quarta-feira, 4 de maio de 2016

Desastre em rodovia mata policial, sua mulher e pedreiro


Sargento Edgar Naves, 35, e a mulher Vanusa, 34
Três pessoas morreram em um desastre na rodovia Nestor Ferreira, que liga Franca a Restinga, na noite de ontem. A colisão, entre duas motos e envolvimento de um terceiro veículo, matou o sargento da Polícia Militar Edgar Naves, de 35 anos; sua mulher, Vanusa Naves, 34, e o pedreiro Carlos Roberto da Silva, de 48 anos. Os três bateram suas motocicletas frontalmente e um VW Gol ainda atropelou o casal.
A tragédia aconteceu por volta das 18h50, nas proximidades de um convento. Edgar, que aproveitou a folga do expediente em São Paulo para buscar Vanusa no trabalho, em Franca, e fazer compras, voltava para Restinga em uma Honda Bis. Silva, que residia no Jardim Guanabara, seguia pelo sentido oposto em sua Honda CB300. Segundo a Polícia Rodoviária, por motivos a serem esclarecidos, ele estava com os faróis apagados quando tentou ultrapassar o Gol, dirigido por um aposentado de 70 anos. (leia mais no texto ao lado).
Ao perceber que bateriam as motos de frente, conforme o relato de testemunhas à polícia, Edgar e Silva teriam jogado os veículos para o lado direito do acostamento. Mas, para evitar uma queda, voltaram para a pista. Com isso, Vanusa caiu no asfalto. Suas pernas e a motocicleta foram esmagadas pelo Gol. O sargento e o pedreiro acabaram arremessados para o outro lado e ficaram gravemente feridos.
Por conta da batida, rastros de sangue, pedaços das motocicletas e vidros ficaram espalhados pela pista, que precisou ser interditada por mais de uma hora até que as vítimas fossem socorridas.
Testemunhas que passavam pelo local neste momento e o motorista do Gol acionaram os bombeiros. Edgar foi socorrido e morreu antes mesmo de chegar ao Hospital São Joaquim. Vanusa e Silva foram levados até a Santa Casa. O pedreiro sofreu diversas paradas cardiorespiratórias e, por volta de 20h40, a Polícia Rodoviária confirmou que ele havia morrido.
Antes mesmo de chegar ao hospital, Vanusa recebeu atendimento. Dentro da ambulância, os socorristas tentaram, por quase uma hora, estancar o sangue e estabilizá-la. A maior preocupação, segundo a Polícia Militar, era com suas pernas, dilaceradas devido ao atropelamento. Ela foi levada para o centro cirúrgico da Santa Casa, mas já era tarde demais. Às 21 horas, sua morte também foi confirmada pelas autoridades.
Além das polícias Militar e Rodoviária, a Civil e peritos do IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Técnico-Científica estiveram no local da tragédia e fizeram os levantamentos necessários. A identificação do pedreiro só ocorreu porque a polícia encontrou em seu celular o número de um familiar. Ele não portava documentos. Um laudo com as causas detalhadas do acidente será expedido em, no máximo, 30 dias.
Os corpos das vítimas foram removidos ao IML (Instituto Médico Legal) de Franca pela Funerária Tedesco e necropsiados. Até o fechamento desta edição, não havia informações sobre velórios e os sepultamentos. O casal Edgar e Vanusa Naves, que morava em Restinga, deixa uma filha de dez anos. Já o pedreiro, segundo informações de pessoas que trabalhavam com ele e que estiveram no local do acidente, era casado e deixa um filho de 13.
Homenagem
Ao constatar que o sargento Edgar Naves havia morrido, a Polícia Militar de Franca se manifestou. Através de uma rede social, os policiais colocaram um símbolo comuma fita preta em sinal de luto e destacaram o trabalho de Naves na cidade. “Quando soldado e cabo, o sargento prestou seus serviços na 1ª Companhia do 15º Batalhão de Polícia Militar. Atualmente, estava locado em São Paulo”. A tragédia que matou o casal e o pedreiro será investigada pela Polícia Civil nos próximos dias.
Fonte:gcn.net

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