sábado, 19 de dezembro de 2015

Curto circuito pode ter sido causa de morte no bairro Rosentina

Do jornaldosudoeste

Polícia Militar, Bombeiros e Polícia Civil atuaram na ação, para debelar o fogo e averiguar o incidente foto de Vasco Caetano Vasco
O Corpo de Bombeiros de São Sebastião do Paraíso atendeu nesta sexta-feira, (18/12) a uma chamada sobre uma pessoa que estava carbonizada em uma residência à rua Dolores Pimenta, no bairro Rosentina. Mauro Batista Lopes morreu carbonizado, após o colchão da cama onde ele estava ter pegado fogo, a principio, por causa de um curto na fiação da casa.

Por volta das 9h15, os Bombeiros atenderam a chamado que dava conta de que uma pessoa estava carbonizada. Sob o comando do sargento Izaias, a viatura de combate a incêndios e a de resgate se dirigiram ao local, onde chegaram já trabalhando para debelar o fogo em um cômodo aos fundos do imóvel.

Mauro era portador de necessidades especiais e estava no cômodo onde vivia, aos fundos do quintal. No momento do acidente encontravam-se na parte da frente da casa três adultos e três crianças, mas como ele tinha dificuldades de falar e de andar, quando perceberam o fogo, as chamas já tinham consumido o colchão de sua cama e ele estava carbonizado.

O marido da sobrinha de Mauro, Thiago Alles de Almeida Pereira, tentou arrancar o colchão, mas as chamas o partiram, e pedaços caíram sobre os seus pés, ficando bastante queimados.

Familiares contaram que quem tomava conta de Mauro pessoalmente era a sua mãe, Ilda Lopes, de 65 anos, que apresenta alguns problemas de debilidade senil. Ela havia saído sem avisar e como o cômodo onde Mauro ficava não era próximo, as pessoas não perceberam o que estava acontecendo.

Todos falaram que a casa, que é alugada de um familiar, apresentava sérios problemas de fiação, sempre dando curto, principalmente durante as últimas chuvas.

O delegado da Polícia Civil, Vinicius Zamó, compareceu ao local e previamente disse que o curto pode realmente ter sido a causa do incêndio. A Polícia Militar também esteve presente, dando suporte a toda ação.

Os parentes não souberam determinar a idade de Mauro, mas era um pouco mais de 40 anos. Eles contaram que quando ele era criança, levou o coice de um cavalo e desde então ficou com acentuados problemas de saúde, e fazia uso de remédios fortes. Ele poderia estar dormindo no momento em que o fogo começou.

Fonte: jornaldosudoeste


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