi parecida a uma operação policial. Os militares do turno se reuniram com as viaturas para ir até a casa do menino, que se emocionou ao perceber que seu sonho de Natal havia se realizado.

Para o comandante do turno, tenente Martins, é sempre um prazer receber crianças e adolescentes que sentem admiração pelo trabalho desenvolvido pelo batalhão. “Fico feliz de poder ajudar a realizar este sonho, é sempre muito gratificante ver nas crianças o reflexo do bom serviço prestado pela Polícia Militar”, frisou o oficial.

Gustavo agradeceu aos policiais por terem realizado o seu sonho de Natal e reafirmou o desejo de ser tornar um policial militar no futuro. “Foi um dia muito feliz para mim. Desde quando enviei a carta fiquei esperando esse dia chegar”, disse o garoto emocionado.

Fonte: clicfolha

      Walmart anuncia fechamento


  Do Clic Folha

Sem data definida para fechar, empresa anunciou apenas que o encerramento das atividades acontecerá ainda essa semana. / Foto: Divulgação.






















Sem data definida para fechar, empresa anunciou apenas que o encerramento das atividades acontecerá ainda essa semana. / Foto: Divulgação.


“Por conta do atual ambiente econômico no Brasil”, a Rede Walmart anunciou ontem a decisão de fechar uma unidade em Passos por baixo desempenho. A unidade é uma das 30 lojas que serão fechadas no país, o equivalente a 5% das 544 unidades da varejista no Brasil.

Em nota encaminhada à Folha, a empresa diz que está fazendo todo o possível para transferir funcionários da unidade para outras lojas e, “quando não for possível, oferecemos apoio para recolocação profissional”.

“Presente em Minas Gerais com seis unidades, a empresa mantém compromisso com o mercado mineiro, a fim de servir melhor seus clientes e garantir a sustentabilidade do negócio no longo prazo. Em 2015, investimos R$ 1,3 bilhão na abertura de novas lojas, reforma de unidades antigas e integração de sistemas”, informa a empresa.

O fechamento da unidade de Passos não tem data certa para ocorrer. Inicialmente chegou-se a informar que o último dia de funcionamento seria amanhã, quarta-feira, mas oficialmente a empresa disse que ocorrerá “até o final dessa semana”.
Reestruturação

O Walmart passa por uma grande reestruturação no Brasil já há alguns anos. Em 2013, fechou 25 lojas, abriu outras 22 e demitiu funcionários. Em 2014, não houve inaugurações e, neste ano, elas chegaram a ser anunciadas, justamente no Nordeste, mas não foram significativas.

O novo posicionamento da empresa chegou a ser comunicado aos investidores em outubro pelo presidente global da companhia, Doug McMillon. Ele disse que a rede de supermercados estava revendo seus ativos “para garantir que eles estejam alinhados com a estratégia”. A varejista norte-americana já sinalizou que pode até mesmo deixar de operar em alguns países.
Em Passos

O hipermercado de Passos do Wamart foi inaugurado em 6 de dezembro de 2012, depois de um investimento de R$ 37 milhões. A loja está localizada na avenida Arlindo Figueiredo, em frente ao terminal rodoviário, em uma área de aproximadamente 24 mil metros, com cerca de 7.000 m² de área construída, 3.700 m² de área de vendas e 280 vagas de estacionamento. Na sua inauguração a expectativa era a de geração de mais de 200 empregos diretos e 600 indiretos; nos últimos meses, segundo estimativa do sindicato da categoria, o número de funcionários era de cerca de 100 pessoas.

O Walmart foi fundado em 1962, nos Estados Unidos, e no final da década de 70 já era formada por 276 lojas em todo o país. Em 1991, ela se tornou internacional. Em todo o mundo, a rede conta com 9 mil lojas e 2 milhões de funcionários. Seu faturamento global em 2010 foi de U$$ 419 bilhões.

A empresa chegou ao Brasil em 1995, sendo a primeira loja no país uma unidade do Sam’s Club, em São Caetano do Sul, na grande São Paulo. Hoje, está presente em 18 estados e no Distrito Federal. O faturamento anual da rede, em 2014, foi de R$ 29,6 bilhões em mais de 540 lojas físicas, com nove bandeiras diferentes, com lojas nas regiões Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul. 

Fonte:clicfolha.com.br

Exigência de habilitação para ciclomotores é adiada para fevereiro de 2016

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adiou para 29 de fevereiro de 2016 a exigência de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou Autorização para Conduzir Ciclomotores (ACC), aos condutores das motocicletas de até 50 cilindradas – “cinquentinhas”. O prazo foi concedido pela resolução nº 572 publicada no dia 18 de dezembro.
 A resolução explica, ainda, que o candidato que desejar se habilitar na ACC terá que cumprir 20 horas/aula teóricas e 10 horas/aula de práticas. Antes eram 45 horas/aula teóricas e 20 horas/aulas práticas. As provas de legislação terão 15 questões, sendo necessários, 60% de aproveitamento para aprovação. Os exames de direção seguirão os mesmos requisitos de avaliação dos candidatos à obtenção da categoria “A”.
Assim, até o final de fevereiro, para fins de fiscalização o proprietário do veículo ciclomotor que for abordado nas vias do Estado deverá portar o Certificado de Registro e Licenciamento Veicular (CRLV) vigente, que passou a ser exigido pelo Detran/MG desde 21 de novembro, deste ano.
Outra resolução do Contran, nº 571, concede aos Centros de Formação de Condutores (CFCs) o prazo de 180 dias para adquirirem ciclomotores para as aulas práticas.
Fonte:agenciaminas

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

         MUNICÍPIO DE CÁSSIA PAGA 2ª PARCELA DO 13º 

         SALÁRIO E ANTECIPA FOLHA DE DEZEMBRO.

                Rêmulo Carvalho Pinto - Prefeito de Cássia
Cumprindo o compromisso com o servidor público, o Município de Cássia depositou a 2ª parcela do 13º salário dos servidores municipais, no dia (10/12) e na terça (22/12), depositou na conta dos servidores, de forma antecipada, os vencimentos de dezembro, sendo uma das poucas cidades do país a pagar o 13º salário e a folha de dezembro no mesmo mês. A primeira parcela do 13ª, equivalente a 50% da gratificação, foi paga em julho. Essa é mais uma ação de valorização do funcionalismo, bem como a garantia de seus direitos legais.
Mesmo em um momento de crise econômica nacional, que representou uma forte queda na arrecadação municipal, o Município de Cássia uniu esforços para garantir o pagamento do 13º salário. Segundo o prefeito Rêmulo Carvalho Pinto, o Reminho (PP), "para o pleno funcionamento da máquina pública, o fator humano é o principal. Os servidores públicos merecem ser valorizados sempre e, mesmo em época de crise econômica, não medimos esforços para isso".
O pagamento da segunda parcela do 13º salário e a folha de dezembro, de forma antecipada, garante a injeção de dinheiro na economia da cidade, aquecendo o mercado local no mês natalino e possibilitando aos servidores municipais o pagamento de seus compromissos e compras, garantindo mais conforto e comodidade no período de festas de fim de ano, além de um início de 2016 com mais segurança financeira".

Estudos da Associação Mineira de Municípios (AMM) apontam que 89,3% das cidades mineiras estão sem perspectivas financeiras para o pagamento das obrigações trabalhistas do final de ano.

Um ano e quatro meses após fechamento, demitidos da Tenny Wee esperam receber

Do gcn
Um ano e quatro meses após fechamento, demitidos da Tenny Wee esperam receber
Empregados se reuniram no galpão da empresa Tenny Wee no dia da demissão em massa, em agosto do ano passado

Os cerca de 400 trabalhadores da falida Tenny Wee, que foram dispensados de uma só vez em agosto de 2014 pondo fim às atividades da fábrica de calçados, ainda buscam na Justiça seus direitos trabalhistas. Na ocasião, segundo funcionários, a notícia do fechamento do local foi dada pela da advogada do proprietário, Alexandre Henrique Ferreira, que não mais entrou em contato com os funcionários. A estimativa é a de que a dívida trabalhista alcance hoje o montante de R$ 5 milhões.
De acordo com o advogado Márcio Cunha, que acompanha a ação coletiva, embora os créditos tenham sido habilitados junto à Justiça do Trabalho, poucos conseguiram receber algum valor além do seguro desemprego e Fundo de Garantia equivalente ao que a empresa já havia depositado. “O que existe (para tentar ressarcir os ex-empregados) é uma medida cautelar que bloqueia bens e valores de várias empresas ligadas ao Alexandre. Conseguimos apurar a existência não só das pessoas jurídicas principais, que estão em seu nome, mas algumas em nomes de laranjas. Bloqueamos umas 16 empresas”, afirmou. 
Ainda segundo o advogado, uma audiência marcada para 19 de abril, na Justiça do Trabalho, deverá definir se esses bloqueios serão revertidos ao pagamento dos funcionários. “Algumas pessoas (laranjas) alegam não terem ciência da abertura das empresas em seus nomes e pedem que seus bens bloqueados continuem em sua posse. Acho difícil não saberem de nada porque, para se abrir uma empresa, há documentos a serem assinados, contratos sociais e alguns, inclusive, confirmam o fato de terem recebido dinheiro do Alexandre. Mas isso a Justiça vai avaliar”, disse Cunha. 
O Comércio tentou contato com a advogada de Alexandre, Luciana Figueiredo, na tarde de quinta-feira, mas o telefone não foi atendido.
À espera
Sheliga Cristina Aparecida de Carlo trabalhou por 14 anos na Tenny Wee, como supervisora de corte e preparação. Ela se lembra com detalhes do dia em que foram demitidos. “Já sabíamos que a fábrica não ia bem. O Alexandre (Ferreira, proprietário) fazia reuniões semanais com a gente e chegou a penhorar algumas máquinas, mas nunca falou sobre fechamento”. 
Sheliga disse que no dia em que foram demitidos, o setor de pesponto havia parado, devido ao atraso da quinzena, mas o restante dos funcionários continuou trabalhando até haver um problema na Skill. “Essa empresa era do Alexandre e funcionava ao lado da Tenny Wee. A empresa que alugava maquinário para eles chegou recolhendo o que era dela porque o Alexandre não teria feito os pagamentos. Nesse momento, houve tumulto nas duas fábricas. Não conseguimos falar com o Alexandre porque naquela semana ele não tinha ido na fábrica e ninguém conseguia contato com ele”.
No fim da tarde, a advogada do empresário entrou em contato com o RH da empresa informando que cada funcionário deveria procurar por seus direitos. “Ficamos chocados. Uns choraram e outros se revoltaram ao ponto de ameaçar quebrar o maquinário, mas foram impedidos pelo pessoal do sindicato”. 
A esperança de Sheliga é receber os valores que tem direito. “Saímos sem receber a quinzena e o acerto que, no meu caso, daria cerca de R$ 40 mil. Se eu conseguisse receber o que é meu por direito, quitaria minhas dívidas e recomeçaria do zero.”

Fonte:gcn.net

Crise adia planos e expansão do Franca Shopping fica para 2017


Há dois meses, Maurício Morelato, de 37 anos, é o responsável por gerenciar o maior shopping de Franca e região por onde passam por mês cerca de 500 mil pessoas. O Franca Shopping completa no ano que vem 23 anos de existência com um volume médio de vendas de R$ 16 milhões mensais.
 
Mesmo diante da crise, os planos de expansão anunciados em 2013 foram mantidos. “Infelizmente por causa da crise tivemos que transferir a previsão de entrega para 2017. Mas não desistimos do projeto e estamos empenhados em buscar investidores”, disse Maurício. 
 
Para 2016, uma reforma no telhado do empreendimento deve começar no próximo dia 4 de janeiro. “Queremos construir um sobreteto que acabará com os problemas causados pelas chuvas de verão no ano passado. Será uma obra grande que deve levar quatro meses para ficar pronta”. 
 
O superintendente evitou falar em números mas garantiu que tem cartas na manga para aumentar ainda mais o volume de visitantes principalmente durante a semana. Segundo Maurício, estão sendo preparadas atrações e promoções para que as pessoas visitem o shopping durante a semana. 
 
Maurício é formado em Direito e Administração. Antes de vir para Franca, onde mora há dois meses, administrou unidades do Grupo Sonae Sierra em São Paulo (Shopping Plaza Sul, na região do Ipiranga) e em Uberlândia (no Uberlândia Shopping).
 
Estamos chegando ao fim de um ano difícil em termos econômicos e políticos. Qual o balanço que o senhor faz de 2015 no Franca Shopping?
De fato não tem sido um ano fácil. Estamos enfrentando um ano desafiador, que nos tem obrigado a nos desdobrarmos para encontrar soluções rápidas para problemas diferentes para conseguir buscar o resultado final do empreendimento que é o faturamento em vendas. Infelizmente como somos uma companhia de capital aberto (a Sonae Sierra que administra o shopping tem ações negociadas na Bolsa de Valores) somos impedidos de divulgar números ou valores. Então, não posso falar sobre expectativa ou metas. Mas nós temos sim nosso planejamento que devemos cumprir em 2015.
 
Não podemos falar em números, mas, para o Franca Shopping, 2015 foi um ano bom ou ruim? 
Acho que diante de todo esse cenário de crise, até que nos saímos muito bem. Conseguimos manter a ocupação das lojas. Isso é uma grande conquista porque quando há a vacância, a loja desocupada, temos o trabalho de ir buscar um novo lojista e ainda temos que arcar com os custos daquele local. Continuamos com 102 lojistas instalados.Também não registramos queda na média de público, que mantivemos em torno de 500 mil pessoas por mês. A crise afetou apenas o faturamento em vendas que foi um pouco menor que no ano passado. Mas não tivemos nenhuma queda assustadora.
 
Quais são as metas e expectativas para o ano que vem?
Como te disse, não posso citar valores. Mas uma das coisas que vamos batalhar é para aumentar a visitação do shopping durante a semana. Nos fins de semana, nossa média de público tem sido excelente, a ponto dos clientes se queixarem da falta de vagas no estacionamento, por exemplo, mas durante a semana ainda podemos melhorar. Para isso, vamos continuar investindo em atrações e promoções que incentivem as pessoas a irem ao shopping fora do fim de semana. Também queremos continuar mantendo nossa taxa de ocupação e melhorar a qualidade dos serviços que oferecemos.
 
Em 2013, foi anunciado um plano de expansão para o Franca Shopping, que previa investimentos na ordem de R$ 96 milhões com a abertura de 69 lojas. A previsão inicial era a de que as obras fossem entregues no primeiro semestre de 2015. Mas até agora não saíram do papel. O que houve? O plano ainda está de pé?
O que houve foi o agravamento dessa crise econômica. Infelizmente, para que possamos iniciar as obras de expansão, precisamos que os novos espaços, que no caso de Franca seriam 69 lojas, estejam negociados e ainda não conseguimos isso. Estamos trabalhando duro, já fechamos com grandes redes, as chamadas lojas âncoras, mas ainda temos que preencher o restante dos espaços por isso adiamos o início das obras e a inauguração para 2017. Não é viável inaugurar uma expansão se não tiver todos os espaços preenchidos, não faz sentido. 
 
O senhor citou o contrato com alguns grandes lojas. Já pode revelar alguns nomes?
Sim. Entre os contratos já assinados está o com a Preçolândia, uma loja de departamentos que faz muito sucesso em São Paulo e no Grande ABC, a Saraiva Livraria e a AZ Games e Boliche. Temos outras também em fase de negociação.
 
No início deste ano, o shopping sofreu com as fortes chuvas de verão. Houve alagamentos e desabamentos em uma das lojas. Estamos novamente no período das chuvas, há planos para evitar problemas?
Que bom você tocar neste assunto. Estamos iniciando agora no dia 4 de janeiro uma grande obra de reforma. Vamos construir um sobreteto para reforçar as estruturas do shopping e acabar com os problemas oriundos das fortes chuvas. Deverão ser quatro meses de trabalho pesado e, quando for inaugurado, esse sobreteto terá resolvido as infiltrações. O valor do investimento infelizmente não poderei revelar. 
 
O Franca Shopping foi um dos primeiros centros de compra a procurar a Justiça para acabar com os rolezinhos de jovens. O problema foi resolvido? 
É verdade. Os rolezinhos foram um fenômeno que surgiram em algumas cidades, em especial em Franca. Registramos alguns problemas e obtivemos a liminar. Mas atualmente não estamos mais utilizando essa medida nem discutindo-a judicialmente porque não temos registrado nenhum incidente envolvendo adolescentes. Não é mais necessário esse tipo de medida. Nós tivemos problemas, sim. Registramos alguns incidentes. Mas foi no passado. Os adolescentes são muito bem-vindos ao Franca Shopping. O que fez a gente tomar um cuidado à época foi que um grupo pequeno tinha uma postura que nós entendemos pouco adequada para um shopping, como é o de Franca, que queremos que seja agradável para as famílias terem uma opção de lazer e fazerem suas compras. A liminar, na verdade, nem está mais vigente e não pretendemos ingressar com novas ações. Naquele contexto foi algo necessário, mas que hoje não faria mais sentido. 
 
No ano passado, foram registrados casos de furto de bolsas e celulares na praça de alimentação do shopping. As vítimas reclamaram da falta de seguranças e de cooperação por parte da administração do shopping. Como o senhor vê essas afirmações e o que tem sido feito para melhorar a segurança?
Acabar com este tipo de ocorrência em um shopping do porte do de Franca com a frequência de público que recebe eu te diria que é uma missão quase impossível. É um desafio gigantesco. Essas ocorrências foram muito investigadas até para que pudéssemos desenvolver estratégias para que não fossem registrados mais fatos assim. Nossa equipe de segurança analisou os boletins de ocorrência e os detalhes dessas ações criminosas. Diante disso, conseguimos traçar um mapa com as áreas mais vulneráveis e reforçar a segurança nestes locais, não apenas com pessoas mas também com tecnologia de ponta e vigilância à distância. Mas vale dizer que se você olhar o volume de visitantes do shopping que gira em torno de 500 mil pessoas por mês e o número de furtos registrados no interior do empreendimento vai perceber que os casos são bastante raros. Não que não mereçam nossa total atenção, mas é que são ocorrências pouco comuns. 
 
Além dos furtos, principalmente na área da praça de alimentação, algumas lojas do Franca Shopping registraram este tipo de ocorrência. Em uma delas, o ladrão chegou a dormir no interior das lojas. Isso não demonstra uma certa vulnerabilidade?
É preciso entender que no caso das lojas há dois tipos de segurança. A externa que é de responsabilidade da administração do shopping e a interna que é feita pela própria loja sob a qual não temos como interferir. No caso das lojas, nós tentamos entender como tudo aconteceu. Prestamos atenção na localização da loja, se ela tinha ou não sistema de segurança, como foi a ação criminosa, também com o objetivo de identificar em quais pontos podemos melhorar e ajudar. Eu não posso ser indelicado e até antiético de apontar falhas internas das lojas. Não é esse nosso papel. O que queremos é melhorar e evitar que novos furtos ocorram. Discutimos esses casos em conjunto, apontamos algumas sugestões para que haja um trabalho de cooperação com as equipes das lojas. Também melhoramos nossa vigilância eletrônica.
 
O senhor diria que o Franca Shopping é um local seguro?
Com certeza. 
Crise adia planos e expansão do Franca Shopping fica para 2017
Ainda em busca de novas lojas, empreendimento adia início das obras de ampliação, anunciadas em 2013, e aposta em atrações e promoções para atrair público durante meio de semana

Fonte:gcn.net

domingo, 27 de dezembro de 2015

Pablo Morais - Gordinho da Saveiro OFICIAL



O cantor Pablo Morais, que agora é empresariado pelo sertanejo Gian, divulgou nesta semana sua nova música. O francano aposta no sucesso deGordinho da Saveiro, pegando onda na caso de Léo e Fabíola, que bombou nas redes sociais. O casal foi pego saindo do motel, pelo marido da mulher. O caso tomou conta do Brasil nas última semanas.
O trabalho de Pablo foi produzido por Orlando Baron, que lançou nomes como Jads & Jadson, Luan Santana e Thaeme & Thhiago. “Quando o Gian e o Baron chegaram com a música, acharam que eu seria uma boa ideia e uma cara nova por ser um hit do momento”, disse Pablo. A intenção é que Gordinho da Saveiro seja um dos sons do verão. “Ela veio para acrescentar esse EP que serão com 4 faixas inéditas”, explicou o cantor.
Com roupagem alegre e dançante, a música faz referências ao vídeo que chamou a atenção dos brasileiros. “Tá se achando o gostosão e metido a raparigueiro, cuidado, cuidado com o gordinho da Saveiro. Ele diz ser seu amigo e te levar pra tomar uma e depois pega sua mulher vai pro motel fazer as unhas”, fala o refrão da música.
Fonte:gcn.net

Azeites produzidos em Andradas e Caldas conquistam chefes e guias

Com teor de 0,2% de acidez, produtos trazem nova perspectiva ao mercado.
Investimento ainda é novo na região e tendência é dobrar a produção.

Produtores do Sul de Minas investem na produção de azeite 'de casa' (Foto: Jéssica Balbino / G1)































        Produtores do Sul de Minas investem na produção de azeite 'de casa' (Foto: Jéssica Balbino /    G1)

Do G1 Sul de Minas
Com teor de acidez em 0,2%, os azeites extravirgens produzidos no Sul de Minas, especialmente em Caldas e Andradas, têm conquistado consumidores em todo o Brasil e chegado a chefes de cozinha, que os incorporam a pratos gourmets. O teor demonstra que a colheita e o processamento das azeitonas ocorreu no tempo certo, bem como o envase, evitando assim a fermentação.

Segundo a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), neste ano, a produção na região chegou a 25 mil litros e parte dela deve-se aos novos azeites, que têm dado certo na região. Ainda de acordo com a Epamig, a oliveira pede terrenos de altitude e baixas temperaturas.

produção de azeite, Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1)Em 2014, o Brasil tornou-se o 10º maior consumidor de azeite no mundo e em pouco tempo também tornou-se um grande produtor, primando pela qualidade, frescor e variedade do azeite extravirgem. A vantagem é que ele chega mais rápido às mesas dos consumidores e chefes.
Com sabores suaves, que destacam a essência das oliveiras e prazos de validade curtos, os azeites produzidos na região têm chegado aos pratos dos sulmineiros e agradado. O investimento nesse tipo de produção é relativamente novo na região e vem de pessoas que atuam em outros ramos de negócios e resolveram investir no cultivo das oliveiras.
Da indústria para a produção do azeite
Veterano da indústria da cerâmica, o empresário Lívio Togni resolveu investir na produção de oliveiras e azeite há seis anos, depois de várias tentativas frustradas de cultivar frutas e até mesmo de criar avestruzes na fazenda localizada em Caldas.
Em parceria com o amigo Rodiney Bertozzi de Carvalho, eles resolveram investir no cultivo de oliveiras das espécies arbequina, arbosana, ambas espanholas e koroneiki, da Grécia, e agora curtem os resultados do primeiro envase do azeite.
Em uma área de sete hectares, eles têm plantados 5 mil pés de azeitonas, com pretensões de expansão. “Nós fizemos o plantio há 5 anos e a primeira colheita. Se neste ano tivermos uma boa colheita, algo em torno de 20 toneladas, temos mais espaço na fazenda para expandir a produção”, destacou Togni.
Propriedade em Caldas tem 5 mil pés de azeitonas para produção de azeite (Foto: Jéssica Balbino / G1)
Propriedade em Caldas tem 5 mil pés de azeitonas para produção de azeite (Foto: Jéssica Balbino / G1)
Daí surgiu o azeite Don Giovanni, que leva este nome em homenagem ao avô italiano de Lívio Togni. “Quando eu e meus irmãos buscamos nossa cidadania italiana, descobrimos que o nome do nosso avô era Giovanni Antônio, e não apenas Antônio, como pensávamos. E foi então que descobrimos que Giovanni é também sinônimo de jovem, o que casou perfeitamente com o nome do azeite, que preza pela característica do frescor e de ser novo”, comentou Togni.
Por ainda serem novos no ramo, os amigos não investiram no maquinário necessário para criar uma unidade de processamento da azeitona e transformá-la em azeite. Como esta foi a primeira vez que o processo foi executado, eles pediram ajuda a um amigo e também produtor de azeite do interior de São Paulo.
Produção de azeite em Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1)Ao todo, cerca de 30 pessoas trabalharam diretamente na colheita, esmagamento e envaze do azeite. Para a colheita, que é feita com derrissadeiras, são contratados trabalhadores temporários e que são mantidos posteriormente nas colheitas de café nas fazendas da região.
Azeite produzido em Caldas, MG (Foto: Jéssica Balbino / G1)“Nós fizemos a colheita da nossa azeitona e a transportamos em caminhões. Todo o esmagamento foi feito em outra fazenda e levamos para outro lugar para engarrafar”.Ainda de acordo com Carvalho,  a porcentagem de aproveitamento é de 12% para cada 100 kg de olivas, ou seja, a cada 100 kg, o rendimento é de 12 litros. Após o esmagamento das azeitonas, o azeite foi colocado em litros escuros e engarrafado, também em uma garrafa escura, para manter a acidez. Em seguida, ele foi distribuído nos pontos de venda da cidade.
“Essa velocidade para envazar e distribuir o azeite só beneficia o consumidor, já que quanto mais novo ele for, melhor. Por isso a produção nacional está sendo vista com bons olhos e os azeites têm feito sucesso entre os chefes. Por estarem livres da burocracia e do tempo da importação, eles chegam antes às mesas e com uma qualidade melhor”, destacou.
A expansão do azeite dele para outros locais deve-se, em parte, ao chefe de cozinha José Carlos Danza Érrico. Em outubro deste ano, ele lançou o livro “Culinária Contemporânea” emPoços de Caldas (MG) e durante a recepção do evento, serviu o azeite feito em Caldas, destacando-o como um elemento da gastronomia regional.
Produção de azeite em Caldas (Foto: Jéssica Balbino / G1)
Porcentagem de aproveitamento é de 12% para cada 100 kg de azeitonas (Foto: Jéssica Balbino / G1)
“Temos que valorizar o que está próximo e cozinhar com isso também. Optei por servir um azeite regional, que em nada deixa a desejar para os importados, pelo contrário, é muito bom e é algo feito bastante próximo, que muita gente não conhece ainda”, disse.
Por outro lado, Carvalho esclarece também que eles não visam a diminuição de custo do azeite, mas o aumento da produtividade, investindo na tecnologia da agronomia. “Nós queremos expandir nos próximos anos, então pensamos em aumentar a quantidade de azeitonas por pé, garantindo assim uma produção melhor, uma colheita maior. Para isso, o primeiro passo é investirmos na irrigação”, comentou.
Produção de azeite em Andradas (Foto: Jéssica Balbino / G1)
Produção de azeite em Andradas; produção foi de 230 litros em 2014 (Foto: Jéssica Balbino / G1)
De Andradas para o guia de azeites mundial
Há dois anos, Carla Retuci largou o mercado financeiro e ao lado do marido, Mario Borriello, investiu na produção de azeite em Andradas. O produto já conquistou os consumidores e está à venda, além de lojas em Andradas, em lojas na capital paulista.
A história do azeite começou em 2008, quando foram plantadas 450 mudas de oliveiras das variedades arbequina, originária da Espanha e grapollo, originária do mediterrâneo. As mudas foram fornecidas pela Epamig de Maria da Fé (MG), que atualmente é a maior produtora da região.Produção de azeite em Andradas (Foto: Jéssica Balbino / G1)Segundo Carla, em 2014, apesar da situação adversa, com forte calor e seca, foram colhidos 2,6 toneladas de olivas, gerando uma produção de 230 litros. Já em março deste ano foi inaugurada a unidade de processamento, com colheita aproximadamente de 8 toneladas, gerando 860 litros do azeite extravirgem.

A acidez conquistada com o azeite foi de 0,2%, ou seja, atende aos demais parâmetros de um azeite extravirgem.

Ainda segundo Carla, o azeite foi eleito um dos melhores do mundo por meio de um concurso feito na Itália, o Flos Olei Internacional Competition (Competição Internacional Flos Olei), um guia de azeites extravirgens do mundo que avaliou produtos de todo o mundo, com nota superior a 8 dada por jurados que analisaram as amostras.

“É muito bom ver nosso azeite entre as mil marcas analisadas pelo guia europeu especializado. Foi a primeira vez que participamos do concurso e o resultado nos surpreendeu”, finaliza Carla.
Carla Retuci, produção de azeite em andradas (Foto: Jéssica Balbino / G1)Carla Retuci na propriedade em Andradas; produção começou em 2008 (Foto: Jéssica Balbino / G1)Fonte: g1.globo.com