segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Loja é invadida por carro em Franca



Após uma loja de eletrônicos ser alvo da “gangue da marcha ré” na semana passada, outro estabelecimento foi visitado em situação semelhante, na manhã deste domingo.
Por volta das 6 horas, a Studio Cell, na rua General Osório, no Centro, teve o blindex e porta destruídos por um carro. Após a ação o bandido desceu e durante quase três minutos arrumou os objetos na blusa e levou embora. Segundo os donos do comércio, foram 20 celulares e tablets levados.
A fachada da Studio Cell ficou destruída. O valor do prejuízo ainda não foi contabilizado.

domingo, 30 de agosto de 2015

Justiça manda indenizar mulher agredida por segurança em forró


Justiça manda indenizar mulher agredida por segurança em forró
O advogado Lázaro Divino da Rocha defende Beatriz no processo e comemorou a decisão do TJ
Era um fim de semana do mês de novembro de 2008. A lavradora Beatriz Maria dos Santos, 47, saiu de casa com a intenção de se divertir em um forró que estava acontecendo numa casa de eventos da rua Distrito Federal, Vila Aparecida. Entre um arrasta pé e outro, só alegria. A noite prometia deixar boas recordações, mas um esquecimento banal transformou a diversão em dor de cabeça, ou melhor, dor no braço.
Quando saiu do evento à procura de um táxi para ir embora, a mulher percebeu que havia 




deixado sua jaqueta no guarda-volumes do salão. Ao voltar no forró e pedir para entrar, disse que foi impedida por um segurança. Beatriz insistiu e teria sido agredida e jogada no chão. Com a queda, fraturou o braço esquerdo.
Após ser medicada e realizar o exame de corpo de delito, que demonstrou a lesão de natureza grave, ela procurou um advogado e moveu processo por danos morais contra o responsável pelo forró. O promotor do evento, por sua vez, negou que houve agressão pelo segurança da casa noturna. Na versão dele, as lesões sofridas pela mulher decorreram de queda acidental após ela ter bebido e discutido com seu ex-
companheiro. Alegou ainda que não tinha culpa, pois o fato teria ocorrido fora do salão. 
As justificativas não convenceram a Justiça, que condenou a casa noturna a pagar indenização no valor de R$ 10 mil à mulher que teria sido agredida pelo segurança. O promotor recorreu. O Tribunal de Justiça acaba de publicar acórdão sobre o caso. Por votação unânime, os desembargadores da 14ª Câmara Extraordinária de Direito Privado negaram provimento ao recurso e mantiveram a condenação por entenderem que as provas não deixam dúvidas sobre as agressões sofridas pela vítima. “Basta a leitura dos documentos para se concluir que, por conta do evento, a apelada sofreu fraturas no braço esquerdo por arremesso de preposto dos réus, não se olvidando que todo o ocorrido aconteceu em público, o que por si só já a coloca em uma situação de evidente constrangimento e humilhação”, escreveu o relator do recurso, o desembargador Fábio Henrique Podestá.
O advogado Lázaro Divino da Rocha, que defendeu Beatriz no processo, comemorou a decisão do Tribunal de Justiça. “A vítima é uma pessoa muito simples, que trabalhava como servente de pedreiro e lavradora. As provas não deixam dúvidas de que foi agredida. Agora, vamos esperar o processo voltar para Franca e brigar para tentar receber a indenização”. O defensor acredita que o valor final, acrescido de juros e correção monetária desde o arbitramento, deverá ser em torno de R$ 15 mil.
O forró não é mais realizado no mesmo salão. O responsável não foi localizado para comentar a decisão do Tribunal de Justiça. Beatriz, segundo o advogado, não reside mais em Franca.

Fonte: gcn.net.br

sábado, 29 de agosto de 2015

Filha consegue realizar sonho de ser levada ao altar pelo pai antes dele morrer de câncer

Filha consegue realizar sonho de ser levada ao altar pelo pai antes dele morrer de câncer
Nilton morreu no último dia 21 de agosto, pouco mais de um mês antes do casamento da filha
Os noivos Danilo Gomes e Michele Taveira estão de casamento marcado para o próximo dia 9 de outubro e, como muitos casais, decidiram realizar um ensaio fotográfico antes do grande dia, conhecido como pre-wedding. Eles ainda não sabiam que viveriam um dos dias mais marcantes de suas vidas, eternizado em fotos emocionantes.



O pai de Michele, Nilton Sérgio Taveira, foi diagnosticado com câncer em abril de 2014, e começou seu tratamento em outubro do mesmo ano. A agressiva doença já estava em estado avançado e os médicos disseram que ele tinha pouco tempo de vida. A data do casamento foi marcada pelos noivos cheios de dúvidas, já que desejavam muito a participação dele na cerimônia, mas tinham medo que não houvesse tempo. Eles confessaram seu temor ao fotógrafo Everton Calefe, que teve uma ideia.
Inspirado pela história de um pai americano que, com câncer terminal, decidiu organizar um “casamento falso” para poder levar sua filha de 11 anos até o altar onde foram pronunciados pai e filha, e ele esteve presente naquele momento importante que ficou registrado para o futuro da menina, Calefe propôs ao casal que fizessem o mesmo em seu ensaio pre-wedding, incluindo seus pais nas fotos. A ideia foi aceita na hora.
O ensaio foi feito no sítio da avó da noiva no dia 7 de junho, onde Nilton, apesar de debilitado, aguardava animado o ensaio que lhe disseram ser a última moda em casamentos – ele sabia da gravidade da doença, mas apenas Michele e uma tia sabiam que o tratamento era paliativo.
A mini “cerimônia” foi feita debaixo de uma árvore que o próprio Nilton havia plantado há anos. Michele usou o vestido de noiva de sua sogra, que ficou guardado por 30 anos, e pode realizar o sonho ser levada ao “altar” por seu pai. As fotos mostram Nilton sorrindo ao entregar a filha a Danilo, em um registro delicado de cumplicidade e o mais sincero amor entre pai e filha.
Imagem das Ilhas
Imagem das IlhasImagem das Ilhas

Imagem das Ilhas

Imagem das IlhasImagem das IlhasImagem das Ilhas
O fotógrafo que registrou o momento disse que se emocionou durante o ensaio, cuja história homenageou com uma postagem em seu blog. “A história é linda e fui abençoado em registrar esse momento”, disse Everton. “Foi um momento emocionante e único no qual descobri realmente o por que vim a este mundo”.
Nilton morreu no último dia 21 de agosto, pouco mais de um mês antes do casamento da filha. As fotos ficarão como homenagem e lembrança do homem que lutou bravamente contra o câncer e pôde levar sua filha vestida de noiva ao altar, ainda que um pouco antes da cerimônia oficial. A pedido dele, um tio entrará com Michele na igreja. “Foi muito emocionante, meu pai estava abençoando meu casamento”, disse a noiva em entrevista.
Para ela a cerimônia será agridoce com a ausência do pai, mas sempre poderá olhar as fotos do ensaio e saber que, de alguma forma, ele esteve presente. “Foi um dia muito especial que vai ficar marcado para sempre”. 
Fonte: gcn.net.br

sexta-feira, 28 de agosto de 2015


REDUÇÃO DO REPASSE DA ACEC É ABORDADO PELOS VEREADORES

Por: Herick Rodrigues
A medida da Prefeitura de Cássia em reduzir em 50% o repasse a Associação de Cultura e Educação de Cássia foi bastante pautado pela Câmara de Cássia durante a sessão legislativa. Durante o pronunciamento dos vereadores, os legisladores cassienses destacaram a importância da ACEC na gerência do transporte dos alunos universitários da cidade de Cássia para as faculdades de Franca, Passos e outras instituições da região.
No início do mês de agosto, a Prefeitura de Cássia anunciou o corte de 50% no repasse feito pela entidade à ACEC. A prefeitura repassava R$ 20 mil (vinte mil reais) e com a redução, será repassado o valor de R$ 10 mil (dez mil reais). A alteração no valor, para os estudantes que utilizam o transporte, organizado pela ACEC sentiram a diminuição de forma negativa. Hoje, os alunos pagam pelo transporte, o valor de R$ 177 (cento e setenta e sete reais). Com a diminuição dos repasses, esse valor sofrerá reajustes.
Todos os vereadores da Câmara de Cássia ressaltaram o apoio a ACEC e o estudo de medidas para que tanto a entidade quanto os alunos não sejam prejudicados.
Segundo informações da Prefeitura de Cássia, a diminuição do repasse da ACEC foi necessária, devido à crise financeira enfrentada no atual momento.


O vereador Claudinei Pereira da Costa(PSC),solicitou através de indicação,que o chefe do executivo,senhor Rêmulo Carvalho Pinto(PP) que a prefeitura volte a conceder subvenção para a Associação Cassiense de Educação e Cultura(ACEC).

O vereador entende que as prefeituras estão passando por momentos difíceis, más acredita que há outros meios para fazer cortes em vez de diminuição do repasse da referida entidade.


Doméstica morre depois de ser atendida por falso médico em Franca-SP



Doméstica morre depois de ser atendida por falso médico

Viviane Trindade mostra a foto da mãe, Maria Aparecida da Silva, morta após passar por falso médico
A empregada doméstica Maria Aparecida da Silva, de 57 anos, morreu na manhã do dia 19 de agosto do ano passado. Hipertensa, na noite anterior, ela havia procurado atendimento médico no Pronto-socorro “Álvaro Azzuz”. Estava com dificuldades para falar e respirar. Sentia fortes dores no peito e na coluna. Foi atendida por um falso médico. 
Pablo do Nascimento Mussolin, que atuava no PS, contratado pelo ICV (Instituto Ciências da Vida), usando o nome e o registro de um médico verdadeiro, nem a tocou. Não solicitou exames. 

Mal ouviu as queixas de Maria. Receitou morfina, Rivotril e Profenid e a liberou. Maria resistiu até que o dia amanhecesse. Mas, às 6h40, quando ia para a farmácia em busca de ajuda, sofreu uma parada cardíaca. A doméstica morreu a caminho do PS.
A morte de Maria Aparecida foi a terceira envolvendo falsários. Ela morreu um dia depois do menino Miguel Schentl, de 1 ano, que foi atendido por um falso médico que se passava por Danilo Bringel Landim também no Pronto-socorro. O menino faleceu em 18 de agosto, vítima de meningite. A terceira morte suspeita foi a da aposentada Iara Brandieri Batista, de 82 anos, também atendida por Pablo.
O Comércio teve acesso à sindicância aberta pelo Cremesp (Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo) para apurar possíveis erros médicos no atendimento feito à Maria Aparecida. Entre os documentos, está um ofício da presidente da Comissão de Ética Médica da Prefeitura Municipal, em que é apontada a falta de exames. “Consideramos que o caso não foi completamente investigado. Não pediram enzimas, não repetiram o eletrocardiograma, não descreveram exames abdominais.”
A filha de Maria, Viviane Orlinda da Silva Trindade, de 34 anos, confirma. “Acompanhei minha mãe nas duas vezes em que ela passou pelo médico. O segundo, esse Pablo, nem tocou nela. Ela não estava nem conseguindo falar direito e ele fez pouco caso. Depois só deu uma injeção e um remédio e mandou ela para casa.”
Viviane diz que a mãe, depois de medicada, dormiu, mas acordou por volta das 6 horas ainda com muitas dores. “Como ele (Pablo) tinha dado uma receita para tomar a injeção, fomos para a farmácia. Mas, no meio do caminho, ela passou mal e desmaiou. Chamaram o resgate, mas disseram que ela chegou morta ao pronto-socorro.”
Segundo depoimentos durante a sindicância, Pablo teria receitado para Maria morfina (analgésico), Rivotril (poderoso tranquilizante) e Profenid (anti-inflamatório).
Viviane diz que, quando viu as imagens de Pablo na televisão, teve a impressão de conhecê-lo. “Mas na hora nem me liguei que era ele o médico que tinha atendido minha mãe. Depois que fui ver.”
Ela ainda disse que se sente revoltada. “A gente fica indignada, com uma dor no peito que não tem explicação. Minha mãe podia estar viva. Ela nem viu minha filha caçula nascer.”
Viviane disse que ainda não foi informada da conclusão da sindicância, mas que espera uma resposta. “Eu quero justiça. Quero saber o que de fato aconteceu com a minha mãe e, se alguém errou, vai ter responder por isso.”

Fonte:gcn.net.br

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Caminhão tomba no bairro São Joaquim




Um caminhão carregado de carne tombou na manhã desta quarta-feira, 26, na rua Antônio Modanese, no bairro São Joaquim, zona oeste de Franca.
Segundo o encarregado José Davi Da Versi, o motorista fazia sentido bairro São Joaquim Vila Resende, acabou perdendo o controle para não atropelar um motoqueiro que seguia sentido inverso.
O motorista estava acompanhado de um ajudantes e os dois não se feriram.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Irmão mata irmão a tiros em casa e fere gravemente cunhada



Evaldo Henrique Alves foi morto a tiros pelo irmão; a noiva Janieli acabou atingida por disparos

Um caso de extrema violência entre irmãos foi registrado na cidade de Igarapava, na região de Franca. Um irmão acabou matando o outro a tiros e ainda feriu gravemente a cunhada, com outros disparos. A ocorrência aconteceu na noite desta terça-feira, 25, na avenida Capitão Anselmo de Barcelos, na Vila Gomes.
Segundo registro, o comerciante Elizeu Francisco Alves Júnior, 32 anos, invadiu a casa do irmão, Evaldo Henrique Alves, 27 anos, e atirou diversas vezes. A noiva de Evaldo, Janieli Cristina de Oliveira, 27 anos, também foi atingida e ainda esfaqueada pelo autor. Os dois irmãos teriam tido problemas no cancelamento de uma sociedade em uma academia na cidade. O caso ficou conhecido pelas brigas constantes em Igarapava.
A Polícia Militar foi acionada pelo 190 por Janieli, que ligou desesperada em busca de ajuda. Quando os PMs Antônio Carlos e Rodrigo Nascimento chegaram ao local, tiveram que pular o muro da casa e se depararam com a moça e Evaldo jogados no chão da sala. Janieli foi socorrida e o rapaz já estava morto.
Em conversa com os policiais, Janieli afirmou que Elizeu teria entrado, atirado e fugido. Mas os PMs se dirigiram até a casa do suspeito, que fica ao lado da residência do irmão e o encontraram, de tênis e ainda sem roupas. No interior do imóvel foram localizados diversos produtos usados no tráfico de drogas e três celulares na cama. Elizeu recebeu voz de prisão e foi levado à Delegacia da cidade.
Elizeu Francisco Alves Júnior acabou preso por homicídio qualificado e tentativa de homicídio.

Fonte: gcn.net.br
 

Carro pega fogo na rodovia Cândido Portinari



Um Fusca ficou completamente destruído pelo fogo em um incêndio na rodovia Cândido Portinari, na noite desta terça-feira, 25. Motoristas que passavam pelo local tentaram auxiliar para conter as chamas, mas já era tarde.
O incidente aconteceu no KM 365, nas proximidades do pedágio do Rio Sapucaí.
Apesar da destruição total do carro, ninguém se feriu.

Imagens enviadas por Fernando Attie e Gustavo Aran pelo WhatsApp GCN (16) 99122 0761.

Câmeras de Segurança flagram bandidos em loja de informática




A madrugada de segunda-feira, 24, foi marcada pela ação de marginais na avenida Alonso y Alonso em Franca-SP. Segundo a Polícia Militar, marginais invadiram uma loja de materiais de informática e equipamentos eletrônicos, na altura do cruzamento com a avenida Champagnat. A forma da ação chamou a atenção dos proprietários e da polícia. Um carro vermelho, de marcha ré, invadiu a loja e quebrou a porta e o blindex.
Dentro de estabelecimento, os bandidos levaram uma TV de 48 polegadas e pelo menos cinco aparelhos de som. O caso foi registado na Polícia Militar.
Imagens de câmera de segurança da loja devem ajudar nas investigações.

Fonte:gcn.net.br

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Claraval cria lei para retirar veículos abandonados nas vias públicas



veículos abandonados serão retirados das ruas da cidade. / Foto: Divulgação
veículos abandonados serão retirados das ruas da cidade. / Foto: Divulgação
Um projeto elaborado pelo prefeito Juliano Diogo Pereira (PSD) e aprovado pela Câmara de Vereadores irá fiscalizar e proibir a permanência de veículos abandonados nas vias públicas da cidade de Claraval.

O projeto foi enviado pela Câmara Municipal do município, onde foi discutido, melhorado e aprovado. Os vereadores apresentaram uma emenda legislativa, aumentando o prazo para o início da aplicação da nova lei e também, com relação à divulgação dessa lei para maior abrangência em todo o município.

Com a aprovação da matéria, os veículos considerados “sucata ou abandonados”, que não apresentem condições de trafegar, serão retirados das ruas da cidade. A Prefeitura, por meio de uma equipe de fiscalização, irá notificar o proprietário do veículo. Isso deverá acontecer com a coleta de informações de vizinhos e nas proximidades de onde os veículos estiverem abandonados. Ainda segundo a nova lei, os proprietários terão o prazo de 30 dias, após a notificação, para a retirada do veículo. Caso isso não aconteça, a prefeitura fará a retirada do veículo, ficando no poder de vender o veículo para o custeio das despesas da locomoção.

Segundo o prefeito Juliano Diogo Pereira, a medida visa a melhora no fluxo do trânsito na cidade, já que algumas ruas são estreitas e suportam apenas dois veículos. “Nesses locais, onde existem carros abandonados, o trânsito fica bem difícil”. Ainda segundo o prefeito, a prefeitura ficará a cargo de toda a divulgação e orientação aos proprietários desses veículos.

“Os vereadores aprovaram uma emenda em que a lei entrasse em vigor após 60 dias de sua homologação. Dentro desse prazo, iremos intensificar a divulgação e orientação aos proprietários desses veículos, para que não haja mal entendido”, completou.

A lei foi sancionada no início de agosto e deve entrar em vigor em setembro de 2015.

Fonte:clicfolha

domingo, 23 de agosto de 2015

A sem terra que virou médica: ‘Amo fazer parto, trazer a vida’


















Moradora do assentamento na Fazenda Boa Sorte, em Restinga, vence dificuldades e se forma em medicina, em Cuba

Quando tinha dois anos e meio, Rúbia já conhecia todas as letras do alfabeto e aprendeu a escrever. Formava palavras com o macarrão de letrinhas que sua mãe, Rosana, havia colocado na sopa. Aos quatro, havia aprendido a ler.
Ainda criança, adorava brincar com plantas, como se estivesse fazendo 
chás e remédios. Sonhava ser médica desde pequena. Deitava uma prima no chão e brincava de examinar. Naquela época, escolheu o nome de doutora que gostaria de usar: Rúbia Toniato. 
 
Mas, a realidade financeira da família era muito diferente dos sonhos que ela alimentava. Quando tinha 12 anos, seu pai, Pedro, decidiu morar no assentamento dos sem terra, na Fazenda Boa Sorte, em Restinga. Ela ia todos os dias para a roça, mas voltava para Franca à noite. “Eles não deixavam eu dormir lá. No começo, a barraca era coberta de lona e tinha muitos ratos. Era perigoso”.
 
Um ano depois, Rúbia começou a vender produtos da Avon e logo conseguiu o primeiro emprego fixo. Na adolescência, matriculava-se em todos os cursos gratuitos que apareciam. Foi assim que aprendeu espanhol e noções de alemão, na Unesp. Autodidata, tinha facilidade para fixar informações e aprendeu muita coisa sozinha. Sempre estudou em escolas públicas. Depois, cursou biomedicina na Unifran.
 
Em 2009, apareceu a luz no fim do túnel. Após dois anos de tentativas, conseguiu uma bolsa de estudos, concedida pelo governo cubano a movimentos sociais, como o MLST que ela integra. A vaga foi para a Elam (Escola Latino-Americana de Medicina), em Cuba, na qual estudam estrangeiros de 113 países. Apenas os que obtêm notas consideradas altas, em uma espécie de vestibular e ao longo do ensino secundário, são aceitos. 
 
Fez um empréstimo e viajou sozinha. Morou em alojamento, dividiu quarto com sete mulheres, passou fome. Não tinha televisão e muito menos internet. Recebia uma ajuda de custo do governo cubano em torno de R$ 10 por mês. Conseguia se manter com a ajuda que os pais enviavam. No começo, eram R$ 70, R$ 80. “O dinheiro, além de curto, chegava reduzido pela metade por causa das taxas cobradas. Nos últimos meses, meus pais conseguiam me enviar um pouco mais e eu recebia entre R$ 200 e R$ 300 por mês”. Na primeira vez que voltou ao Brasil, a família teve que vender uma moto que ela havia financiado para pagar a viagem. Apesar das dificuldades, conciliou o estudos e conseguiu, até, aprender inglês em Cuba.
 
No último dia 13 de julho, após seis anos e meio de estudos na ilha de Fidel, o sonho da menina se concretizou e ela se formou em medicina, aos 30 anos. Na prova final para avaliar os conhecimentos, obteve 98 pontos dos 100 possíveis. Era o passaporte para receber o número de médico e o diploma. Finalmente, ela pôde escrever Rúbia Toniato na sua placa de identificação, como imaginava quando criança. Orgulhosos, os pais e o irmão de 15 anos viajaram para assistirem à formatura. A viagem só foi possível porque o “seu” Pedro conseguiu vender uma produção de milho, que ainda não havia colhido, para um sobrinho. Conheça um pouco da história da sem terra que virou médica.
 
Como surgiu a oportunidade de você estudar medicina em Cuba?
Fazer medicina sempre foi o sonho de minha vida. Nunca tive a possibilidade de cursar antes porque o dinheiro não dava. Comecei a trabalhar muito cedo e sempre procurei estudar e aproveitar as oportunidades que surgiam. Em 2007, uns amigos me falaram sobre a possibilidade de obter uma bolsa para estudar em Cuba. Eles foram, mas eu não consegui. Foi a luz para um caminho. Comecei a correr atrás e me esforcei muito. Em 2009, me deram a oportunidade de fazer um entrevista na embaixada de Cuba em Brasília, onde fiz provas e fui aprovada.
Consegui a vaga com tudo grátis, a faculdade, moradia e alimentação. Pedi dinheiro emprestado, paguei a passagem e fui com a cara e a coragem. Não sabia onde ia parar, onde ia dormir o que iria comer, mas fui, enfrentei e valeu à pena.
 
Quem bancava sua manutenção lá?
O suporte financeiro quem me deu, foi minha família. O governo de Cuba ajudava com cem pesos em moeda nacional mensais, que equivaleria hoje a R$ 10. Era com este dinheiro que muita gente lá sobrevivia. Eu tinha a ajuda dos meus pais. Todo o dinheiro que conseguiam na roça, me mandavam. Tinha que racionar e escolher o que iria comer. 
 
Como foi sair de uma fazenda em Restinga, deixar a família e ir morar sozinha em Cuba?
Os primeiros dias foram muito difíceis. Pensei em vir embora nadando. Eu já sabia a história de Cuba, era um país que eu tinha vontade de conhecer. É um pais bonito, mas muito carente. Por mais que a gente passe dificuldade no Brasil, quando saímos é ainda mais difícil. Foi um impacto forte. A gente pensa em desistir, em voltar. Sentia falta da família, dos amigos. Deixei uma vida para trás e comecei tudo de novo. Aos poucos, fui me adaptando. Superação é a palavra.
 
Onde morava?
Nos dois primeiros anos, fiquei no alojamento da faculdade. No meu andar, eram 121 mulheres de todos as partes da América Latina. Eram só três banheiros. Os quartos tinham as paredes baixas, como se fossem baias, e dava para ver de um quarto para o outro. Eu dividia o espaço com outras sete meninas e eu era a única brasileira. Era uma espécie de internato. A gente só podia sair no fim de semana. Às vezes, tinha dinheiro, mas não podia comprar porque não dava para sair. Passamos fome, sede e frio. A água é horrível. A partir do terceiro ano, consegui alugar uma casa, embora isso não fosse permitido, e as coisas foram melhorando aos poucos. Foi um risco, pois se fosse pêga pela imigração, poderia ser deportada.
 
Como foi chegar em um país que sofre embargo econômico?
Lá, a gente aprende a economizar tudo. Não jogamos nada fora. Até o potinho do sorvete que a gente toma, guardamos porque vai servir depois. Aprendemos a dar valor a tudo, ao que tem e ao que não tem. Acessar a internet ou ligar a televisão são coisas banais em nosso país, mas lá eu fiquei o tempo todo sem. Lá, a comunicação é muito difícil e cara. A única coisa que eu tinha era meu computador. Para passar as horas, eu pegava algum pen drive com arquivos, filmes com amigos, algumas músicas ou livros. 
 
Como eram as aulas? 
Em Cuba os estudantes aprendem com o paciente, na prática. Quando começamos em ciências básicas, os dois primeiros anos são com aulas tradicionais, em classe, com professores. Uma vez por semana, a gente ia para o hospital, que é um policlínico, tipo do pronto-socorro “Janjão”, onde tem várias consultas, urgência e emergência. Era como se fosse um estágio. No terceiro ano, já somos médicos, temos nossos pacientes e o GBT, que é a equipe médica. A cada ano, você vai fazendo de acordo com as especialidades. Por exemplo, hoje você está em clínica médica no hospital. Dentro de dois meses, vai fazer na maternidade... Você vai rotando, conhecendo e estudando na prática. O que chegar, você tem que pegar e resolver. Peguei pacientes com sarna, lepra, Aids, vítimas de graves acidentes, fiz partos e até estágio em manicômio. 
 
Como é o teste final a que os estudantes são submetidos?
Trata-se de uma prova estatal prática e escrita que é em nível nacional. Eles aplicam a prova para ver os seus conhecimentos depois de graduado médico. Se você não for aprovado, você não recebe o seu número de médico, o diploma, e tem que fazer uma espécie de dependência. Felizmente, de cem pontos possíveis, consegui fazer 98. Foi a maior pontuação do tribunal que me avaliou.
 
O que falta para você começar a clinicar no Brasil?
Esse é o mais difícil. A gente sai de lá médico e chega aqui no Brasil desempregado. Todo mundo que se forma no exterior, precisa fazer o Revalida. A prova é feita todos os anos, são exames teóricos e práticos. Só após a aprovação, é que eles dão o CRM para a gente. A data da prova deste ano ainda não foi marcada. Outra opção que tenho é entrar para o programa Mais Médico do governo federal, que dá três anos para se obter o Revalida, mas temos que esperar surgir vagas. É um processo lento que deixa a gente para baixo, mas tenho fé que logo vou poder trabalhar. Não consigo ficar parada.
 
O fato de você ter se formado fora e voltar no mesmo momento em que médicos falsos foram descobertos trabalhando em Franca, a prejudica?
É uma situação chata, que atrapalha, sim, mas as pessoas precisam saber diferenciar. Sou uma médica verdadeira, estudei em uma escola muito conceituada e me formei, tenho diploma. A medicina em Cuba é respeitadíssima. O que aconteceu em Franca foi uma falta de respeito, coisa de pessoa sem consciência. Os pacientes deixam suas vidas nas mãos do médico, te colocam a confiança máxima, que é a própria vida. Brincar com isso, é inaceitável. Precisa haver uma punição muito forte. Em Cuba, nunca ouvi falar de médico falso atendendo pacientes. Cheguei aqui e fiquei assombrada.
 
Quando criança, você sonhava ser médica. Agora que se formou, qual é o seu sonho na medicina?
Quero trabalhar com o povo, fui formada para isto. Cuba forma a gente para trabalhar com a população carente, que não tem acesso aos médicos, que não pode pagar. A única maneira deles agradecerem é com a sinceridade do sorriso. Como ficam felizes com o atendimento! Eu quero trabalhar com isto. No momento, não penso em ter um consultório, quero me especializar em gineco-obstetrícia, que é a área que mais gosto. Amo fazer parto, trazer a vida. Acho isto muito bonito. Agora, o que eu quero mesmo é trabalhar como eu trabalhava em Cuba, com a população que confia as vidas nas minhas mãos. Quero retribuir essa confiança que eles me darão em forma de muito respeito e de um atendimento excelente.
 
O que significa para uma pessoa que passou dez anos em um assentamento de sem terra, lembrado por muitas pessoas apenas pelas ocorrências criminais, voltar como médica?
No começo, muita gente dizia que meu pai era louco de trazer a gente para a fazenda Boa Sorte. Muitas vezes, tínhamos que dormir na cidade e ele ia sozinho para fazenda porque a moradia aqui era uma barraca coberta por plástico e onde entravam muitos bichos. A gente não tinha carro. Foi foi muito difícil. Em todos os lugares, há pessoas boas e ruins. Muitas, infelizmente, acabam se envolvendo com a criminalidade, mas não é uma regra. Aqui, tem muita gente boa, que veio para cá para seguir em frente e conseguir evoluir. Minha família mesmo não tinha nada e o movimento deu muita coisa pra gente. Através do movimento é que eu fui estudar em Cuba. As pessoas precisam abrir a mente, não tirar falsas impressões e não avaliar o próximo por pré-conceitos. O assentamento não produz apenas produtos agrícolas. Ajudou a produzir grandes profissionais também.

Fonte:gcn.net.br

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Aos 4 anos, garota procura por doador de medula óssea

Aos 4 anos, garota procura por doador de medula óssea
Lígia Damas Estevão com a foto da filha Manuelly Cintra, em meio aos brinquedos da menina
Manuelly Damas Estevão Cintra tem apenas 4 anos de idade e já trava uma dura batalha pela vida. Internada na Santa Casa de Franca desde o último dia 17, ela passa por quimioterapia contra uma Leucemia Linfoide Aguda (LLA) e aguarda um doador de medula óssea compatível. O apelo da família é para que o maior número de pessoas possível se encaminhe até o Hemocentro e ajude a aumentar as chances de Manuelly encontrar um doador.
 
“O doutor nos disse que ela precisa do transplante e o meu pedido é para que as pessoas se cadastrem no Redome (Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea do Brasil)”, disse a mãe de Manuelly, Lígia Damas Estevão. 
 
A história da doença de “Manu” começa em fevereiro do ano passado. De acordo com a mãe, a menina não apresentou nenhum sintoma grave, naquela época, mas uma preocupação materna teria levado ambas ao Pronto-Socorro da Unimed, no dia 21 daquele mês. “Notei a minha filha muito pálida. Ela tomou um toddynho, que não fez muito bem, e vomitou. Por ela já estar pálida, resolvi levar até o hospital. Lá, fizeram exames e verificaram 24% de blastos no sangue.” 
 
Após o diagnóstico de LLA, no dia 22, a pequena foi encaminhada ao Hospital do Câncer, onde iniciou seu tratamento dois dias depois. A terapia deveria durar cerca de dois anos, mas, durante exames de rotina realizados neste mês, foi constatado o retorno da doença - até então em remissão -, o que levou Manuelly de volta ao hospital. 
 
“É muito difícil, mas tento explicar para ela sua situação de uma maneira menos agressiva, em forma de brincadeira. Digo que ela tem um bichinho no corpo e que é preciso tomar remedinho para ele morrer. Eu acredito que, na cabeça dela, ela entenda que essa é uma situação que todo mundo tem que passar”, contou Lydia. 
 
Mesmo com o apoio da mãe, a agressividade do tratamento tem feito os dias de Manu menos alegres. “Quando ela toma as picadas (injeções), chega a falar que não me ama mais, porque só eu judio dela”, disse Lígia, emocionada. “Outras vezes, diz que eu é que não a amo. Mas eu chego mais perto e falo: ‘Eu estou fazendo isso porque a mamãe te ama muito’. Aí, ela sorri e diz que me ama, sim.” 
 
Para amenizar a tensão, um dos programas que mais animam Manuelly é ver os clipes de seu artista preferido: Lucas Lucco. Na tarde ontem, por exemplo, a indisposição foi curada após assistir, por cerca de 15 vezes, o clipe de Mozão, um dos maiores hits do artista. “Ficou falando o tempo todo que gosta muito dele e me pedindo para vê-lo.” Manuelly completará seus 5 anos no dia 10 de outubro e sonha conhecer o seu ídolo.
 
Para ser um doador
Para se cadastrar como doador de medula óssea é preciso ter entre 18 e 54 anos completos, não possuir antecedentes de câncer e doenças infecciosas, além de estar em bom estado de saúde. 
 
No momento do cadastro, é necessário apresentar o documento de identificação e, se possuir, o Cartão do SUS. No processo, será feita uma coleta de 5 ml de sangue e as informações cadastrais serão incluídas no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea do Brasil. O doador poderá ajudar a qualquer pessoa do País, caso seja compatível, sendo acionado através do Redome. 
 
“Uma das preocupações é com o ‘cadastro responsável’. Esclareço que há grande probabilidade de candidatos que doam no calor da comoção dizerem não à doação quando são compatíveis e contatados para salvar a vida de um outro paciente, dos quase 1,5 mil que estão cadastrados no Rereme (Registro Nacional de Receptores de Medula Óssea), na busca ativa por um doador compatível”, disse Héber Cintra, responsável pela captação de doadores do Hemocentro. 
 
“Ao receber a notícia de um doador compatível e depois a desistência do mesmo, os danos psicológicos e emocionais causados (ao receptor) pela decepção de perder, talvez a única oportunidade, de resgatar a saúde são sérios”, ressaltou. 
 
Informações são obtidas pelo telefone (16) 3402-5000.

Fonte: gcn.net.br

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

        
Reinaldo Toledo se destaca entre o violão 

viola e exalta nome de Franca


 Por:Fernanda Ribeiro( revista-enfoque-franca) Fotos: Ricardo Fernandes


A música está por toda a parte no dia a dia de Reinaldo Toledo. E não é de hoje que as melodias, sons, terras e ritmos fazem parte de sua vida. "Lembro-me de que desde criança minha mãe Paulina Toledo fazia os trabalhos de casa cantando o tempo todo, ouvindo músicas de Roberto Carlos, Billy Vaughn e orquestra, programações de rádios locais. Eu ficava ali ouvindo tudo,cantando junto com ela. Nessa época, minha influência foi totalmente de minha mãe e das músicas que ela ouvia", conta. Foi o primeiro passos para que aos oito anos, ele ganhasse do pai Gilberto Toledo, um violão, ensinando ao filho os primeiros toques. “Além do meu pai, tive outra pessoa importante também na minha iniciação ao violão, meu tio Vicente, que também me ensinava”.
Com esse "empurrão", aos nove anos, Reinaldo foi 
matriculado no Centro Musical Heitor Combat, em Cássia (MG), e lá passou a cantar no Coral Pequenos Cantores de Cássia, onde também teve aulas de canto, solfejo e leitura musical. Depois, aos 10 anos, ele começou a tocar instrumento de percussão, “pratos”, na Banda Maestro Godofredo de Barros e,conforme foi crescendo e se aprofundando nos estudos, aprendeu a tocar desde requinta, sax-tenor a fagote. “Fui estudante nesta escola até os 20 anos de Idade”, diz.

O reconhecimento

Ávido por aprender teoria e prática e evoluir na área musical, Reinaldo deu início à sua vida profissional aos 13 anos, tocando violão, guitarra elétrica e viola caipira com duplas sertanejas, bandas de baile e de rock. Mas foi aos 19 anos que ele deu um importante passo em sua carreira, ao passar no vestibular e ingressar no curso de Música da Universidade Federal de Uberlândia, continuando a desenvolver trabalhos de side manem bandas de diversos gêneros musicais. Após concluir a faculdade, ele passou a trabalhar como educador musical no Projeto Guri em Franca, ensinando viola caipira.Hoje, paralelamente a isso, leciona na rede municipal como educador musical.

Além de sua dedicação às aulas, Reinaldo Toledo vem obtendo reconhecimento por seu talento. Em 2013, ele foi premiado como “Melhor Intérprete” no 1º Festival Nacional de Viola de Cruzeiros dos Peixotos, promovido pela Universidade Federal de Uberlândia e SESC/ MG - Uberlândia em parceria com a TV Integração, em homenagem à lendária dupla Pena Branca e Xavantinho, que gravou inúmeros sucessos. Este ano ele foi escolhido para representar Franca na fase regional do Mapa Cultural Paulista, que ocorrerá em outubro, em Ribeirão Preto. “Sinto-me honrado em representar Franca, cidade de grandes músicos. É uma responsabilidade muito grande. O que posso dizer é que darei o meu melhor”, destaca Reinaldo nos últimos anos realizou ainda o sonho de trabalhar com o violeiro Ivan Vilela, de quem é fã. “Foi um trabalho com os alunos do Grupo de Referência do Projeto Guri. Aprendi muito com ele, o que me dá muito orgulho”, afirma.


Projetos e desejos

Reinaldo possui 12 composições – 11 instrumentais de viola caipira e uma de guitarra elétrica. Ele faz planos de gravar as de viola caipira cm CD, assim como de publicar um livro dos 11 Estudos para Viola. Não bastasse isso, ele tem aprovado no Ministério da Cultura, pela Lei Rouanet, o projeto “Violão e Viola: Retocando a História”, que prevê recitais gratuitos nas cidades que fazem parte do Circuito Nascentes das Gerais. “O objetivo é levar a música brasileira instrumental para cidades que não têm acesso a ela por estarem longe dos grandes centros, onde é mais comum esse tipo de música. E não é só a música, mas também o estilo de tocar os instrumentos, que muitas vezes as pessoas do interior desconhecem, porque raramente veem na televisão”, diz.

Para saber mais sobre a trajetória profissional de Reinaldo Toledo e ter acesso a fotos, vídeos, divulgação de recitais, além de materiais didáticos de viola caipira, basta acessar sua Fanpage e seu site: http://reinaldo-toledo.wix.com/reinaldotoledo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

GOLPISTA USA SENHA DE MORADOR EM ITAÚ DE MINAS PARA COMPRAR ON-LINE

Um homem, de 36 anos, compareceu ao Destacamento de Polícia Militar em Itaú de Minas na manhã desta terça-feira (18), solicitando o registro de uma ocorrência a fim de se precaver a respeito de um golpe via internet.
A vítima, que mora no bairro Jardim Campestre, disse que, ao abrir seu e-mail, constatou que um indivíduo não identificado usou sua senha das Lojas Americanas.com e fez uma compra on-line de um celular, no valor de R$ 948,99.
Ainda segundo o solicitante, o indivíduo fez a compra usando sua senha, contudo, o endereço de entrega e o cartão de crédito utilizado para pagamento não são dele. O endereço é da cidade de Teófilo Otoni/MG e o cartão é Visa, final 2335.
A vítima disse também que já enviou um e-mail para a Americanas.com cancelando a compra, bem como tirou cópias da transação.
A PM registrou o B.O. para as providências cabíveis.

Fonte:boanovacj.com.br

Agentes procuram suspeito de furto de aparelho de R$ 20 mi

Agentes procuram suspeito de furto de aparelho de R$ 20 mil
Imagem de câmera de segurança de suspeito de furto que é procurado pelos agentes da DIG de Franca
Agentes da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Franca estão em busca de um indivíduo responsável pelo furto de equipamentos veterinários. O crime ocorreu no último dia 3 de agosto. Um dos aparelhos está avaliado em R$ 20 mil e foi levado de uma Montana que estava no Parque das Acácias.
 
Para prender o suspeito, a Polícia Civil conta com as câmeras de segurança de residências da rua Felisbino de Lima, local onde aconteceu o furto. Nas imagens, é possível 


visualizar o suspeito, que não usou nenhum apetrecho para ocultar o rosto. Pensando haver somente uma câmera, na ocasião, ele se aproxima de uma outra e a arranca do suporte para que o furto não fosse gravado.
 
Com os registros das câmeras, no entanto, os policiais da DIG estão divulgando as imagens para que a vítima, um veterinário de 27 anos, tenha de volta os aparelhos furtados. Segundo o investigador Adércio Lima, que, ao lado de Régis dos Santos e Mauro Pereira, está cuidando da ocorrência, o suspeito ainda danificou a lona que protegia a carroceria da Montana para se apossar dos equipamentos veterinários. “Ainda não sabemos quem é o autor do delito, mas estamos a sua procura para que os itens, de alto valor, sejam recuperados. Estamos investigando e contamos com a ajuda da população e da mídia para chegar ao autor”, disse.
 
Quem tiver alguma informação sobre os aparelhos e o suspeito, deve contatar a DIG ou telefonar para o Disque-Denúncia (197). Não é necessário se identificar. 

Fonte:gcn.net.br

terça-feira, 18 de agosto de 2015


PRODUÇÃO DE BANANAS EM CÁSSIA SERÁ AMPLIADA


A produção de bananas deve crescer nos próximos anos  no município de Cássia, três produtores se unem para cultivar a fruta em uma área de quase 50 hectares que está localizada na estrada rural que dá acesso aos condomínios Praia Bela e Espelho D água há 15 Km da cidade.

A preparação para o plantio já começou,está sendo construído um tanque para armazenar milhares de litros de água que será utilizada na irrigação.
Segundo o bananicultor Sr. Vicente, algumas características do município contribuem para o desenvolvimento da fruticultura: topografia, solos adequados desde que corrigidos e fertilizados e disponibilidade de água para irrigação.



Empregos: Vicente explica que em média, cada três hectares plantados  gera um emprego direto e acredita que no início da colheita poderá empregar mais de 15 pessoas.
O bananicultor comenta que a quantidade de hectares poderá  ser ampliada,outras áreas que estão próximas, já estão sendo pesquisadas para o plantio e se correr tudo bem serão quase 80 hectares de plantação de bananas prata nestas áreas.


Quatro produtores dedicam a bananicultura, já alguns anos em nosso município em uma área de quase 100 hectares.
Além de Cássia já é possível encontrar produtores nos municípios de São João Batista do Glória, Pratápolis e Claraval,más o forte está em Delfinópolis, com mais de 70 produtores que cultivam uma área aproximadamente 2000 hectares. 


O município de Delfinópolis se transformou em referência regional no setor, sendo comum receber visitas de produtores de outros municípios, estudantes de agronomia e técnicos da região e hoje é o quarto maior produtor de bananas do estado,  ficando atrás de Jaíba, Janaúba e Nova Porteirinha, todos do Norte de Minas e que ocupam as três primeiras colocações no ranking mineiro na produção de banana.




  Polícia confirma mais uma falsa médica

Polícia confirma mais uma falsa médica
Cerca de 100 médicos contratados pelo ICV já trabalharam nos PSs de Franca, de acordo com a assessoria da Prefeitura
Mais uma falsa médica atuou no Pronto-socorro “Álvaro Azzuz” em Franca. A confirmação foi dada nessa segunda-feira pela delegada Fernanda Ueda, de Mairinque (SP), que comanda as investigações sobre a ação da quadrilha de falsos médicos no interior de São Paulo. Agora sobe para sete o número de criminosos se passando por 


médico na cidade.
 
Desta vez, o nome usado pela falsária é Cláudia Barbosa de Almeida Medeiros. O Comércio já vinha investigando o caso, mas não conseguiu localizar a verdadeira médica para confirmação. 
Segundo a delegada, Cláudia trabalha como traumatologista na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro São João, em Guarulhos, e, como os demais médicos que tiveram seus nomes usados indevidamente pelos falsários, também nunca esteve em Franca ou trabalhou para o ICV (Instituto Ciências da Vida), responsável pela contratação de médicos para atender nos Prontos-socorros “Álvaro Azzuz” e Infantil.
Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, a falsa Cláudia atuou durante os meses de julho e agosto do ano passado, atendendo a pacientes no “Álvaro Azzuz”. 
Com a confirmação de mais este caso, o número de falsários que agiram na cidade chega a sete. Até ontem, a Prefeitura de Franca havia confirmado a existência de seis casos.
Nessa segunda-feira, a assessoria de imprensa informou que, ao todo, o ICV trouxe para a cidade cerca de 100 médicos. A documentação relativa a todos está sendo analisada por uma auditoria da Secretaria Municipal de Saúde, que não tem prazo para acabar. O contrato com o instituto não será rompido. 
O ICV também foi procurado para comentar mais este caso de falsário. Reforçou mais uma vez que “é vítima” e que está conferindo a documentação de todos os seus contratados.

Depoimentos 
Nessa segunda-feira, também começaram a ser ouvidos pela polícia os médicos que tiveram seus nomes e números de registro no Conselho de Medicina usados pelos falsários que atuaram em Franca.
A primeira a depor foi justamente a médica Cláudia Barbosa de Almeida Medeiros. Os demais serão intimados nos próximos dias. Estão na lista: Pablo Vinícius Galvão, Naas Adonais Carvalho de Assis, Camila Menossi dos Santos, Danilo Bringel Landim, João Bastista Saud Pereira e João Paulo Elias Alves. 
Hoje a CEI (Comissão Especial de Inquérito) aberta pela Câmara para investigar o contrato da Prefeitura com o ICV deve fazer sua primeira reunião
IDENTIDADES FALSAS
Veja os nomes que os sete falsários que atuaram em Franca - já confirmados - usavam para atender pacientes nos prontos-socorros municipais ‘Álvaro Azzuz’ e Infantil
Pablo Vinícius Thomaz Galvão
Nome usado por Pablo Mussolin (foto), que está preso. Em Franca, atuou de julho a outubro de 2014. Era emergencialista contratado pelo ICV para trabalhar no PS. Em agosto, ele teria recebido mais de R$ 80 mil.
Naas Adonais Carvalho de Assis 
Nome usado por Bertino Rumarco da Costa (foto), que também está preso. Em Franca, também teria atuado no Pronto-socorro Municipal “Álvaro Azzuz”, como contratado do ICV, de junho a agosto do ano passado.
Danilo Bringel Landim
Nome usado por um homem ainda não identificado pela polícia para prestar serviços no PS Infantil como pediatra, de julho a outubro de 2014. Ele atendeu ao menino Miguel Schentl, de 1 ano, que morreu vítima de meningite em agosto.
Camila Menossi dos Santos
Nome usado por uma mulher que se passou por pediatra no PS Infantil em setembro do ano passado. Segundo funcionários, ela não sabia sequer escrever o nome correto dos exames. A falsária ainda não foi identificada.
João Batista Saud Pereira 
Nome usado por um homem que se passou por médico emergencialista para atuar no Pronto-socorro Municipal “Álvaro Azzuz”, entre os meses de julho e outubro do ano passado. A polícia ainda tenta identificar o falsário. 
João Paulo Elias Alves
Nome usado por um homem que se passou por médico pediatra para atuar no Pronto-socorro Infantil de Franca, no mês de outubro do ano passado. A Polícia Civil ainda tenta identificar o falsário. 
Cláudia Barbosa de A. Medeiros
Nome usado por uma mulher que atuou como médica  no PS “Álvaro Azzuz”. A falsária ficou em Franca de julho a agosto do ano passado. A polícia ainda investiga sua verdadeira identidade.

Fonte: gcn.net.br