sexta-feira, 6 de maio de 2016

Máquinas somem e duplicação da Ronan Rocha para

Foto de: Dirceu Garcia/Comércio da Franca
Em 6 de abril, governador Geraldo Alckmin até pilotou uma das máquinas que faria a duplicação
Há um mês, no dia 6 de abril, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) esteve na região para lançar as obras de duplicação da rodovia Ronan Rocha, entre Patrocínio Paulista e Itirapuã. Prefeitos, vereadores e políticos de diversas cidades acompanharam o evento. Alckmin, inclusive, colocou o capacete, deu partida no motor e chegou a operar uma retroescavadeira. O início da tão esperada implantação das duas pistas na perigosa via, enfim, se tornava realidade. Só que não.
 
Tão logo o governador foi embora, as máquinas sumiram. Os tratores que cortavam o capim próximo ao acostamento, no dia da solenidade, também desapareceram. Não há nenhum operário trabalhando. Trinta dias depois de Alckmin iniciar as obras e destacar as melhorias que o investimento vai trazer, nada visível foi feito. O único movimento na pista é dos veículos. 
Placas do governo instaladas próximo à entrada de Itirapuã fazem propaganda do investimento e informam que as obras iriam começar no dia 1º de março. O prazo para a entrega é de 12 meses. “Este tipo de situação tem se tornado comum no atual governo. Eles fazem eventos, anunciam o começo de obras e nada. Pelo contrato em vigor, a Autovias já deveria ter começado as obras. Vou aguardar mais alguns dias e, se nada for feito, vou encaminhar ofícios cobrando explicações do governo, da Artesp e da Autovias”, disse Marcos Ferreira (PT), prefeito de Patrocínio Paulista.
 
A duplicação de um trecho de dez quilômetros da Ronan Rocha, entre as cidades de Itirapuã e Patrocínio Paulista, é exigência prevista no atual contrato de concessão da Autovias e deveria ser iniciada quando o VDM (Volume Diário Médio) de tráfego atingisse 5 mil veículos, o que já aconteceu. A implantação das duas pistas, sem a instalação de nova praça de cobrança, é uma contrapartida da concessionária pelo direito que obteve do Estado de explorar o pedágio de Restinga. 
 
As equipes da empresa contratada pela Autovias para a realização das obras já iniciaram os trabalhos de campo. Os profissionais atuam neste momento em serviços de caráter técnico, realizando as medições e os estudos necessários para a abertura das frentes de engenharia.
 
Em nota enviada à redação, a Autovias disse que os trabalhos em curso estão dentro do cronograma estabelecido pela Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) e que a obra será entregue no prazo. A concessionária informa que já dispõe da Licença de Instalação, concedida pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental). “Os trabalhos de desapropriação das áreas necessárias para o empreendimento seguem em estágio avançado.”

Fonte:gcn.net

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