quinta-feira, 12 de maio de 2016

Polícia flagra alunos 'matando aula' em festa com bebida alcoólica em MT


Menores flagrados em festa são estudantes de escolas da capital (Foto: Divulgação/Polícia Civil de MT)
Menores flagrados em festa são estudantes de escolas da capital (Foto: Divulgação/Polícia Civil de MT)

Duas pessoas foram detidas por fornecerem bebida alcoólica e narguilés para 24 adolescentes flagrados em uma casa particular, no Bairro Boa Esperança, em Cuiabá, na quarta-feira (11). Segundo a Polícia Civil, os adolescentes são alunos de cinco escolas públicas e uma escola particular e consumiam bebida alcoólica no período em que deveriam estar nos respectivos estabelecimentos de ensino. Além dos menores e dos dois suspeitos, outros 17 homens adultos estavam no local, segundo a polícia.
Uma das pessoas detidas, de 37 anos, é mãe de uma das adolescentes flagradas no local. A casa usada para a reunião dos menores estava alugada em seu nome e, segundo a polícia, ela era a responsável por recolher o dinheiro dos adolescentes para comprar as bebidas alcoólicas.
De acordo com a investigação das delegacias especializadas do Adolescente (DEA) e de Defesa da Criança e do Adolescente (Deddica), a suspeita cobrava a entrada dos jovens na casa: R$ 10 das meninas e R$ 15 dos meninos.
Polícia apreendeu bebidas alcoólicas no local, além de narguilés (Foto: Divulgação/Polícia Civil de MT)
Polícia apreendeu bebidas alcoólicas no local, além de narguilés (Foto: Divulgação/Polícia Civil de MT)












O flagrante ocorreu após uma denúncia anônima, segundo a polícia. Na casa, os policiais apreenderam caixas de cerveja, destilados e energéticos. Porções de essências, carvão e mangueiras para uso de narguilés, que estavam sob a responsabilidade de um suspeito de 20 anos, também foram recolhidos no local.
Tanto a mãe de um dos menores quanto o suspeito foram autuados pela prática de “vender, fornecer, ministrar ou entregar a criança ou adolescente, sem justa causa, produtos que possam causar dependência física ou psíquica”, artigo estabelecido no Estatuto da Criança e do Adolescente. Eles foram liberados em seguida, por se tratar de um crime com menor potencial ofensivo.  O caso será investigado pela Deddica.
Fonte:g1.globo

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